WEB

BUSCA NO SITE

Página Inicial
Capa desta edição
Edições Anteriores
Quem somos
Estudos Espíritas
Biblioteca Virtual
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français  
Jornal O Imortal
Vocabulário Espírita
Biografias
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français Spiritisma Libroj en Esperanto 
Mensagens de Voz
Filmes Espiritualistas
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Efemérides
Esperanto sem mestre
Links
Fale Conosco
Clássicos do Espiritismo
Ano 1 - N° 34 - 9 de Dezembro de 2007

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

Por que creio na
imortalidade da alma

(4a  Parte)

Sir Oliver Lodge

Damos prosseguimento ao estudo do clássico Por que creio na imortalidade da alma, de Sir Oliver Lodge, de acordo com a tradução feita por Francisco Klörs Werneck, publicada pela Federação Espírita do Estado de São Paulo em 1989. 

Questões preliminares

A. Qual é a finalidade da encarnação?

R.: A finalidade da encarnação é o desenvolvimento da alma. O corpo, diz Lodge, “é um belo instrumento de educação”. (Por que creio na imortalidade da alma, p. 20.)  

B. Qual a razão de ser da matéria?         

R.: Tornar possível à alma a encarnação é a mais alta função da matéria, é a sua apoteose. Essa é sua glória principal e sua razão de ser, porque a alma é a fôrma e o modelo do corpo, que é feito para encaixar e auxiliar a alma. (Obra citada, p. 23.)  

C. O que a mediunidade nos possibilitou?

R.: A mediunidade nos propiciou a comunicação com os chamados mortos, com o que ficamos cientes de que eles continuam a existir e conservam, sem modificação, o caráter e a memória. (Obra citada, p. 26.)  

Texto para leitura

40. Ora, o poder dirigente pode continuar a funcionar muito tempo depois do abandono do mecanismo subordinado, contudo não o poderá fazer sem instrumento. O espiritual e o material parecem continuamente em relação. A Divindade age por meio de seus agentes. O homem é um instrumento das forças superiores e ele próprio tem necessidade de instrumentos para o exercício e a manifestação de suas faculdades. (PP. 18 e 19)

41. A quarta proposição - um indivíduo é uma encarnação temporária de algo imortal - trata do problema da identidade pessoal. “Parece-me hoje provável - entende Lodge - que a individualidade se formou durante o isolamento da matéria, do que podemos chamar substância psíquica bruta, não experimentada. O corpo é gradualmente saturado pela psique ou alma não identificada, segundo as suas capacidades de recepção, porção infinitesimal no começo do processo, aumentando pouco a pouco numa medida certa em razão dos esforços e das oportunidades do ser.” (P. 19)

42. A alma, agora identificada, conserva suas capacidades, suas aptidões, seus gostos, a memória e a experiência adquiridas durante a vida terrena, adicionando esse acréscimo de valor ao Todo que ela junta, apropriado à sua natureza. (P. 20)

43. A quinta proposição implica a idéia de que a encarnação terrena tem um fim e que podemos compreender-lhe parcialmente a razão. “O corpo - assevera Lodge - é um belo instrumento de educação.” (P. 20)

44. Todo conhecimento, reconhece Lodge, é difícil de adquirir e exige certo esforço: sem instrução e sem esforços os nossos conhecimentos seriam bem limitados. “As dificuldades assim encontradas fazem parte da educação da alma; o valor do caráter individual depende do bom êxito de seus esforços, da utilização de condições especiais, enfim, da sabedoria dos meios de seu emprego. O episódio, que é a vida terrena, é, pois, de grande transcendência para desenvolver o caráter, ampliar os conhecimentos, cultivar novas amizades e aumentar, de um modo geral, a riqueza da vida.” (P. 21)

45. A sexta proposição afirma que as realidades são permanentes e não dependem dos veículos materiais que manifestam, ajudam e tornam possíveis as nossas compensações. (P. 21)

46. É preciso reconhecer, diz Lodge, que os nossos sentidos nos ensinam muito pouco, ou mesmo nada, diretamente do Universo em seu conjunto. “Eles nos limitam à percepção da matéria. Não percebemos mesmo, na realidade, senão vibrações, senão os corpos sonoros, luminosos ou iluminados, de onde eles provêm.” É por isso que a matéria desempenha papel tão vasto em nosso pensamento e certas pessoas são levadas a crer somente nela. (P. 22)

47. Tornar possível à alma a encarnação é a mais alta função da matéria, é a sua apoteose. Essa é sua glória principal e sua razão de ser, porque a alma é a fôrma e o modelo do corpo, que é feito para encaixar e auxiliar a alma. (P. 23)

48. A sétima proposição comporta a prova da sobrevivência humana, uma questão de importância capital. Eis a pedra de toque do problema e, para tanto, devemos recorrer à experiência, guiar-nos por fatos resultantes da observação e estabelecer a sobrevivência da alma individual, não por meio da lógica, mas por meio de fatos. (PP. 24 e 25)

49. O meio mais direto de fazê-lo seria seguramente o de permanecermos em comunicação com os mortos, para sabermos se eles sempre existem e se conservam, sem modificação, o caráter e a memória. (P. 26)

50. A mediunidade nos possibilitou essa comunicação, porque encontramos seres cuja faculdade receptiva ou telepática é particularmente desenvolvida: são os chamados médiuns, e é por eles, e com o auxílio deles, que nos é possível obter o privilégio da comunicação indireta com os desencarnados. (P. 27)

51. Essa faculdade parece independer de raça, sexo, educação e mesmo da inteligência. Encontra-se nos homens, nas mulheres e nas crianças. Uns são instruídos, outros ignorantes, mas a maior parte deles são criaturas comuns e simples que não seriam jamais consideradas pessoas excepcionais. (P. 27)

52. A maneira de exercer os dons varia segundo os casos. A faculdade receptiva não é nunca contínua. Uma certa serenidade é bem necessária. O organismo corpóreo é posto em ação por uma inteligência que não é a sua. Em certos casos, o operador espiritual age diretamente sobre o organismo, por intermédio do aparelho cérebro neuromuscular. Em outros casos, a transmissão parece de natureza telepática. (P. 27) (Continua no próximo número.)  


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita