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Jóias da poesia contemporânea
Ano 1 - N° 31 - 16 de Novembro de 2007
 

Voz humana

Augusto dos Anjos

 

Uma voz. Duas vozes. Outras vozes.

Milhões de vozes. Cosmopolitismos.

Gritos de feras em paroxismos,

Uivando subjugadas e ferozes.

 

É a voz humana em intérminas nevroses,

Seja nas concepções dos ateísmos,

Ou mesmo vinculadas a gnosticismos

Nos singultos pré-agônicos, atrozes.

 

É nessa eterna súplica angustiada

Que eu vejo a dor em gozos, insaciada,

Nutrir-se de famélicos prazeres.

 

A dor que, gargalhando em nossas dores,

É a obreira que tece os esplendores

Da evolução onímoda dos seres.

  

 Augusto dos Anjos, inimitável poeta paraibano, nascido em 1884 e desencarnado em Leopoldina (MG) em 1914, volta por meio da psicografia  de Francisco  Cândido Xavier.


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