WEB

BUSCA NO SITE

Página Inicial
Capa desta edição
Edições Anteriores
Quem somos
Estudos Espíritas
Biblioteca Virtual
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français  
Jornal O Imortal
Vocabulário Espírita
Biografias
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français Spiritisma Libroj en Esperanto 
Mensagens de Voz
Filmes Espiritualistas
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Efemérides
Esperanto sem mestre
Links
Fale Conosco
Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo
Ano 1 - N° 31 - 16 de Novembro de 2007

 

A valorização do esforço

Um pai tinha três filhos. Desejando ensiná-los a serem trabalhadores e diligentes, de forma que pudessem aproveitar as oportunidades que lhes fossem concedidas durante a existência, um dia chamou-os e lhes disse: 

— Meus filhos, vou viajar. Antes, porém, vou dar-lhes algumas moedas para que vocês as utilizem da melhor maneira possível, de forma a fazê-las render. Em uma semana estarei de volta e quero ver o que cada um conseguiu fazer com o dinheiro que lhes dei. 

Chamou um filho e deu-lhe cinco moedas, duas moedas ao outro e uma moeda ao terceiro filho. 

Os garotos ficaram muito felizes com seu tesouro. 

O filho que ganhara cinco moedas, após muito pensar, resolveu comprar material e fazer pipas para vender. Assim, trabalhou bastante e, quando ficaram prontas, vendeu todas elas rapidamente. Dessa forma, conseguiu recuperar o que havia gasto e ganhar mais cinco moedas, ficando com dez. 
 

O garoto que ganhara duas moedas pensou bastante, pois não tinha muito dinheiro. O que fazer? Afinal, resolveu.  

Foi até o supermercado, comprou pacotinhos de suco e os preparou. Depois, arrumou uma barraquinha e vendeu copos de suco para os amigos. 

Assim, recuperou o que havia gasto e ganhou mais duas moedas, ficando com quatro. 

 

O terceiro filho, que recebera uma única moeda, colocou-a no seu cofrinho, com medo de perdê-la, e não fez nada. 

Uma semana depois o pai voltou e pediu contas aos filhos das moedas que lhes entregara. 

O que havia ganho cinco moedas, entregou dez ao pai, explicando, todo entusiasmado, o que fizera. 

— Muito bem, meu filho! Gostei de ver o seu esforço. Parabéns! 

O segundo filho, que ganhara duas moedas, entregou as quatro moedas ao pai e, muito animado, explicou o que tinha feito para consegui-las, recebendo os cumprimentos: 

— Parabéns, meu filho! Você soube fazer seu dinheiro render de forma útil. 

O terceiro filho, que recebera uma única moeda, aproximou-se um pouco envergonhado ao ver o relato dos irmãos e justificou-se, devolvendo a moeda ao pai: 

— Aqui está sua moeda, meu pai. Fiquei com medo de perdê-la e guardei-a nesse cofrinho para devolvê-la ao senhor quando voltasse. 

O pai, muito desapontado, falou com severidade: 

— Você foi preguiçoso, meu filho, e não mereceu a moeda que lhe confiei. Por isso, como você a devolveu sem fazer nada, vou entregá-la a um de seus irmãos que saberá usá-la de forma útil.   

E assim, corando de vergonha, o menino perdeu a oportunidade que o pai lhe concedera. 

Também assim acontece conosco na vida. Deus, que é nosso Pai, nos concede “talentos” que são oportunidades para algo fazermos de bom na vida, e que precisamos fazer com que frutifiquem a benefício da nossa evolução, ajudando ao nosso próximo e a nós mesmos.    

                                                        Tia Célia 
 

(Adaptação da Parábola dos Talentos, Evangelho de São Mateus, XXV:14 a 30.)
 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita