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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 27 - 19 de Outubro de 2007
F. ALTAMIR DA CUNHA
altamir.cunha@bol.com.br
Natal, Rio Grande do Norte (Brasil)

Espiritismo e consolação
 

Emmanuel, na mensagem Ante os que Partem, por meio da psicografia de Francisco Cândido Xavier, afirma: “Nenhum sofrimento na Terra será comparável ao daquele coração que se debruça sobre outro coração regelado e querido que o ataúde transporta para o grande silêncio”.

É uma verdade inquestionável esta apresentada pelo respeitável benfeitor espiritual; no entanto, não é menos verdade que esse sofrimento será bem maior naqueles que cultivam uma falsa idéia a respeito da morte, interpretando-a como uma separação sem fim.

Com o conhecimento espírita, toda dor resultante da separação será atenuada; através dele, encontramos argumentos mais do que suficientes para demonstrar que a vida continua após o decesso físico.

O conhecimento a respeito da comunicabilidade entre o mundo material e o espiritual, e da reencarnação, despertam a certeza a respeito da imortalidade da alma e, conseqüentemente, acende a chama da esperança de um possível reencontro. Movidos por essa certeza, embora chorando a dor da saudade, pelos entes queridos, jamais nos revoltaremos. Estancaremos as nossas lágrimas por compreendermos que a morte não é uma separação sem fim.

A vasta informação trazida a lume pela literatura espírita faz-nos interpretar a vida como uma sucessão indefinida de partidas e chegadas. Enquanto uns chegam, iniciando o estágio no corpo físico, outros, que o concluem, retornam à pátria de origem. Esse processo de chegadas e partidas, em hipótese alguma, desfaz os laços de amor que nos une aqui na Terra.

Há, nesse fenômeno, certa relatividade que podemos assim descrever: Para os que ficam no corpo físico, os que retornam à espiritualidade partiram, deixando um clima de intensa saudade; entretanto, para os que se encontram na espiritualidade, eles chegaram, proporcionando um clima de intensa alegria.

O fenômeno é semelhante a uma viagem. Quando alguém no aeroporto (mundo material) embarca em um avião (fenômeno da morte), os familiares e amigos que ficam, apesar da saudade, lhe desejam “boa viagem”; já no aeroporto de destino (mundo espiritual), alguém o estará aguardando, ansioso para lhe desejar “boas vindas”.

Apesar de ausente, para os que ficaram no aeroporto de origem, quem partiu não deixou de existir; poderá comunicar-se através de carta ou telefonema e, dependendo da necessidade, poderá retornar. Em semelhante interpretação, aquele que desencarnou não deixou de existir; ele poderá comunicar-se através da mediunidade (ou sonho), e, se for necessário, retornar ao seio da mesma família, através da reencarnação.

Esta é a realidade, que o Espiritismo nos apresenta, assumindo a condição de consolador, conforme fora predito por Jesus: “Se me amais, guardai os meus mandamentos; e eu rogarei a meu Pai e ele vos enviará outro Consolador, a fim de que fique eternamente convosco: O Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque o não vê e absolutamente o não conhece. Mas, quanto a vós, conhecê-lo-eis, porque ficará convosco e estará em vós. Porém, o Consolador, que é o Santo Espírito, que meu Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará recordar tudo o que vos tenho dito”. (S. JOÃO, cap. XIV, vv. 15 a 17 e 26.)

Todos os que, um dia, sofreram com a separação de entes queridos, através da morte, e, sob intensa dor, comunicaram-se com estes através da mediunidade, concluíram que a vida continua abundante no plano espiritual, mudaram de atitude, encontrando o conforto necessário.

A mediunidade representa muito bem uma ponte divina ligando o plano físico ao plano espiritual. É um bálsamo que a misericórdia divina legou à humanidade para que a dor da separação pela morte não se tornasse insuportável.

Quanto à reencarnação, favorecendo o retorno do Espírito à vida corporal, abre-lhe também as portas da oportunidade para reparação dos erros cometidos em vidas passadas e o reencontro com aqueles que ama ou que precisa aprender a amar.

Maravilhosa Doutrina esta que, há 150 anos, ilumina consciências e conforta corações. Com a lógica insofismável dos seus postulados, responde às dúvidas mais comuns da humanidade, e apresenta solução para um dos seus maiores problemas: O problema do ser, do destino e da dor.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita