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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 25 - 5 de Outubro de 2007

GERSON SIMÕES MONTEIRO 
gerson@radioriodejaneiro.am.br
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)

Maneiras esquisitas de perdão

Você já deve ter ouvido alguém dizer que perdoa, mas não quer ver nunca mais seu inimigo à sua frente, e ainda completa: “nem que ele venha pintado de amarelo”.

Outro perdão esquisito: “Eu já esqueci o que ela me fez, mas se ela vier andando na calçada em minha direção, eu atravesso a rua na mesma hora”.

Outro tipo engraçado: “Eu te perdôo, mas o mal que tu me fizeste eu entrego a Deus”. E ela ainda diz isso entre os dentes, com rancor, esperando que Deus se vingue em nome dela, como se o Pai Celestial fosse vingativo.

Outro perdão estranho acontece quando alguém diz: “dessa vez passa, mas da próxima você vai ver”. Isto é, na próxima ela vai cobrar o que fizemos no presente e no passado.

Pelo visto, há duas maneiras de perdoar: o perdão dos lábios e o perdão do coração. Segundo Paulo, apóstolo, em uma mensagem em O Evangelho segundo o Espiritismo, muitas pessoas dizem “Eu lhes perdôo” com relação aos seus adversários, “mas por dentro ficam alegres com o mal que eles sofrem, e acrescentam que eles têm o que merecem”.

Nenhuma dessas formas de perdão é recomendada pelo Evangelho de Jesus. O perdão cristão é aquele que esquece completamente as ofensas recebidas. O verdadeiro perdão, portanto, se reconhece muito mais pelos atos do que pelas palavras.

É bem verdade que a humanidade continua clamando por paz, diante de tanta violência que vem ensangüentando a Terra. Mas se nós, de fato, queremos implantar a paz no mundo, não podemos guardar nem ódio nem desejo de vingança contra quem quer que seja.

É preciso eliminar tais sentimentos inferiores dentro de nós, usando o perdão em qualquer circunstância de nossas vidas.

Pelo que se sabe, a falta de perdão é a causa de muitas doenças físicas e mentais. Foi justamente por isso que Jesus aconselhou-nos a perdoar setenta vezes sete cada ofensa recebida, ou seja, infinitamente. Neste sentido, Ele deu o próprio exemplo do alto da cruz, ao rogar para seus algozes: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”.

GERSON SIMÕES MONTEIRO é presidente da Fundação Cristã-Espírita Paulo de Tarso, do Rio de Janeiro, RJ, e diretor da Rádio Rio de Janeiro.
 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita