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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 29 - 2 de Novembro de 2007

EDUARDO BATISTA DE OLIVEIRA
ebatistadeoliveira@ig.com.br

Juiz de Fora, Minas Gerais (Brasil)

 

Instruí-vos, amigos!

Como espíritas, devemos estar preparados para abordar o tema religião com pessoas que sabidamente não o são. Muita gente nos procura para conversar sobre o Espiritismo, no anseio de saber mais a respeito, por pura curiosidade ou desejo sincero de ampliar seus conhecimentos. Às vezes, fazem comentários de cunho religioso, como se quisessem “puxar conversa”.

Tenho um amigo que faz questão de se dizer “devoto de Nossa Senhora da Aparecida”, mas volta e meia afirma que “não acredita nem desacredita” em certos fenômenos, desses tradicionalmente atribuídos aos meios espíritas, como, por exemplo, a mediunidade (apesar de sabermos não se tratar este de um privilégio dos espíritas – a mediunidade é uma faculdade espiritual-humana que não depende da religião do médium; há médiuns em todas as religiões; Moisés, do Antigo Testamento, é exemplo de um grande médium). É engraçado, porque este amigo, ao mesmo tempo em que diz não acreditar nem deixar de acreditar, acaba confessando que não pode negar que “alguma coisa existe”.

É então que percebemos que o que falta é esclarecimento. O ser humano intui que existe “alguma coisa”. E o Espiritismo traz esclarecimentos valiosíssimos a esse respeito. Mas, com isso, vem a questão: como levar um amigo ou colega a conhecer o Espiritismo, sem parecer, pois não se trata disso, que estamos em busca de adeptos à nossa religião?

Dar livros espíritas é uma opção. São livros que cumprem muito bem a função pretendida do esclarecimento. O Espiritismo é basicamente compreendido por meio de leituras. E um bom livro sempre abre um caminho. Ninguém é o mesmo após a leitura de um bom livro. Mas, ainda assim, volta a preocupação: como oferecer um livro espírita a alguém não espírita, com a garantia de não estar parecendo inconveniente ou de não estar desrespeitando o seu livre-arbítrio?

Depois de muito refletir a esse respeito, concluí que não precisamos ser tão escrupulosos assim. Façamos a nossa parte. Se a pessoa a quem vamos presentear não quiser ler o livro, que não leia. Uma medida, entretanto, passei a tomar: escrevo em um papel à parte a mensagem a seguir transcrita e coloco no início dos livros espíritas que costumo dar de presente.

“Nós, espíritas, não fazemos questão de que você se torne um espírita, mas acreditamos que o Espiritismo poderá auxiliá-lo a melhor compreender a vida, seja você católico, evangélico, budista ou de qualquer outra religião”.

O homem que ignora, caminha às escuras. (Joanna de Ângelis)


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita