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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 33 - 2 de Dezembro de 2007

EDUARDO BATISTA DE OLIVEIRA
ebatistadeoliveira@ig.com.br

Juiz de Fora, Minas Gerais (Brasil)

 

Quem alimentamos?

Aquela imagem de um anjo de um lado da nossa cabeça e de um demoniozinho do outro ainda habita nossos arquivos da consciência e vez por outra se faz presente, quase sempre quando nos encontramos em situações de grande dúvida de cunho moral.

Consta como sendo da sabedoria indígena que, indagado sobre quem vencia essa guerra quase diária entre o anjo e o demoniozinho, um chefe índio teria dito que vencia aquele a quem nós mais alimentamos.

Sábia resposta. Essa é a nossa cotidiana luta interna. A alegoria retrata a disputa entre nossas boas e más inclinações e, espíritas que somos, nos remete à máxima que assevera que “reconhece-se o verdadeiro espírita pelo esforço que faz para vencer suas más tendências”, seu demoniozinho, num exercício diário de não alimentá-lo. Contudo, como distinguir o bem do mal, quando este às vezes se nos apresenta trazido por lobo travestido em pele de cordeiro? Há possibilidade de nos enganarmos sobre a natureza boa ou má de um ato que praticamos ou estamos para praticar?

Ainda como espíritas, devemos buscar as respostas em O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, que assim nos esclarece a respeito: “vêde o que quereríeis que vos fizessem ou não: tudo se resume nisso”.

A lição é clara e aparentemente de fácil domínio. Entretanto, não tem sido bem assim: há milênios a humanidade não consegue tomá-la como roteiro de vivência na terra ou, se a toma, não consegue dar cumprimento à meta pretendida. É sinal de que ainda não conseguimos firmar somente no bem os nossos pensamentos, as nossas palavras. Ainda não estamos nos atentando bem para as nossas companhias, muitas dessas perturbando-nos a marcha, contaminando-nos com a insensatez viciosa ou mesmo a delinqüência.

Quanta e quanta vez já ocorreu conosco o fato de estarmos prontos para ir a uma reunião espírita e sermos desviados por um “amigo” para tratar de algum outro interesse que poderia ficar para depois?!

Não menos certo é o fato de nos sentirmos sempre mais cansados no dia que nos propusemos a fazer algum trabalho voluntário. Pensemos nisso e lembremo-nos de que é hora, mais que tardia, de abandonarmos a companhia e os conselhos daquele “serzinho” vestido de vermelho e, quem sabe, até o orientarmos a se voltar ao bem no gasto de suas horas.

Então, daqui para frente, tomemos como lema a afirmativa de Joanna de Ângelis, que diz: “Pensamento edificante é oração sem palavras”. 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita