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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 31 - 16 de Novembro de 2007

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São Paulo (Brasil)  

Evitar o mal e fazer o bem

− Será suficiente não se fazer o mal, para ser agradável a Deus e assegurar uma situação futura?

− Não: é preciso fazer o bem, no limite das próprias forças, pois cada um responderá por todo o mal que tiver ocorrido por causa do bem que deixou de fazer. (Pergunta 642, de O Livro dos Espíritos − Allan Kardec).

Num mundo onde o mal é muito maior que o bem, pois ao analisar o comportamento da sociedade em que vivemos, não temos dúvidas em verificar tal assertiva, encontrar alguém que alimente o firme desejo de não praticar nenhum tipo de mal é, incontestavelmente, um grande achado, uma raridade, mas isso, segundo os ensinamentos dos Espíritos, ainda é pouco. Em realidade devemos evitar o mal e, no limite das nossas forças, fazer todo o bem possível.

O ensinamento contido na questão aludida vai muito além da evitação do mal, pois afirma categoricamente que seremos culpados pelo mal que se originar do bem que devíamos fazer e não fizemos.

Assim, temos por obrigação e dever para com o próximo evitar prejudicá-lo seja de que jeito for; ainda fazer o bem no limite das forças, isso é, o máximo possível dentro da nossa capacidade para que não venhamos a responder pelos males que nascerem da nossa omissão.

Então será importante não fazer comentários negativos sobre a vida alheia, mas imprescindível se torna que destaquemos, sempre que possível, as qualidade daqueles que caminham conosco.

Terá incontestável valor não surrupiar os pertences do próximo, mas, acima disso, não podemos deixar de doar a quem esteja em situação material pior que a nossa, convivendo com ele no clima da caridade.

Merecerá elogio o comportamento daquele que não agrava os males já reinantes na vida de um sofredor, mas será digna de aplauso a atitude de laborar para diminuir as dores que o maltratam e ferem.

Será comovente observar o irmão que passa pela rua, vislumbrando uma criança faminta sem julgar sua família, pois encontraremos a sublimidade em ação quando identificamos o socorro oportuno a esse “pequeno”, na forma de afeto, ternura e carinho.

Na família, sempre será um gesto de grandeza quando permitimos que nossos entes queridos sigam seus próprios passos, declinando para com eles um clima de compreensão; maior ainda poderá ser nossa colaboração quando participamos da vida de cada membro, incentivando-os a realizar o que é nobre, salutar e edificante.

Assim, como expressa o valioso ensinamento da questão 642 de O Livro dos Espíritos, terá grande valor não fazer o mal, mas chegaremos às raias do esplendor e da nobreza quando, no limite das nossas forças e possibilidades, conseguirmos fazer todo o bem possível, para que não venhamos a ser responsabilizados pelo mal que, por ventura, venha a nascer da nossa omissão.

A lição é profunda, carece de maiores reflexões e acurado exame, para que ao longo das oportunidades que vão surgindo, possamos realmente dar amostras do nosso interesse pelo próximo, pois Jesus afirmara: “ninguém vai ao Pai senão por mim”, e, obviamente, ninguém vai até Ele a não ser através do próximo, conforme outro Seu ensinamento: “quando fizerdes a um desses pequeninos é a mim que fazeis”.

Cuidemos, então, de evitar o mal e fazer o bem no limite das nossas possibilidades.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita