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Clássicos do Espiritismo
Ano 1 - N° 29 - 2 de Novembro de 2007

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

A Reencarnação
Gabriel Delanne
(9a Parte)

Damos continuidade ao estudo do clássico A Reencarnação, de Gabriel Delanne, de acordo com a tradução feita por Carlos Imbassahy publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Os Espíritos materializados podem andar, falar, escrever?

R.: Sim. Quando materializado, o Espírito deixa impressões digitais, age fisicamente e pode falar e escrever, como se encarnado estivesse. (A Reencarnação, cap. XIII, págs. 283 e 284.)

B. Onde e como o perispírito adquiriu suas propriedades?

R.: O perispírito adquiriu suas propriedades funcionais no curso de suas evoluções terrestres, passando, sucessivamente, por toda a fieira da série animal, numa gradação sucessiva e numa evolução contínua. (Obra citada, cap. XIII, págs. 284 a 287.)

C. Segundo Pitres, Bourru, Janet e outros, as aquisições que fazemos deixam um traço indelével em nós. Nem sempre, porém, vêm à nossa consciência, de imediato, todas as coisas que estudamos. Isso significa que esse conhecimento se perdeu?

R.: Não. Esse esquecimento não significa destruição, porque ele jamais se perde. A subconsciência registra os estados mentais e os associa indissoluvelmente aos estados fisiológicos contemporâneos, de sorte que, ressuscitando-se os primeiros, fazem-se renascer os segundos, e vice-versa. Essa regressão da memória pode dar-se espontaneamente ou ser provocada por diferentes processos. (Obra citada, cap. XIII, págs. 288 e 289.)

D. Existe a hereditariedade psicológica?

R.: Se a hereditariedade física existe, embora não seja geral nem absoluta, o mesmo não acontece quando se trata da hereditariedade psicológica, que não existe nunca. É o próprio indivíduo que, voltando à Terra, traz consigo a bagagem do passado, sendo portanto herdeiro de si mesmo. (Obra citada, cap. XIII, págs. 291 e 292.)

Texto para leitura

154. Vimos, das pesquisas feitas pelos sábios mais notáveis do mundo in­teiro, que existe no homem um princípio transcendental, desconhecido dos quadros da Fisiologia oficial, porque se nos revela com faculdades que o tornam muitas vezes independente das condições de tempo e espaço que regem o mundo material. (PÁG.  281)

155. É absolutamente certo que o pensamento de um indivíduo pode exteriori­zar-se e agir a distância sobre outro ser vivo, independentemente de qual­quer ação sensorial. A isso chamamos Telepatia. (PÁGS.  281 e 282)

156. O conjunto das provas nos permite dizer que o Espírito não é um produto do corpo, pois que sobrevive à morte física, e possui sempre o mesmo orga­nismo fluídico, que o acompanha durante a vida e o individualiza depois que se separa do corpo material. (PÁG.  283)

157. Durante a vida, o conhecimento do perispírito faz-nos compreender: 1o - a conservação do tipo individual, apesar da renovação incessante de to­das as moléculas carnais; 2o - a reparação das partes lesadas; 3o - a continui­dade das funções vitais, num meio continuamente em renovação. (PÁG.  283)

158. Nas sessões de materialização se forma um ser estranho aos assistentes e que é objetivo, porque todos o descrevem da mesma maneira, porque é possível fo­tografá-lo, porque deixa impressões digitais, porque age fisicamente e por­que pode falar e escrever. (PÁGS.  283 e 284)

159. O ser materializado possui todas as propriedades fisiológicas de um ser humano comum e faculdades psicológicas. (PÁG.  284)

160. Uma vez que o perispírito possui a faculdade de materializar-se, supo­mos que no instante do nascimento é ele que forma seu invólucro corporal, que não passa de uma materialização estável e permanente. (PÁG.  284)

161. O corpo espiritual conserva o estatuto das leis biológicas que regem a matéria organizada, e contém todos os arquivos da vida mental. (PÁG.  284)

162. Verificamos que as faculdades transcendentais, como a telepatia, a cla­rividência, e mesmo a ideoplastia, existem também nos animais. (PÁG.  285)

163. O perispírito adquiriu suas propriedades funcionais, no curso de suas evoluções terrestres, passando, sucessivamente, por toda a fieira da série animal, numa gradação sucessiva e numa evolução contínua. (PÁG.  286)

164. Em todos os seres vivos há as mesmas contribuições orgânicas, as mesmas funções vitais, o mesmo princípio pensante, o mesmo invólucro perispiritual. (PÁG.  287)

165. As experiências de Pitres, Bourru e Burot, Janet e outros provaram que tudo que recebemos deixa um traço indelével, mas as aquisições intelectuais não se apresentam simultaneamente à consciência: a regra é que seu maior nú­mero seja esquecido. Esse esquecimento não significa, porém, destruição.  (PÁG.  288)

166. A subconsciência re­gistra sempre os estados mentais e os associa indissoluvelmente aos estados fisiológicos contemporâneos, de sorte que, ressuscitando-se os primeiros, fazem-se renascer os segundos, e vice-versa. Essa regressão da memória pode dar-se espontaneamente ou ser provocada por diferentes processos. Os espiritistas, praticando as experiências magnéticas, descobriram esse poder de renovação das lembranças terrestres, durante a vida, e prosseguiram na regressão até os estados anteriores ao nascimento atual. (PÁGS.  288 e 289)

167. As personalidades distintas que se observam em cada encarnação não pre­judicam o princípio da identidade, pois verificamos que um mesmo indiví­duo, no curso da vida, pode apresentar oposições prodigiosas de caráter, como Luís V., ora calmo e honesto, ora ladrão e turbulento. (PÁG.  290)

168. Desde que o perispírito possui o poder de organizar a matéria, é a ele que atribuímos essa função para explicar a formação do embrião e do feto. (PÁG.  291)

169. Os caracteres secundários, pertencentes aos pais, podem ser atribuídos a uma ação magnética do pai e da mãe, que modifica mais ou menos profunda­mente o tipo perispiritual do ser que se encarna, para lhe dar semelhança com seus genitores. (PÁG.  291)

170. Essa hereditariedade física existe, mas não é geral nem absoluta: o mesmo não acontece quando se trata da hereditariedade psicológica, que não existe nunca. (PÁG.  292)

171. Cada ser, voltando à Terra, traz consigo a bagagem do passado. (PÁG.  292) (Continua na próxima edição.)  


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita