WEB

BUSCA NO SITE

Página Inicial
Capa desta edição
Edições Anteriores
Quem somos
Estudos Espíritas
Biblioteca Virtual
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français  
Jornal O Imortal
Vocabulário Espírita
Biografias
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français Spiritisma Libroj en Esperanto 
Mensagens de Voz
Filmes Espiritualistas
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Efemérides
Esperanto sem mestre
Links
Fale Conosco
Estudando as obras de Kardec
Ano 1 - N° 33 - 2 de Dezembro de 2007

ASTOLFO OLEGÁRIO DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)

O que é o Espiritismo
Allan Kardec
(Parte 11)

Continuamos nesta edição o estudo do livro O que é o Espiritismo, que surgiu em Paris em julho de 1859, o qual será aqui apresentado em 14 partes. As páginas citadas no texto referem-se à 20a edição publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Qual é o objetivo das manifestações espíritas?

O objetivo das manifestações é convencer os incrédulos de que tudo para o homem não se acaba com a vida terrestre e dar aos crentes idéias mais justas sobre o futuro. Os bons Espíritos vêm instruir-nos para o nosso melhoramento e avanço, e não para revelar-nos o que não devemos saber ainda ou o que só deve ser conseguido pelo nosso trabalho. (O que é o Espiritismo, capítulo II, itens 50 e 51, páginas 168 e 169.)

B. Como ocorrem as comunicações espíritas inteligentes?

As comunicações inteligentes realizam-se, como as outras, pela ação fluídica do Espírito sobre o médium, sendo preciso que o fluido do intermediário se identifique com o do Espírito comunicante. A facilidade das comunicações depende do grau de afinidade existente entre os dois fluidos. (Obra citada, capítulo II, item 62, pág. 172.)

C. Em que consiste a obsessão?

A obsessão é o domínio que certos Espíritos podem exercer sobre os médiuns, e apresenta três graus principais bem característicos: a obsessão simples, a fascinação e a subjugação. (Obra citada, capítulo II, itens 70 e 71, pág. 175.)

D. Qual é a impressão que os maus Espíritos produzem em nós?

A impressão que eles nos causam é sempre penosa, fatigante e muitas vezes desagradável; e, além disso, provoca uma agitação febril e movimentos bruscos e desordenados. (Obra citada, capítulo II, item 72, pág. 176.)

Texto para leitura

131. As reuniões frívolas fazem sempre mais mal que bem, porque afastam da doutrina maior número de pessoas do que atraem e prestam-se à crítica e às zombarias de seus detratores. (Cap. II, item 46, pág. 167.)

132. Se as manifestações físicas não têm a importância do ensino filosófico, têm sua utilidade do ponto de vista dos fenômenos, pois que são o alfabeto da ciência, da qual deram a chave. Ainda que menos necessárias hoje, elas ainda concorrem para a convicção de algumas pessoas. (Cap. II, item 47, pág. 167.)

133. Para nos comunicarmos com os Espíritos, não há dias, horas e lugares mais propícios uns que os outros. Para evocá-los, não existem fórmulas nem palavras sacramentais ou cabalísticas. Os médiuns recebem as comunicações de forma tão simples e naturalmente como se fossem ditadas por uma pessoa viva, sem que saiam do estado normal. (Cap. II, item 49, pág. 168.)

134. O apelo aos Espíritos faz-se em nome de Deus, com respeito e recolhimento; é a única coisa que se recomenda às pessoas sérias que desejem entrar em relação com Espíritos sérios. (Cap. II, item 49, pág. 168.)

135. Fora do terreno do que pode ajudar o nosso progresso moral, só há incerteza nas revelações que se podem obter dos Espíritos. A primeira má conseqüência, para aquele que desvia sua faculdade do fim providencial, é ser mistificado por Espíritos enganadores, que pululam ao redor dos homens; a segunda é cair sob o domínio desses mesmos Espíritos; a terceira é perder, depois da vida terrestre, o fruto do conhecimento espírita. (Cap. II, item 52, pág. 169.)

136. Os médiuns apresentam numerosíssimas variedades nas suas aptidões. Não devemos esperar deles aquilo que está fora dos limites da sua faculdade. (Cap. II, item 54, pág. 170.)

137. As mesas falantes foram a estréia da ciência espírita; hoje, porém, que se possuem meios de comunicação tão rápidos e completos como entre os viventes, ninguém mais recorre a elas, senão acidentalmente e como experimentação. (Cap. II, item 55, pp. 170 e 171.)

138. De todos os meios de comunicação, a escrita é, ao mesmo tempo, o mais simples, o mais rápido, o mais cômodo e o que permite mais desenvolvimento; é também a faculdade que se encontra mais freqüentemente. (Cap. II, item 56, pág. 171.)

139. O médium escreve sob a influência dos Espíritos, que se servem dele como de um instrumento; sua mão é arrastada por um movimento involuntário que, o mais das vezes, não pode dominar. Certos médiuns não têm consciência alguma do que escrevem, outros a têm mais ou menos vaga; é o que distingue os médiuns mecânicos dos médiuns intuitivos  e semimecânicos. (Cap. II, item 58, pág. 171.)

140. O médium tem a faculdade de se poder comunicar, mas a comunicação efetiva depende da vontade dos Espíritos. Se estes não quiserem manifestar-se, o médium nada obterá. Conclui-se, então, que nenhum médium tem o poder de forçá-los a se apresentarem. (Cap. II, item 59, pág. 171.)

141. A obscuridade necessária à produção de certos efeitos físicos presta-se, sem dúvida, à suspeita, mas nada prova contra a realidade deles. Em Química, algumas combinações não podem ser operadas à luz. Ora, todos os fenômenos espíritas resultam de uma combinação de fluidos próprios do Espírito com os do médium. Desde que esses fluidos são matéria, não admira que, em certas circunstâncias, essa combinação seja contrariada pela presença da luz. (Cap. II, item 61, pág. 172.)

142. Não existem médiuns universais, com aptidão para produzir todos os fenômenos. É, pois, um erro acreditar que basta ser médium para receber, com igual facilidade, comunicações de qualquer Espírito. (Cap. II, item 63, pág. 173.)

143. Sem a harmonia, que só pode nascer da assimilação fluídica, as comunicações são impossíveis, incompletas ou falsas. (Cap. II, item 64, pág. 173.)

144. A assimilação fluídica é tão necessária nas comunicações pela tiptologia como pela escrita, visto que, tanto num como noutro caso, trata-se de transmissão do pensamento do Espírito. Mas, a assimilação fluídica é, algumas vezes, totalmente impossível entre certos Espíritos e certos médiuns. Outras vezes - e este é o caso mais comum - ela não se estabelece senão gradualmente e com o tempo. (Cap. II, itens 65 e 66, pág. 173.)

145. Não se pode impor um médium ao Espírito que se quer evocar; ele é que escolherá seu instrumento. É preciso, porém, em todo o caso, que o médium se identifique previamente com o Espírito, pelo recolhimento e pela prece, ou mesmo durante alguns minutos e mesmo muitos dias antes, se for possível, de modo a provocar e ativar a assimilação fluídica. É esse um meio de atenuar a dificuldade. (Cap. II, item 67, pp. 173 e 174.)

146. As qualidades pessoais do médium desempenham um papel importante, pela natureza dos Espíritos que ele atrai a si. Os mais indignos médiuns podem possuir poderosas faculdades, mas os mais seguros são os que a esse poder reúnem as melhores simpatias no mundo espiritual. (Cap. II, item 68, pág. 174.)

147. A prática do Espiritismo, do ponto de vista experimental, apresenta numerosas dificuldades e não é isenta de inconvenientes para quem não tem a experiência necessária. É essencial saber distinguir as diferentes naturezas dos Espíritos que se podem manifestar. (Cap. II, item 69, pág. 174.) (Continua na próxima edição.)


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita