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Correio Mediúnico
Ano 1 - N° 34 - 9 de Dezembro de 2007
 

Herança no além

Cornélio Pires  
 

Você deseja saber

Meu caro Joaquim Monforte,

Dentre os assuntos de herança,

O que há depois da morte.

 

Respondendo a sua carta

Cumpro apenas um dever;

Herança dá muita encrenca,

Você nem queira saber.

 

Decerto que há muita gente,

Caminhando ao nosso lado,

Que sabe usar com Jesus

Os bens de qualquer legado.

Entretanto, em muitos casos,

Nos passos de muitas vidas,

Heranças trazem problemas

Às pessoas mais queridas.

 

Amparo que você queira

Fazer, em verdade sã,

Auxílio, bênção, favor,

Não deixe para amanhã.

 

Nosso Téo deixou ao genro

A fazenda Carolina,

O moço inexperiente

Descambou na jogatina.

 

Tanta injúria de inventário

Recebeu Nhô Chico Bentes

Que se fez obsessor

De todos os seus parentes.

 

Nhá Nicota ajuntou casas

Em favor da própria filha;

Viu a filha envenenada

Numa questão de partilha.

 

Nhô Tino deixou aos filhos

A fazenda da Tronqueira

E os rapazes sem trabalho

Caíram na bebedeira.

 

Calma legou à filha

Todas as lojas de um prédio:

A moça largou o estudo,

Depois matou-se de tédio.

 

Teotônio legou milhões

Para o bisneto Tadeu;

Ao vê-lo abusar de drogas

O coitado enlouqueceu.

 

Nicão viu tantas loucuras

Na viúva Dona Criste,

Que deseja ir para o inferno,

Mas o inferno não existe.

 

Joaninha ao achar as filhas,

Em sombra, gozo e moleza,

Hoje pede vida nova

Afundada na pobreza.

 

Se você tem para dar

Não exija condição,

Dê trabalho e caridade,

Paz, amor e educação.

 

Bendita seja a pessoa

Que, recebendo uma herança,

Sabe espalhar benefício,

Conforto, luz e esperança.

No entanto, muito legado

É mero apoio ilusório,

Há muito desencarnado

Que enlouqueceu no cartório.

 


Poema psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier, constante do cap. 4 do livro Retratos da Vida.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita