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Clássicos do Espiritismo
Ano 1 - N° 26 - 12 de Outubro de 2007

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

A Reencarnação
Gabriel Delanne
(6a Parte)

Damos continuidade ao estudo do clássico A Reencarnação, de Gabriel Delanne, de acordo com a tradução feita por Carlos Imbassahy publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Que vinculação existe entre o sistema nervoso e o perispírito?

R.: A vinculação entre um e outro é ampla. O corpo espiritual, ou perispírito, é o molde no qual a matéria física se incorpora, ou, mais exatamente, o plano ideal que contém as leis organogênicas do ser humano. Ligado ao corpo por intermédio do sistema nervoso, toda sensação, que abala a massa nervosa, desprende essa espécie de energia a que deram os mais diversos nomes: fluido nervoso, fluido magnético, força psíquica... Essa energia age sobre o perispírito para comunicar-lhe o movimento vibratório particular, segundo o território nervoso excitado (vibração visual, auditiva, táctil, muscular etc.), de maneira que a atenção da alma seja acordada e se produza o fenômeno da percepção. (A Reencarnação, cap. VII, págs. 142 e 143.)

B. Que experiências estabeleceram a certeza absoluta da existência do perispírito?

R.: Foram as experiências espíritas que estabeleceram a certeza absoluta da existência do corpo espiritual, que se torna visível durante o desdobramento do ser humano, as aparições e as materializações. (Obra citada, cap. VII, pág. 143.)

C. É possível ativar a recordação do passado por meio do magnetismo?

R.: Sim, é possível despertar tais recordações, magnetizando o indivíduo. Kardec alude a isso na "Revista Espírita" (caso Dr. Cailleu). O Coronel de Rochas e Fernandez Colavida comprovaram experimentalmente essa possibilidade. (Obra citada, cap. VII, págs. 145 a 149.)

D. Que fato torna possível renovar as lembranças do passado a uma pessoa que, mesmo desencarnada, tenha esquecido suas existências anteriores?

R.: Todas as sensações visuais, auditivas, tácteis, cenestésicas, que agem sobre nós, ficam gravadas de maneira indelével no perispírito e podem renascer espontaneamente, ou durante o sono sonambúlico. Parece que cada período da vida deixa no perispírito impressões sucessivas inapagáveis, formadas por associações dinâmicas estáveis que se superpõem sem se confundir, mas cujo movimento vibratório diminui à medida que o tempo passa, até cair abaixo do limiar da consciência espírita. Se dermos a esse corpo fluídico movimentos vibratórios análogos aos que ele registrou em qualquer momento de sua existência, far-se-á renascer todas as lembranças concomitantes desse período. (Obra citada, cap. VII, págs. 166 a 171.)

Texto para leitura

92. Se admitirmos, com Claude Bernard, que todos os movimentos produzidos no organismo exigem a destruição da substância viva, como explicar que nos velhos são as lembranças da mocidade que mais persistem? Essa anomalia seria inexplicável, se o sistema nervoso fosse o registrador de todas as sensações, e não o perispírito. (PÁG.  142)

93. É aqui que intervém o ensino de Kardec sobre o corpo espiritual, a que deu o nome de perispírito: ele é o molde no qual a matéria física se incorpora,  ou, mais exatamente, o plano ideal que contém as leis organogênicas do ser humano. (PÁG.  142)

94. Ligado ao corpo por intermédio do sistema nervoso, toda sensação, que abala a massa nervosa, desprende essa espécie de energia a que deram os mais diversos nomes: fluido nervoso, fluido magnético, força psíquica... (PÁG.  142)

95. Essa energia age sobre o perispírito para comunicar-lhe o movimento vibratório particular, segundo o território nervoso excitado (vibração visual, auditiva, táctil, muscular etc.), de maneira que a atenção da alma seja acordada e se produza o fenômeno da percepção. (PÁG.  142)

96. Desde esse momento, essa vibração faz parte, para sempre, do organismo perispiritual, porque, em virtude da lei de conservação da energia, ela é indestrutível. (PÁGS.  142 e 143)

97. Foram as experiências espíritas que estabeleceram a certeza absoluta da existência desse corpo espiritual, que se torna visível durante o desdobramento do ser humano, as aparições e as materializações. (PÁG.  143)

98. Porque o perispírito é indestrutível, conservamos após a morte a integridade de nossas aquisições e a memória. (PÁG.  143)

99. A separação entre o espírito e a matéria produz um período de perturbação, durante o qual a alma não tem consciência exata de sua nova situação; pouco a pouco, essa espécie de doença perispiritual tem fim, quer normalmente, quer sob a influência dos Espíritos protetores. (PÁG.  144)

100. Em certos pacientes o estado fisiológico é inseparável do psicológico, que lhe está associado; isso nos permite entender como, durante uma materialização, o Espírito pode reconstituir seu corpo físico por simples ato de sua vontade, isto é, por auto-sugestão. (PÁG.  144)

101. Se a memória da última vida terrestre é renovada depois da morte, o mesmo não se dá, em muitos casos, com as existências anteriores. (PÁG.  145)

102. Vimos que existem séries de memórias superpostas e que as camadas superficiais são acessíveis à consciência; se quisermos penetrar, porém, mais profundamente no armazém das lembranças, é preciso mergulhar o paciente no estado  sonambúlico,  para dar ao perispírito o movimento vibratório que lhe é próprio.  Há no corpo  espiritual zonas  de  intensidade vibratória prodigiosamente diversas, e as camadas perispirituais das vidas anteriores têm um mínimo de movimentos vibratórios, que as torna inconscientes para os Espíritos pouco evolvidos: é por isso que ignoram se viveram anteriormente. (PÁG.  145)

103. É possível despertar tais recordações, magnetizando-os. Kardec alude a isso na "Revista Espírita" (caso Dr. Cailleu). Se magnetizarmos um paciente terrestre, de maneira a atingir as camadas profundas do perispírito, poderemos renovar a memória de suas vidas anteriores, como fizeram os espíritas espanhóis e o Coronel de Rochas. (PÁGS.  146 e 147)

104. Em 1887, Fernandez Colavida obteve idêntico resultado, no Grupo Espírita "Paz", na Espanha. O registro é de Estevan Marata. (PÁG.  149)

105. Em obra publicada em 1911, o Coronel de Rochas refere suas experiências de regressão de memória, com passes e sugestão. (PÁG.  158)

106. Flournoy, professor de Psicologia em Genebra, estudou de perto o caso Helena Smith, que descrevia duas existências anteriores, como Maria Antonieta e uma princesa hindu, e a vida no planeta Marte. (PÁGS.  159 e 160)

107. No caso da princesa Simandini, as investigações do prof. Flournoy con­duzem à conclusão de que Helena é a reencarnação da princesa. (PÁG.  163)

108. Para Flournoy, a mediunidade  não é incompatível com uma vida normal e regular, e o médium não é necessariamente um nevropata. (PÁG.  164)

109. A experiência confirma o despertar dos conhecimentos anteriormente ad­quiridos, no período de transe do estado sonambúlico. (PÁGS.  166 e 167)

110. Muitos exemplos mostram Espíritos descrevendo, em sessões mediúnicas, suas vidas anteriores e dando provas disso. (PÁGS.  168 e 169)

111. Todas as sensações visuais, auditivas, tácteis, cenestésicas, que agem sobre nós, ficam gravadas de maneira indelével no perispírito e podem renascer espontaneamente, ou durante o sono sonambúlico. (PÁG.  170)

112. Parece que cada período da vida deixa no  perispírito impressões suces­sivas inapagáveis, formadas por associações dinâmicas estáveis que se superpõem sem se confundir, mas cujo movimento vibratório diminui à medida que o tempo passa, até cair abaixo do limiar da consciência espírita. (PÁG.  170)

113. Se dermos a esse corpo fluídico movimentos vibratórios análogos aos que ele registrou em qualquer momento de sua existência, far-se-á renascer todas as lembranças concomitantes desse período. (PÁG.  171)

114. Foi o que sucedeu nas experiências de Richet, Bourru, Burot, Pitres, Ro­chas e outros, mas nem todos os pacientes se acham aptos a fazer renascer o passado, em virtude de múltiplas causas, e a principal resulta, ao que parece, do que se poderia chamar a densidade perispiritual, isto é, a imperfeição relativa do corpo fluídico, cujas vibrações não podem achar a inten­sidade necessária para ressuscitar o passado. (PÁG.  171) (Continua na próxima edição.)  


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