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Clássicos do Espiritismo
Ano 1 - N° 25 - 5 de Outubro de 2007

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

A Reencarnação
Gabriel Delanne
(5a Parte)

Damos continuidade ao estudo do clássico A Reencarnação, de Gabriel Delanne, de acordo com a tradução feita por Carlos Imbassahy publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Existe alguma ligação entre os estados psíquicos e físicos de uma pessoa?

R.: Sim. As lembranças sucessivas se acumulam por andares e as contemporâneas se ligam de maneira íntima, de tal sorte que não são uni­camente as lembranças psicológicas que sobrevivem, mas todos os estados fi­siológicos concomitantes: renovado um, o outro aparece. Pierre Janet confirma essa ligação indissolúvel dos estados psíquicos e físicos do corpo, em um período qualquer de sua vida. (A Reencarnação, cap. VI, págs. 128 e 129.)

B. A sugestão hipnótica é o único processo que permite a lembrança do passado?

R.: Não. A sugestão durante o sono hipnótico não é o único processo que permite a lembrança do passado; a regressão pode dar-se em casos de certas doenças, excitação maníaca e no êxtase. Emoções violentas podem ter, também, como resultado pôr em ação, de repente, o meca­nismo da memória, tal como se dá no momento da morte. (Obra citada, cap. VI, págs. 126 a 128, 132 a 134.)

C. Diante das experiências conhecidas, pode-se dizer que tudo que vivenciamos e aprendemos se fixa para sempre em nós e deixa aí traços inapagáveis?

R.: Sim. Parece evidente, diante dos casos examinados, que todas as sensações que experimentamos são registradas e deixam em nós traços indeléveis; e o mais notável é que o esquecimento não implica, de forma nenhuma, o ani­quilamento das lembranças. Todas as nossas lembranças, mesmo aquelas que não podemos renovar, vivem em nós de maneira latente e constituem os fundamentos de nossa personali­dade; cada lembrança, física ou intelectual, contribui para a edificação de nossa vida mental. (Obra citada, cap. VI, págs. 134 e 135.)

D. Que é criptomnesia?

R.: Criptomnésia, ou memória latente, é um fenômeno anímico que se assemelha à clarividência. Eis um exemplo citado por Delanne: o Sr. Brodelbank perdeu uma faca. Seis meses depois, sonhou que a faca estava no bolso de uma calça usada. Acordando, procurou a calça e encontrou a faca no lugar indicado. (Obra citada, cap. VI,  págs. 137 e 138.)

Texto para leitura

79. O estado produzido pelo sonambulismo abarca toda espécie de memória, compreendidas as do sono e as da vida ordinária. (PÁG.  124)

80. A ressurreição das lembranças esquecidas de uma parte da vida, que Pi­tres chamou de "ecmenesia", foi assinalada por muitos autores. (PÁG.  126)

81. Não só as lembranças visuais ou auditivas se conservam, mas as aquisições intelectuais, asseveram Bourru e Burot, que descrevem a regressão de memória a que foi submetida uma jovem de nome Jeanne. (PÁGS.  126 e 127)

82. Há casos em que a revivescência do passado decorre de uma crise de his­teria (caso Albertina); noutros, o fato se deve à sugestão. (PÁG.  128)

83. Podemos supor que as lembranças sucessivas se acumulam por andares e que as contemporâneas se ligam de maneira íntima, de tal sorte que não são uni­camente as lembranças psicológicas que sobrevivem, mas todos os estados fi­siológicos concomitantes: renovado um, o outro aparece. (PÁGS.  128 e 129)

84. Pierre Janet confirma essa ligação indissolúvel dos estados psíquicos e físicos do corpo, em um período qualquer de sua vida. (PÁG.  129)

85. A sugestão durante o sono hipnótico não é o único processo que permite a lembrança do passado; a regressão pode dar-se em casos de certas doenças, excitação maníaca e no êxtase. (PÁG.  132)

86. Emoções violentas têm como resultado pôr em ação, de repente, o meca­nismo da memória, tal como se dá no momento da morte. (PÁG.  134)

87. Parece evidente, diante dos casos examinados, que todas as sensações que experimentamos são registradas e deixam em nós traços indeléveis; e o mais notável é que o esquecimento não implica, de forma nenhuma, o ani­quilamento das lembranças. (PÁG.  134)

88. Todas as nossas lembranças, mesmo aquelas que não podemos renovar, vivem em nós de maneira latente e constituem os fundamentos de nossa personali­dade; cada lembrança, física ou intelectual, contribui para a edificação de nossa vida mental. Pierre Janet o confirma. (PÁG.  135)

89. Um dos processos utilizados para exteriorizar as imagens mentais é o da bola de cristal. As visões que aí se obtêm, segundo pesquisadores ingleses, seriam alucinações visuais que exteriorizam imagens contidas no cérebro do experimentador sem deixar, porém, recordação consciente. (PÁG.  136)

90. Sem exagerar a importância dos fenômenos anímicos, é preciso, contudo, conhecê-los bem, para não supô-los fenômenos espiríticos, como os casos de criptomnesia (memória latente), que se assemelham à clarividência. (PÁG.  137)

91. Eis um exemplo: O Sr. Brodelbank perdeu uma faca. Seis meses depois, sonhou que a faca estava no bolso de uma calça usada. Acordando, procurou a calça e encontrou a faca no lugar indicado. (PÁG.  137) (Continua na próxima edição.)  


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita