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Estudando as obras de Kardec
Ano 1 - N° 27 - 19 de Outubro de 2007

ASTOLFO OLEGÁRIO DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)

O que é o Espiritismo
Allan Kardec

(5
a Parte)

Continuamos nesta edição o estudo do livro O que é o Espiritismo, que surgiu em Paris em julho de 1859, o qual será aqui apresentado em 14 partes. As páginas citadas no texto referem-se à 20a edição publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Qual foi o ponto de partida das idéias espíritas modernas?

Eis, segundo Kardec, a marcha das coisas: fenômenos espontâneos se produziram, tais como ruídos estranhos, pancadas, movimentos de objetos etc., sem causa ostensiva conhecida, sob a influência de certas pessoas. Logo se reconheceu nesses ruídos e movimentos um caráter intencional e inteligente, do que se concluiu que: Se todo efeito tem uma causa, todo efeito inteligente tem uma causa inteligente. Quem era ela? Ela própria respondeu, declarando pertencer aos seres incorpóreos chamados Espíritos. A idéia dos Espíritos não preexistia nem lhe foi consecutiva, ou seja, não nasceu do cérebro de ninguém mas foi dada pelos Espíritos mesmos. Os fatos subseqüentes reforçaram essa idéia e, pouco tempo depois, nascia a doutrina espírita. (O que é o Espiritismo, capítulo I, Segundo Diálogo, págs. 89 a 91.)

B. Os Espíritos são seres abstratos ou possuem algum revestimento que os identifica?

Os Espíritos possuem um invólucro, a que Kardec deu o nome de perispírito, espécie de corpo fluídico, vaporoso, diáfano, invisível no estado normal mas que, em certos casos, pode tornar-se visível e mesmo tangível. (Obra citada, capítulo I, Segundo Diálogo, págs. 92 e 93.)

C. Quais são os meios de comunicação com os Espíritos, segundo relata Allan Kardec no livro que estamos estudando?

Os meios de comunicação com os Espíritos são muito variados e dependem tanto da natureza, mais ou menos apurada dos Espíritos, quanto das disposições peculiares às pessoas que lhes servem de intermediárias. O mais vulgar, ou universal, consiste na intuição, isto é, nas idéias e pensamentos que eles nos sugerem. Certos Espíritos se comunicam por pancadas, pela escrita ou pela fala. Os médiuns possuem, para esses diferentes modos de comunicação, aptidões especiais. Há, assim, médiuns de efeitos físicos, auditivos, falantes, videntes, desenhadores, músicos e escreventes. (Obra citada, capítulo I, Segundo Diálogo, págs. 93 e 94.)

D. Qual é o sinal pelo qual podemos reconhecer que uma pessoa é médium?

Até o presente, não se conhece um diagnóstico ou um sinal que permita saber se uma pessoa é ou não médium. Experimentar é o único meio de saber se a faculdade existe. O que sabemos é que os médiuns são muito numerosos e é raro não os encontrar em qualquer dos membros de nossa família ou nas pessoas que nos cercam. (Obra citada, capítulo I, Segundo Diálogo, pág. 96.)

Texto para leitura

56. A idéia da existência dos Espíritos não preexistia, nem nasceu do cérebro de ninguém, mas nos foi dada pelos próprios Espíritos, e tudo o que soubemos depois, a seu respeito, foi-nos por eles ensinado. (Cap. I, Segundo Diálogo, pág. 91.)

57. Quem eram os habitantes do mundo espiritual? Eram seres à parte, estranhos à Humanidade? Eram bons ou maus? Foi a experiência que permitiu solucionar tais problemas. (Cap. I, Segundo Diálogo, pág. 91.)

58. Há médiuns de efeitos físicos, isto é, aptos para produzir fenômenos materiais, como pancadas, movimentos de corpos etc. Há médiuns auditivos, falantes, videntes, desenhadores, músicos, escreventes. Esta última faculdade é a mais comum, a que melhor se desenvolve pelo exercício e também a mais preciosa. (Cap. I, Segundo Diálogo, pp. 94 e 95.)

59. A qualidade essencial de um médium está na natureza dos Espíritos que o assistem, nas comunicações que recebe, antes que nos meios de execução. (Cap. I, Segundo Diálogo, pág. 95.)

60. Não se deve tentar ensaio mediúnico algum antes de acurado estudo. As comunicações do além-túmulo são cercadas de mais dificuldades do que se pensa; elas não estão isentas de inconvenientes, e mesmo de perigos, para os que não têm a necessária experiência. (Cap. I, Segundo Diálogo, pp. 95 e 96.)

61. Os Espíritos sérios só comparecem às reuniões sérias, para onde os chamam com recolhimento e para coisas sérias. Não se prestam a responder a perguntas de curiosidade, de prova, ou com finalidade fútil. Os frívolos estão por toda a parte; calam-se nas reuniões sérias, mas tomam a desforra nas reuniões frívolas, divertindo-se, zombando e respondendo a tudo sem se importarem com a verdade. (Cap. I, Segundo Diálogo, pág. 97.)

62. Aquele que não se quer dar ao trabalho de estudar, é antes guiado pela curiosidade que pelo desejo real de instruir-se. Ora, os Espíritos não gostam dos curiosos. A cobiça lhes é também antipática e eles recusam-se a prestar a tais pessoas qualquer serviço. (Cap. I, Segundo Diálogo, pág. 98.)

63. O desinteresse absoluto por compensações materiais é a melhor garantia da sinceridade do médium. A natureza da faculdade mediúnica opõe-se, também, a que ela sirva de profissão, tendo em vista que o fenômeno depende de vontade estranha à do médium - o Espírito - e que ele, no momento preciso, pode deixá-lo em falta. (Cap. I, Segundo Diálogo, pp. 98 e 99.)

64. A afeição e a simpatia são os mais poderosos móveis de atração para os Espíritos. Fica, assim, fácil de compreender que não lhes agradam as solicitações de alguém que tenha a idéia de servir-se deles para ganhar dinheiro. (Cap. I, Segundo Diálogo, pág. 99.)

65. Os médiuns verdadeiramente sérios e devotados procuram recursos financeiros no trabalho ordinário e não abandonam suas profissões: eles não consagram à mediunidade senão o tempo que lhe podem dar. (Cap. I, Segundo Diálogo, pág. 100.)

66. Pelos abusos prejudiciais à doutrina que a exploração da mediunidade acarreta, o Espiritismo sério tem razão de não aceitá-la e de repelir o seu auxílio. (Cap. I, Segundo Diálogo, pág. 101.) (Continua na próxima edição.)


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita