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Clássicos do Espiritismo
Ano 1 - N° 27 - 19 de Outubro de 2007

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

A Reencarnação
Gabriel Delanne
(7.a Parte)

Damos continuidade ao estudo do clássico A Reencarnação, de Gabriel Delanne, de acordo com a tradução feita por Carlos Imbassahy publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Existe a hereditariedade intelectual ou a hereditariedade é apenas fisiológica?

R.: A hereditariedade morfológica é a lei, embora apresente numerosas exceções para os caracteres secundários, mas do ponto de vista in­telectual ela inexiste, havendo considerável número de exemplos de grandes sábios que saíram dos meios mais ignorantes, como Descartes, Bacon e Kant. (A Reencarnação, cap. VIII, págs. 173 a 176.)

B. Como explicar a existência dos meninos prodígios?

R.: A hipótese espírita da preexistência do homem é a única que dá uma ex­plicação lógica das crianças prodígios. É um erro pensar que tais crianças sejam simples médiuns, visto que podem a qualquer momento e em qualquer circunstância dar provas de suas surpreendentes aptidões. (Obra citada, cap. VIII, págs. 176 a 183.)

C. Qual é a explicação mais plausível das reminiscências de vidas anteriores?

R.: As reminiscências só podem ser explicadas com o ter a alma vivido ante­riormente, embora nossos contraditores digam que não se trata de recordações de vidas passadas, mas uma doença da memória – "a falsa memória", para Ri­bot, ou "o sentimento do já visto" ou "do já experimentado", para o Dr. Chauvet. Chamam-lhe também "paramnesia". É pelo estudo das circunstâncias que podemos distinguir a reminis­cência de vidas anteriores duma lucidez durante o sono e duma perversão da memória, ou paramnesia. As reminiscências de vida anterior relatadas por crianças apresentam, por vezes, tantos pormenores que é difícil explicar o fato de outro modo que não seja a reencarnação. (Obra citada, cap. IX, págs. 187 a 196.)

D. Que faculdade possuem os psicômetras?

R.: Os psicômetras têm a faculdade de reconsti­tuir cenas do passado quando se lhes põe nas mãos um objeto qualquer asso­ciado àquelas cenas. Uma pedra de um sarcófago egípcio, por exemplo, pode evocar a idéia do Egito e de cenas funerárias que ali se desenrolaram. (Obra citada, cap. IX,  págs. 199 a 202.) 

Texto para leitura

115. Os fatos da hereditariedade, segundo Ribot, podem ser classificados da seguinte maneira: hereditariedade direta, de retorno ou atavismo, colateral ou indireta e hereditariedade telegônica. (PÁG.  173)

116. A hereditariedade morfológica é a lei, embora apresente numerosas exceções para os caracteres secundários. Do ponto de vista in­telectual, ela inexiste, havendo considerável número de exemplos de grandes sábios que saíram dos meios mais ignorantes, como Descartes, Bacon e Kant. (PÁG.  175)

117. As crianças prodígios constituem a melhor prova de que a inteligência independe do organismo que a serve. (PÁG.  176)

118. Encontram-se vários exemplos de  prodigiosa precocidade em todas as épocas e em todos os países:

Haendel compunha aos dez anos; Mozart aos 4 anos executava uma sonata e aos 11 compôs duas óperas. (PÁG.  176)

119. Os exemplos de precocidade intelectual se encontram também na pintura, na poesia, na literatura e nas ciências em geral, e são inconciliáveis com a teoria que vê na inteligência um produto do organismo. (PÁGS.  178 a 182)

120. A hipótese espírita da preexistência do homem é a única que dá uma ex­plicação lógica das crianças prodígios. É um erro, porém, pensar que tais crianças eram simples médiuns, visto que podiam a qualquer momento e em qualquer circunstância dar provas de suas surpreendentes aptidões. (PÁG.  183)

121. As reminiscências só podem ser explicadas com o ter a alma vivido ante­riormente, embora nossos contraditores digam que não se trata de recordações de vidas passadas, mas uma doença da memória – "a falsa memória", para Ri­bot, ou "o sentimento do já visto" ou "do já experimentado", para o Dr. Chauvet. Chamam-lhe também "paramnesia". (PÁG.  187)

122. Quando o sentimento do já visto se impõe ao observador por fatos con­temporâneos, conversas ou leituras, é conseqüência de uma doença da memória e não há razão para disso nos ocuparmos. (PÁG.  189)

123. Dá-se o contrário com a reminiscência, quando ao ver uma paisagem pela primeira vez esse sentimento se faz acompanhar e se completa pelo conheci­mento de coisas e pormenores. (PÁG.  189)

124. Pode acontecer, porém, que o paciente vê em sonho cidades nunca visita­das e então as descreve. Flammarion refere exemplos disso. (PÁG.  189)

125. É pelo estudo das circunstâncias que poderemos distinguir a reminis­cência de vidas anteriores duma lucidez durante o sono e duma perversão da memória, ou paramnesia. (PÁG.  193)

126. As reminiscências de vida anterior relatadas por crianças apresentam, por vezes, tantos pormenores que é difícil explicar o fato de outro modo que não seja a reencarnação. (PÁGS.  195 e 196)

127. Nem sempre a verificação do fato é possível,  mas há muitos casos em que a realidade dos depoimentos pode ser comprovada. (PÁG.  199)

128. Existem pessoas chamadas psicômetras, que têm a faculdade de reconsti­tuir cenas do passado quando se lhes põe nas mãos um objeto qualquer asso­ciado àquelas cenas. Uma pedra de um sarcófago egípcio, por exemplo, pode evocar a idéia do Egito e de cenas funerárias que ali se desenrolaram. Parece que, quando certas pessoas reconhecem, repentinamente, cidades ou regiões nunca vistas, esses novos lugares exercem sobre elas uma ação análoga à experimentada pelos psicômetras. Delanne relata, a respeito desse fato, alguns exemplos interessantes. (PÁGS.  199 a 202)

129. O caso Matilde de Krapkoff, em 1893, é desses ambíguos em que hesitamos em classificar se se trata de lembranças de uma vida anterior, ou de lucidez possibilitada pela faculdade de clarividência. (PÁGS.  202 a 206)

130. O caso referido pela Sra. Spapleton apresenta características que per­mitem colocá-la entre as que nos dão provas de uma vida anterior. Existe  algo mais que o "o sentimento do já visto" para as descrições do castelo de Versalhes. (PÁGS.  208 a 213) (Continua na próxima edição.)  


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita