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Espiritismo para crianças - Célia Xavier Camargo
Ano 1 - N° 25 - 5 de Outubro de 2007

 

A girafinha Gina

Gina era uma pequena girafa, linda e de coração bondoso. Seu corpo, coberto por um pelo curto e sedoso, tinha belas manchas cor de mel que reluziam ao sol.

Todavia, apesar de ser novinha, seu pescoço já era muito longo!

Isso lhe causava problemas com os outros animais da floresta, e encontrava dificuldade em fazer amigos.

Por ser muito grande, os outros bichos menores a discriminavam. Ninguém queria brincar com ela.

Quando ela convidava o coelho para passear, ele dava uma desculpa:

— Agora não posso, Gina. Preciso limpar minha toca.

Se ela ia à casa do esquilo chamá-lo para brincar, ele respondia:

— Agora não dá, Gina. Tenho que procurar comida. Quem sabe mais tarde?

E assim acontecia com todos que procurava. Depois, andando pela mata, ela os encontrava juntos, brincando de esconder. Então, parou de procurá-los, entendendo que não gostavam dela.

Sentia-se triste e sozinha, mas o que fazer?

Sua mãe, vendo-a tristonha, a consolava:

— Minha filha, se seus amigos não gostam de você pelo seu tamanho, então não merecem sua amizade. 

Certo dia, passeando pela floresta, Gina ouviu um alarido estranho. Andou até descobrir de onde vinha aquele barulho.

Sabem o que era? Eram seus amigos que estavam chorando, desesperados. Ali estava o coelho, o esquilo, a raposa, o sapo, a garça.

Arregalando os olhos de espanto, Gina perguntou:

— Por que vocês estão chorando? O que aconteceu?

Quando eles a viram ficaram muito felizes.

— Ah, Gina! Ainda bem que você apareceu! Só você para poder nos ajudar! — exclamou o esquilo, aliviado.


E o coelho completou:

— Estamos perdidos! Saímos para passear e não sabemos mais voltar para casa. Acho que estamos rodando em círculos! Será que você pode nos indicar o rumo que devemos tomar?

Gina sorriu, satisfeita pela oportunidade de ajudar. 

— Claro!

Então, a girafinha esticou seu longo pescoço, olhando em torno, por cima das árvores, e afirmou:

— Vocês devem ir para o norte. Por aqui! — e mostrou com uma das patas dianteiras o rumo que deveriam seguir. Mas, também preciso voltar para casa. Irei com vocês.

Contentes e aliviados, alegremente todo o grupo fez o caminho de volta. Alguns bichinhos estavam cansados e Gina levou-os nas costas.

Eles adoraram passear no lombo da girafinha. E todos queriam, por sua vez, experimentar.

Quando chegaram perto de casa se despediram de Gina, agradecidos.

— Gina, você é muito legal! Obrigado — disse o coelho.

— É. Apesar do seu tamanho, você é uma boa companheira — reconheceu a raposinha.

Tinham aprendido a conhecê-la e agora já gostavam dela.

Gina agradeceu, satisfeita. Sua boa ação surtira efeito.

No dia seguinte, logo cedo, a girafinha acordou com o chamado de seus novos amigos.

— Gina, quer brincar conosco?

 Tia Célia


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita