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Clássicos do Espiritismo
Ano 1 - N° 35 - 16 de Dezembro de 2007

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

Por que creio na
imortalidade da alma

(5a  Parte)

Sir Oliver Lodge

Damos prosseguimento ao estudo do clássico Por que creio na imortalidade da alma, de Sir Oliver Lodge, de acordo com a tradução feita por Francisco Klörs Werneck, publicada pela Federação Espírita do Estado de São Paulo em 1989. 

Questões preliminares  

A. Como é que os Espíritos se apresentam a nós encarnados?

R.: Eles se apresentam mais ou menos como eram neste mundo e, embora progridam, não perdem logo o seu contato com a Terra. Em geral, eles fazem-nos sentir a importância da existência terrena, a responsabilidade dos nossos atos, a manutenção do nosso caráter, o valor do trabalho e da atividade no Além, embora sua compreensão das coisas esteja longe de ser completa, pois seu saber é apenas um pouco maior do que o nosso. (Por que creio na imortalidade da alma, pp. 28 e 29.)

B. Que é preciso para comunicar-nos com os desencarnados?

R.: Para comunicar-nos com os Espíritos, somos obrigados a servir-nos do mecanismo corporal de certas pessoas, a quem chamamos médiuns, que possuem a faculdade necessária para uma comunicação dessa espécie. (Obra citada, p. 30.)

C. Como Lodge resume em poucas palavras a história da Ciência?

R.: A história da Ciência, diz ele, é o quadro de resultados interessantes, mas é também o registro da oposição e da obstrução conservadoras. As teorias dominam o mundo e as hipóteses novas são mal acolhidas. A notícia sobre a circulação do sangue foi acolhida com desdém. Os defensores da verdade têm apanhado sempre a luva da crítica hostil e alguns tiveram de fugir à perseguição, como os anatomistas, que foram obrigados a prosseguir nos seus estudos em segredo. (Obra citada, p. 33.)

Texto para leitura

53. As mensagens mediúnicas são muitas vezes recebidas por pessoas que perderam algum familiar. É assim que elas chegam a pôr-se em relação com os seus caros mortos e a descobrir que a memória, a afeição e o caráter deles persistem sempre. (P. 27)

54. A prova da identidade do comunicante é dada por este e às vezes é tão forte que o ceticismo da pessoa aflita desaparece e o consolo e a esperança lhe voltam ao coração. (P. 28)

55. “Para mim - diz Oliver Lodge - a evidência é virtualmente completa e não tenho mais dúvida alguma sobre a existência e a sobrevivência da personalidade, do mesmo modo que não a tenho sobre a dedução de uma experiência qualquer, comum e normal.” (P. 28)

56. Lodge acrescenta que os comunicantes se apresentam mais ou menos como eram neste mundo. Eles progridem gradualmente, mas não perdem logo o seu contato com a Terra. Em geral, eles fazem-nos sentir a importância da existência terrena, a responsabilidade dos nossos atos, a manutenção do nosso caráter, o valor do trabalho e da atividade no Além, embora sua compreensão das coisas esteja longe de ser completa, pois seu saber é apenas um pouco maior do que o nosso. Não devemos, pois, considerá-los como “oráculos ou fontes de informações infalíveis”. (PP. 28 e 29)

57. Uma das objeções feitas à utilização dos médiuns para o recebimento das mensagens é esta: por que não podemos comunicar-nos diretamente com o Além? Ora, os que possuem faculdades mediúnicas podem fazê-lo, mas os que não as possuem devem recorrer aos meios conhecidos. Aliás, é assim que ocorre com todos os nossos meios de comunicação. Para falar, valemo-nos das vibrações atmosféricas; para ver, utilizamos as vibrações etéricas; para o tato, o nosso próprio corpo físico. (P. 29)

58. Desse modo, para comunicar-nos com os desencarnados, somos obrigados a servir-nos do mecanismo corporal de certas pessoas que possuem a faculdade necessária para uma comunicação de tal espécie. (P. 30)

59. Essa faculdade talvez nos seja misericordiosamente recusada, para que possamos ocupar-nos de nossos afazeres e cumprirmos nossos deveres. Um médium é uma pessoa que sacrifica parte de sua existência para correr em auxílio de seus semelhantes. Devemos, pois, ser-lhes gratos e tornar sua tarefa mais fácil. (P. 30)

60. A idéia de lhes censurar, em alguns casos, o recebimento de uma remuneração modesta, que lhes permita viver devotado ao serviço alheio, é inteiramente absurda. (P. 30) (N.R.: Entende-se tal afirmação quando partida de um experimentador não-espírita, como Oliver Lodge. O espiritista deve, no entanto, seguir a recomendação kardequiana contida no cap. 26, itens 9 e 10, d’ O Evangelho segundo o Espiritismo.)

61. Outrora, a telegrafia sem fio era considerada impossível e hoje é uma banalidade. A existência do éter universal também foi contestada, embora sintamos o seu contato quando nos aquecemos diante do fogo ou ao Sol, e quando transmitimos mensagens por seu intermédio. Lodge declara, porém, estar absolutamente certo de que existe um meio físico para a comunicação telepática, de que o éter do espaço é necessário para esse fim e de que a nossa vida se encontra constantemente associada a essa substância antes que com a matéria. (PP. 30 e 31) (N.R.: Lodge está-se referindo, ao tratar do éter universal, ao fluido cósmico universal. Os físicos modernos falam hoje da existência da espuma quântica, que corresponde ao mesmo conceito. Tudo se resume, como vemos, a uma questão de terminologia.)

62. A história da Ciência é, sem dúvida, o quadro de resultados interessantes, mas é também o registro da oposição e da obstrução conservadoras. As teorias dominam o mundo e as hipóteses novas são mal acolhidas. A notícia sobre a circulação do sangue foi acolhida com desdém. Os defensores da verdade têm apanhado sempre a luva da crítica hostil e alguns tiveram de fugir à perseguição, como os anatomistas, que foram obrigados a prosseguir nos seus estudos em segredo. (P. 33)

63. Nada, pois, de espantar que as investigações de Sir William Crookes sobre os fenômenos psíquicos tenham sido mal recebidas, desprezadas e deixadas completamente fora do domínio científico. O ceticismo foi fundamental nesse episódio, visto que os membros da Royal Society se recusaram a verificar o que lhes parecia impossível. (P. 34)

64. É preciso compreender que o método experimental e o método do livre exame dos fenômenos não têm numerosos séculos no seu ativo. Ele foi sustentado por Francis Bacon e Lord Verulam, mas, quando posto em prática por Galileu, consideraram-no uma novidade quase ímpia, porque os resultados assim obtidos estavam muitas vezes em contradição com ensinos tradicionais que tinham a autoridade de séculos ou mesmo de milênios. (P. 34)

65. Pode-se dizer que atualmente nada existe, nas doutrinas estabelecidas sobre as ciências mecânicas, físicas ou químicas, que se possa considerar muito sagrada ou absolutamente certa, de modo a evitar a sua reconsideração, melhoria ou reforma. A tolerância atual em admitir teorias revolucionárias, como as do Quanta e da Relatividade, é levada ao extremo, porque tais hipóteses são formuladas livremente, sem a mínima prova, e admitidas como um passo preliminar para um conhecimento futuro mais amplo e mais elevado. (P. 35) (Continua no próximo número.)  


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita