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O Espiritismo responde
Ano 1 - N° 26 - 12 de Outubro de 2007

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
  

Paulo César me pergunta: “Se o homem viveu antes, por que não se lembra de suas existências anteriores?”

Não temos durante a existência corpórea lembrança do que fomos e do que fizemos nas anteriores existências, mas possuímos disso a intuição, sendo as nossas tendências instintivas uma reminiscência do passado.

Não fossem a nossa consciência e a vontade que experimentamos de não reincidir nas faltas já cometidas, seria difícil resistir a tais pendores. A aptidão para essa ou aquela profissão, a maior ou menor facilidade nessa ou naquela disciplina, as inclinações interiores – eis elementos que não teriam justificativa alguma se não existisse a reencarnação.

Com efeito, se a alma fosse realmente criada junto com o corpo da criança, as pessoas deveriam revelar igual talento e idênticas predileções, mas não é isso que vemos.

No esquecimento das existências anteriores, sobretudo quando foram amarguradas, há algo de providencial e que atesta a bondade e a sabedoria do Criador. Tal como se dá com os sentenciados a longas penas, todos nós desejamos apagar da memória os delitos cometidos e felizes ficamos quando a sociedade não os conhece ou os relega ao esquecimento. A razão desse desejo é fácil de explicar.

Dá-se o mesmo com relação à volta do Espírito a uma nova existência corpórea.

Freqüentemente – ensina o Espiritismo – renascemos no mesmo meio em que já vivemos e estabelecemos de novo relações com as mesmas pessoas, a fim de reparar o mal que lhes tenhamos feito. Se reconhecêssemos nelas criaturas a quem odiamos, talvez o ódio despertasse outra vez em nosso íntimo, e, ainda que tal não ocorresse, sentir-nos-íamos humilhados na presença daquelas a quem houvéssemos prejudicado ou ofendido.

Evidentemente, o esquecimento do passado – que constitui uma regra nos processos reencarnatórios – não se estende à vida espiritual, em que recobramos a memória das peripécias passadas de acordo com a necessidade de que isso se dê, o que revela mais uma vez a bondade do Pai para com seus filhos.


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita