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Questões Vernáculas
Ano 1 - N° 24 - 28 de Setembro de 2007

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

As palavras da Língua Portuguesa dividem-se em dois grupos: o das variáveis e o das invariáveis. São variáveis: substantivo, adjetivo, pronome, verbo, artigo e numeral.

O numeral classifica-se em cardinal, ordinal, multiplicativo e fracionário. Eis os exemplos:

Cardinal – dois, três, quatro etc.
Ordinal –  segundo, terceiro, quarto etc.
Multiplicativo – dobro, triplo, quádruplo etc.
Fracionário – meio, um terço, um quarto etc.

Na referência a reis, papas, séculos e capítulos usa-se o ordinal (até o número 10) e o cardinal (daí por diante):

  • Papa Paulo VI (Papa Paulo sexto)

  • Século IV (Século quarto)

  • Capítulo V (capítulo quinto)

  • D. Pedro II (D. Pedro segundo)

  • Papa João XXIII (Papa João vinte e três)

  • Século XIX (século dezenove)

Quando empregamos o numeral em leis, decretos, portarias e documentos semelhantes, usa-se o ordinal (até nove) e o cardinal (de dez em diante):

  • Artigo 1o (primeiro)
  • Artigo 6o (sexto)
  • Artigo 9o (nono)
  • Artigo 10 (dez)
  • Artigo 15 (quinze)
  • Artigo 17 (dezessete)

A grafia dos ordinais apresenta geralmente quatro modelos, a saber:

– forma usual, natural e mesmo automática fornecida pelo programa Microsoft Word

3º.
 – igual à anterior com adição de um ponto

3.º
– forma adotada na Gramática Metódica da Língua Portuguesa, de Napoleão Mendes de Almeida (ed. Saraiva, 36a edição, pp. 159 a 163)

3o – forma adotada no Dicionário de Questões Vernáculas, de Napoleão Mendes de Almeida (ed. Caminho Suave, pp. 209 e 211), no Manual de Redação e Estilo, de Eduardo Martins (ed. O Estado de S. Paulo, 3a edição, pp. 199 e 200) e ainda no Manual Ordenado de Normas sobre o Tratamento da Redação Oficial - MONSTRO, vol. I, cap. 11, de Ernani Garcia dos Santos, publicado pela Secretaria da Receita Federal.

Qual destas formas devemos utilizar?
 
Com exceção da primeira -  -  que pode ser confundida com a expressão indicativa de graus (no caso, 3 graus), consideramos válida qualquer uma delas, tendo em vista que Napoleão Mendes de Almeida, o gramático mais respeitado deste país, valeu-se de duas formas diferentes e, ademais, não existe, ao que me consta, nenhuma norma aplicável ao assunto.

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita