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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 30 - 9 de Novembro de 2007

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, Minas Gerais (Brasil)

Obsessão: prevenção e cura
 

A oração em parceria com o burilamento pessoal constituem singular medicação espiritual. François C. Liran 

Conta-nos Emmanuel:

(...) Alguém, certa feita, indagou de grande filósofo como classificaria o sábio e o ignorante, e o filósofo respondeu afirmando que considerava um e outro como sendo o médico e o doente. No entanto, podemos acrescentar: entre o médico e o doente existe o remédio. Se o enfermo guarda a receita no bolso e foge à instrução indicada, não adianta o esforço do clínico ou do cirurgião que despendem estudo e tempo para servi-lo.

Que a obsessão é moléstia da Alma, não há negar.

A criatura desvalida de conhecimento superior rende-se inerme, à influência aviltante, como a planta sem defesa se deixa invadir pela praga destruidora, e surgem os dolorosos enigmas orgânicos que, muitas vezes, culminam com a morte.

Dispomos, contudo, na Doutrina Espírita, à luz dos ensinamentos do Cristo, de verdadeira ciência curativa da Alma, com recursos próprios à solução de cada processo morboso da mente, removendo o obsessor do obsidiado, como o agente químico ou a intervenção operatória suprimem a enfermidade no enfermo, desde que os interessados se submetam aos impositivos do tratamento.

Se conduzes o problema da obsessão com lucidez bastante para compreender as próprias necessidades, não desconheces que a renovação da companhia espiritual inferior, a que te ajustas, depende de tua própria renovação.

Ouvirás preleções nobres, situando-te os rumos, recolherás, daqui e dali, conselhos justos e precisos; encontrarás, em suma, nos princípios espíritas, apontamento certo e exata orientação. Entretanto, como no caso da receita prescrita por médico abnegado e culto, em teu favor, a lição do Evangelho consola e esclarece, encoraja e honra aqueles que a recebem, mas, se não for usada, não adianta. (1)

Entendemos com Emmanuel, assim, a importância de que se reveste a renovação de nossos painéis mentais, enfim, da nossa opção pelas alcandoradas diretrizes do Cristo de Deus para nos premunirmos ou curarmos as obsessões.

Daí ter o Mestre dos mestres cantado: Bem-Aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus

E quem seriam os limpos de coração?

(...) Sem mancha, puros... O esforço de purificação do psiquismo, através das reencarnações, é o objetivo essencial de todos os seres em seu plano de aperfeiçoamento. A bem-aventurança fala-nos da felicidade pela identificação com o Criador, quando assumimos, conscientemente, a disposição de empreendermos a higienização ou limpeza da Alma das marcas que ainda trazemos do pretérito milenar.

A palavra de Jesus chega a ser literal, pois não apenas nos sujamos moralmente; palmilhamos as veredas da delinqüência ou da criminalidade, podemos comprometer a pureza do nosso perispírito. Nele imprimimos as provas dos delitos, de tal modo que passamos a ser livros abertos que podem ser lidos a qualquer momento por entidades desencarnadas.

Coração limpo é o destituído de maldade, capacitado a sentir e perceber o bem, a caridade e o desempenho da evolução em todos os ângulos da criação. Para tanto, somos concitados, pelos registros do Evangelho e da Doutrina Espírita, ao esforço de burilamento dessa válvula do sentimento, que representa a face do espelho da alma, permitindo que ela reflita, em todas as direções, a grandeza e a bondade do Criador. (2)

Fontes:

(1) - XAVIER, Francisco Cândido. Seara dos Médiuns. 11. ed., Rio de Janeiro:FEB, 1998, p.p. 195-196.

(2) ABREU, Honório Onofre. Luz Imperecível. 3. ed. Belo Horizonte: UEM, capítulo 18, p.p. 52-53.
 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita