WEB

BUSCA NO SITE

Página Inicial
Capa desta edição
Edições Anteriores
Quem somos
Estudos Espíritas
Biblioteca Virtual
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français  
Jornal O Imortal
Vocabulário Espírita
Biografias
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français Spiritisma Libroj en Esperanto 
Mensagens de Voz
Filmes Espiritualistas
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Efemérides
Esperanto sem mestre
Links
Fale Conosco
Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita
Programa III: As Leis Morais 
Ano 1 - N° 30 - 9 de Novembro de 2007

THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br

Curitiba, Paraná (Brasil)  

Caracteres da Lei Natural

Apresentamos nesta edição o tema no 30 do Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita, que está sendo aqui apresentado semanalmente, de acordo com programa elaborado pela Federação Espírita Brasileira, estruturado em seis módulos e 147 temas.

Se o leitor utilizar este programa para estudo em grupo, sugerimos que as questões propostas sejam debatidas livremente antes da leitura do texto que a elas se segue. Se destinado somente a uso por parte do leitor, pedimos que o interessado tente inicialmente responder às questões e só depois leia o texto referido.

As respostas correspondentes às questões apresentadas encontram-se no final do texto abaixo.

Questões para debates 

1. Que é Lei Natural?

2. Que tipos de leis a Lei Natural abarca?

3. A Lei Natural é mutável? Por quê?

4. Por que, sendo expressões da mesma Lei, a Ciência e a Religião se distanciaram ao longo dos tempos?

5. Chegará um dia em que Ciência e Religião se darão as mãos e caminharão unidas?

 Texto para leitura

Conceito de Lei Natural

1. A Lei Natural – informa a doutrina espírita – é a lei de Deus, a única lei verdadeira e indispensável à felicidade do homem, porque lhe indica o que fazer e o que não deve fazer, e ele só é infeliz quando dela se afasta.

2. Todos os fenômenos, físicos e espirituais, regem-se por leis soberanamente justas e sábias, seja no nosso mundo, seja fora dele e em todo o Universo. Tais leis formam, em seu conjunto, o que conhecemos como Lei Divina ou Natural, que é eterna e imutável como o próprio Deus.

3. Embora possamos pensar, em razão de uma análise superficial, que a Lei Divina sofra transformações, ela não é mutável. Só as leis estabelecidas pelo homem é que o são, porque são leis imperfeitas e sujeitas às modificações inerentes ao progresso.

4. À medida que os seres humanos evoluem, quer moralmente, quer intelectualmente, compreendem melhor a Lei Natural e passam a reformular antigos conceitos. Para isso, no entanto, fazem-se necessárias numerosas existências corporais, até que cheguem à categoria de Espíritos Superiores ou à categoria de Espíritos Puros, quando reunirão os conhecimentos indispensáveis  a esse mister.

Divisão da Lei Natural

5. A Lei Natural abarca dois tipos principais de leis: I. As leis físicas, que regulam o movimento e as relações da matéria bruta e cujo estudo pertence ao domínio da Ciência propriamente dita, e II. As leis morais, que dizem respeito ao homem considerado em si mesmo e em suas relações com o Criador e com os seus semelhantes.

6. Apesar de a Lei Natural compreender tudo o que existe na obra da criação, a maioria dos homens, no estágio evolutivo em que nos encontramos, não a conhece bem. É por isso que em todas as épocas da história humana tem Deus enviado ao planeta Espíritos missionários que, reencarnados nas diferentes áreas do saber, vêm até nós para no-la ensinar.

7. Desde as épocas mais remotas a Ciência tem-se dedicado exclusivamente ao estudo dos fenômenos do mundo físico, suscetíveis de serem examinados pela observação e pela experimentação, deixando a cargo da Religião o trato das questões metafísicas e espirituais.

Aliança entre a Ciência e a Religião

8. Com o progresso intelectual verificado nos últimos tempos ocorreu um distanciamento pronunciado entre a Ciência e a Religião, coisa que não deveria se dar, porque ambas são expressões da Lei Natural a que todos nós estamos submetidos.

9. Quanto mais o homem desenvolve suas faculdades intelectuais e aprimora suas percepções espirituais, tanto mais ele se vai inteirando de que o mundo físico, esfera de ação da Ciência, e a ordem moral, objeto especulativo da Religião, guardam íntimas e profundas relações, concorrendo ambas para a harmonia universal, mercê das leis sábias, eternas e imutáveis que os regem, como sábio, eterno e imutável é o Seu legislador.

10. É assim que podemos verificar, sobretudo nos últimos anos, que a importância de determinados valores especialmente caros à idéia religiosa – como o afeto, a religiosidade, o amor e a solidariedade – tem sido comprovada por meio de pesquisas realizadas por vultos eminentes da Ciência terrena, fato que concorre para que se concretize um dia, que não está distante, a aliança entre a Ciência e a Religião, antevista por Allan Kardec na passagem seguinte:

“São chegados os tempos em que os ensinos do Cristo devem ter a sua execução; em que o véu propositadamente lançado sobre alguns pontos desses ensinos deve ser erguido; em que a Ciência, deixando de ser exclusivamente materialista, tem de levar em conta o elemento espiritual, e em que a Religião, deixando de ignorar as leis orgânicas e imutáveis da matéria, reconheça que estas duas forças se amparam uma à outra e seguem harmonicamente, prestando-se mútuo auxílio. A Religião, já não sendo mais desmentida pela Ciência, adquirirá então uma força invulnerável, porque estará de acordo com a razão e terá a seu favor a irresistível lógica dos fatos.” (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. 1, item 8.)

Respostas às questões propostas

1. Que é Lei Natural? R.: A Lei Natural é a lei de Deus, a única lei verdadeira e indispensável à felicidade do homem, porque lhe indica o que fazer e o que não deve fazer, e ele só é infeliz quando dela se afasta. Todos os fenômenos, físicos e espirituais, regem-se por leis soberanamente justas e sábias, seja no nosso mundo, seja fora dele e em todo o Universo. Essas leis formam, em seu conjunto, o que conhecemos como Lei Divina ou Natural.

2. Que tipos de leis a Lei Natural abarca? R.: A Lei Natural abarca dois tipos principais de leis: As leis físicas, que regulam o movimento e as relações da matéria bruta e cujo estudo pertence ao domínio da Ciência propriamente dita, e as leis morais, que dizem respeito ao homem considerado em si mesmo e em suas relações com o Criador e com os seus semelhantes.

3. A Lei Natural é mutável? Por quê? R.: A Lei Divina ou Natural é eterna e imutável como o próprio Deus. Se ela fosse mutável, não haveria estabilidade no Universo. Só as leis estabelecidas pelo homem é que o são, porque são leis imperfeitas e sujeitas às modificações inerentes ao progresso.

4. Por que, sendo expressões da mesma Lei, a Ciência e a Religião se distanciaram ao longo dos tempos? R.: Foi o progresso intelectual verificado nos últimos tempos, não acompanhado do correspondente progresso moral, que determinou o distanciamento existente hoje entre a Ciência e a Religião, fato que não deveria se dar, porque ambas são expressões da Lei Natural a que todos nós estamos submetidos.

5. Chegará um dia em que Ciência e Religião se darão as mãos e caminharão unidas? R.: Sim. Quanto mais o homem desenvolve suas faculdades intelectuais e aprimora suas percepções espirituais, tanto mais ele se vai inteirando de que o mundo físico, esfera de ação da Ciência, e a ordem moral, objeto especulativo da Religião, guardam íntimas e profundas relações, concorrendo ambas para a harmonia universal. É assim que podemos verificar, sobretudo nos últimos anos, que a importância de determinados valores especialmente caros à idéia religiosa – como o afeto, a religiosidade, o amor e a solidariedade – tem sido comprovada por meio de pesquisas realizadas por vultos eminentes da Ciência terrena, fato que concorre para que se concretize um dia a aliança entre a Ciência e a Religião, antevista por Allan Kardec.

Bibliografia:

O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, itens 111, 112, 614, 615 e 617.
O Evangelho segundo o Espiritismo,
de Allan Kardec, cap. 1, item 8.
As Leis Morais,
de Rodolfo Calligaris, págs. 9 e 11.


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita