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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 34 - 9 de Dezembro de 2007

FRANCISCO REBOUÇAS
costareboucas@ig.com.br
Niterói, Rio de Janeiro (Brasil)

Não são todos...

“E aconteceu que, quase oito dias depois destas palavras, tomou consigo a Pedro, a João e a Tiago, e subiu ao monte a orar.”
(Lucas, capítulo 9, versículo 28.) 

Nós espíritas, que acreditamos na palavra de Jesus, quando o Mestre nos asseverou que seu reino não é deste mundo, precisamos estar bastante atentos para o fato de que nem todos os que conosco convivem na bênção do dia-a-dia, em família ou em sociedade, estão também preparados para viver essa realidade do Espírito Imortal; e foi o próprio Cristo que nos deu valioso ensino a esse respeito, quando convidou apenas Simão Pedro e os filhos de Zebedeu, João e Tiago, para presenciarem o sublime momento de sua conversa com Moisés e Elias.

Teria ELE convidado apenas os três em virtude dos outros não se interessarem pelo fenômeno ocorrido? Não seria mais adequado aos nossos olhos que o Mestre convidasse Tomé, que era um eterno desconfiado, para que testemunhasse com seus próprios olhos esse divino acontecimento? Claro que todos os discípulos do Mestre gostariam de presenciar esse fenômeno da transfiguração, mas Jesus, que a todos conhecia, sabia da inconveniência de chamá-los para esse divino momento, exigente de recolhimento e equilíbrio e, para o qual, com certeza, os outros não estariam preparados.

Esse ensinamento do Mestre precisa ser levado em conta por todos quantos pretenderem levar os conceitos do mundo espiritual ao conhecimento da multidão, no propósito de já se acharem preparados para tal atitude, pois precisarão ter muita cautela para não se decepcionarem com a falta de compreensão e até mesmo o escárnio com que se defrontarão ante a grande ignorância que impera na maioria da sociedade moderna sobre as verdades do mundo espiritual; posto que, se é certo que o intercâmbio com esse ou aquele núcleo de entidades do Além é possível, também certo é que nem todos estão preparados, ao mesmo tempo e no mesmo nível de entendimento para a recepção de responsabilidades ou benefícios nesse desprezado campo de conhecimento do homem.

Os Espíritos Superiores são bastante sábios para não confiarem, imprudentemente, missões e tarefas que requeiram conhecimento e competência aos que não se fizerem devidamente capacitados a executar com naturalidade certas imposições ligadas a caracteres essenciais para quem se apresente tomado simplesmente por bons desejos. Nem todos os que se dizem estudiosos estarão habilitados a receberem do Além as grandes revelações e, por isso mesmo, cedo estarão entregues ao descrédito por não saberem sustentar a fé nas coisas espirituais das quais nada testemunham por seus olhos físicos.

Necessário se faz que um núcleo qualquer, destinado às atividades espiritualizantes, tenha como meta primordial o senso de harmonia, na busca da afinidade entre seus membros, movido por um perfeito sincronismo desenvolvido a custa de muito esforço e trabalho, com nobres intenções e muito estudo para uma perfeita compreensão da arte de progredir nas matérias pertinentes ao Espírito Imortal, pois o mais comum no mundo em que vivemos é que todos anseiam por conquistar isso ou aquilo, mas raríssimos são os que realmente se prontificam a se educar, servir e amar a si e ao próximo.  

Bibliografia:

1) Evangelho de Lucas. Capítulo 9, versículo 28.

2)O Evangelho segundo o Espiritismo. Capítulo II, item 1.
 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita