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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 24 - 28 de Setembro de 2007

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São Paulo (Brasil)  

Mesmo na dificuldade
é preciso seguir

“Mantenhamos, pois, a confortadora certeza de que toda tempestade é seguida pela atmosfera tranqüila e de que não existe noite sem alvorecer.” (Emmanuel, in Fonte Viva, psicografia de Francisco Cândido Xavier, item 41.) 

Sonha a humanidade em viver pacificamente e na atmosfera da felicidade. Trilham os homens por caminhos variados em busca dessas conquistas almejadas pelos nossos corações, e, mesmo depois de tanta insistência, ainda não logramos encontrar esse oásis de tranqüilidade.

Dificuldades existem em todos os quadrantes do Universo. Conflitos pululando ao nosso derredor. Insatisfações enxameiam a nossa estrada. Lamentações povoam os nossos dias. Desconforto enegrece nossas horas. Dores e sofrimentos de toda ordem amargam nossa existência.

Em realidade, o conjunto de ações humanas bem evidencia a distância que ainda mantemos dos ensinamentos do Cristo, que está espalhado pelos rincões da Terra, mas ainda não se instalou convictamente em nosso âmago, pois ouvimos falar de Jesus, lemos Suas lições, aplaudimos Seus exemplos, contudo ainda não conseguimos vivenciar o que Ele ensinou.

As dificuldades ainda desafiam as nossas pretensões, no entanto é preciso seguir.

Se o cônjuge amado não correspondeu as nossas expectativas e não se constituiu no modelo de virtudes que imaginamos, caminhemos um pouco mais entendendo que não somos criaturas acabadas e que também podemos não ter correspondido aos sonhos dele.

Se o filho querido, embora todos os esforços para que trilhasse pelas sendas do equilíbrio, normalidade e decência, preferiu avançar pelas estradas sombrias dos desajustes, insistamos um pouco mais buscando, mesmo com sacrifício, soerguê-lo para a dignidade.

Se o companheiro de todas as horas decidiu tomar outros rumos nos legando ao esquecimento, compreendamos que somos livres para tomar nossas decisões e que o tempo se encarregará, no futuro, de recolocar as coisas em seus devidos lugares.

Se o amigo dileto, parceiro das nossas ações comunitárias, achou melhor não mais nos ajudar nas tarefas em favor do próximo, caminhemos confiantes de que a Providência Divina nos enviará novos colaboradores e não desistamos das atividades de socorro aos irmãos em sofrimento.

Se os familiares não conseguem entender as nossas propostas de renovação interior, pela qual desejamos “matar o homem velho que mora dentro de nós para fazer nascer o homem renovado”, conforme sentenciou Paulo de Tarso, persistamos um pouco mais, pois um dia eles acabarão por nos acompanhar em nossa decisão de crescer espiritualmente.

Se concluirmos que tudo que fizemos até agora pouco significou para o nosso adiantamento moral, não permitamos que o desânimo venha nos abater, antes, procuremos por novos caminhos à caça das conquistas de virtudes, sublimando cada gesto.

Se a vida até ao presente momento ainda não nos presenteou com um pouco de paz e lampejos de felicidade, sigamos firmes, pois se não existe noite sem alvorecer, certamente não haverá dificuldade que não seja vencida.

Tristeza, desânimo, revolta, apatia, não produzirão qualquer benefício, nem tampouco proporcionarão qualquer ensejo de progresso e crescimento interior. Coragem, força, determinação, otimismo, deverão compor no conjunto das nossas ações, visando afastar a tempestade que assola os nossos corações, à espera de nova atmosfera que virá.

Não lamentemos as dificuldades que surgem, procuremos superá-las, transformando-as em molas propulsoras do nosso crescimento espiritual. Confiemos.   
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita