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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 29 - 2 de Novembro de 2007

WELLINGTON BALBO
wellington_plasvipel@terra.com.br
Bauru, São Paulo (Brasil)

Administração do
Centro Espírita

As ciências que surgem no mundo servem para facilitar e orientar a vida das pessoas, assim sendo, justo é que sejam aproveitadas da melhor forma possível.

E a Doutrina Espírita, estabelecida com bases científicas, não pode fugir a essa regra, por isso, levantamos alguns pontos importantes, concernentes a Ciência da Administração de Empresas e que podem ser aplicados à Administração do Centro Espírita.

Em primeiro lugar é preciso que se defina a missão do Centro Espírita, que deve ser colocada de maneira simples, clara e objetiva – Missão do Centro Espírita: Ensinar o espiritismo; criar campo propício para que as pessoas evoluam intelectual e moralmente, colaborando para a construção de um mundo melhor.

Após a definição da missão do Centro Espírita, que certamente lhe dará um norte a seguir, sem devaneios desnecessários, o dirigente espírita pode começar a colocar em prática as ferramentas que traz a Ciência da Administração.

Os quatro princípios básicos do administrador que são planejar, organizar, dirigir e controlar, podem perfeitamente ser adequados no dia-a-dia do Centro Espírita, de modo que ao aplicá-los, o dirigente irá sentir sensível melhora na qualidade das atividades. Vejamos:

Planejar: quando falamos em planejar, estamos em realidade dando o primeiro passo para o acerto, pois planejando começamos a desenhar as atividades que queremos desenvolver.  É importante colocar esse planejamento no papel, pois, dessa maneira, evita-se a perda de foco, desperdício de tempo e energia.

Ao contrário do que muitos pensam, o planejamento não é estático e pode ser mudado se se constatar essa necessidade.

Outro dia, um amigo comentou que as reuniões de estudo de O Livro dos Espíritos, no centro que ele freqüenta, realizadas às terças-feiras, estavam com os dias contados para acabar. O motivo: a terça-feira é um dia complicado para a maioria dos freqüentadores do centro. Justamente ai entra o planejamento, pois, ao planejar, conhecem-se o perfil e as necessidades das pessoas interessadas nas reuniões.  Esse planejamento evitaria o possível rompimento das reuniões de estudo, pois poderiam ser efetivadas em um outro dia, mais acessível aos freqüentadores.

Organizar: a organização ditará a maneira mais apropriada de se utilizar os recursos humanos e materiais disponíveis. Com ela, ganha-se em agilidade e eficácia. Para se organizar é importante ressaltar prioridades e serviços mais urgentes dando-lhes o devido encaminhamento, obedecendo sempre a uma seqüência lógica. Essa questão pode parecer óbvia, contudo, a experiência demonstra que muitas pessoas se perdem justamente na hora de organizar as atividades que estão desenvolvendo.

Dirigir: nessa questão, o dirigente irá coordenar como as atividades serão realizadas. É importante delegar tarefas, porque delegando, cria-se uma atmosfera de confiança, pelo qual o caminho vai gradativamente sendo preparado para outro companheiro que, um dia, poderá ocupar seu lugar na direção do Centro. Nada de pensar que as coisas só funcionam de nosso modo, pois isso tira o foco dos objetivos que foram traçados.

Lembrando sempre que o líder real é aquele que, antes de mais nada, prepara caminhos para que as coisas funcionem em sua ausência.

Controlar: ao controlar o dirigente terá oportunidade de fazer um balanço dos resultados das atividades que foram desenvolvidas. Ao medir se os resultados alcançados foram satisfatórios, o dirigente terá em mãos subsídios para conversar com colaboradores e, se necessário, traçar novos rumos, remodelar atividades, implantar outras, proporcionando ao Centro Espírita, que dirige, uma melhoria contínua.

Essas ferramentas são importantes e podem facilitar o trabalho do dirigente espírita. Contudo, o que irá legitimar o trabalho desenvolvido no Centro será primar pelo ensino da Doutrina Espírita sem invenções desnecessárias e do Evangelho de Jesus – esse farol – que ilumina consciências, aquece corações e faz prevalecer a fraternidade diante da burocracia.  
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita