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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 24 - 28 de Setembro de 2007

FRANCISCO REBOUÇAS
costareboucas@ig.com.br
Niterói, Rio de Janeiro (Brasil)

A necessidade de transformação

A reencarnação na Terra constitui excelente oportunidade para a criatura, alternando situações nas quais é possível desfrutar de momentos de alegrias e outros de aflições e dificuldades para a preparação de dias melhores, segundo um porvir mais agradável de paz e harmonia, alicerçado no trabalho digno e competente.

Em O Livro dos Espíritos, os Imortais da Vida Maior esclareceram, através das respostas concedidas ao codificador do espiritismo Allan Kardec, sobre o assunto pertinente às questões que seguem:

A reencarnação

166. Como pode a alma, que não alcançou a perfeição durante a vida corpórea, acabar de depurar-se?

“Sofrendo a prova de uma nova existência.”

a) Como realiza essa nova existência? Será pela sua transformação como Espírito?

“Depurando-se, a alma indubitavelmente experimenta uma transformação, mas para isso necessária lhe é a prova da vida corporal.”

b) A alma passa então por muitas existências corporais?

“Sim, todos contamos muitas existências. Os que dizem o contrário pretendem manter-vos na ignorância em que eles próprios se encontram. Esse o desejo deles.”

c) - Parece resultar desse princípio que a alma, depois de haver deixado um corpo,

toma outro, ou, então, que reencarna em novo corpo. E assim que se deve entender?

“Evidentemente.”

167. Qual o fim objetivado com a reencarnação?

“Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isto, onde a justiça?” (1)

Nessa luta diária pelo crescimento moral-espiritual, o indivíduo terá oportunidades de enfrentar momentos em que conquista e perde nas relações com seu semelhante; em constante convivência com a maldade e a violência própria de um planeta de provas e expiações, como o nosso, no qual grassam as más ações descontroladas por toda parte e geram angústias, pessimismo, medo etc., em virtude do pouco ou nenhum investimento nos sagrados valores do Espírito Imortal, que são simplesmente desprezados ou até desconhecidos pela nossa sociedade, que ainda está habituada a valorizar muito mais os bens materiais, representados pela riqueza, pelo poder ou pelos títulos que servem de ostentação.

O indivíduo, enfrentando dificuldades na sua estrada, não encontrando explicações para tudo o que lhe acontece de negativo e que lhe causam dor e sofrimento, desespera-se e entrega-se à revolta, ao ódio, ao desespero, deixando de colher o fruto das experiências salutares, que contribuiriam para lhe facilitar a obtenção de melhores resultados em futuras batalhas para seu próprio progresso como ser fadado à felicidade e à pureza espiritual.

Perde esse último, dessa forma, inúmeras e valorosas oportunidades de realizar as ações nobres em prol do crescimento intelecto-moral, colaborando com sua melhoria e, ao mesmo tempo, para o progresso de toda a coletividade, fazendo a sua pequena, mas indispensável parcela na busca de um mundo melhor, mais humanitário e menos egoístico.

Sabemos que não obstante o progresso científico, a humanidade ainda se acha atingida pela miséria, desespero, inquietação, desrespeito, desigualdade social etc., que condicionam sérias enfermidades, afetando diversas criaturas, tanto no corpo físico, como também na alma. Ora, isso tem sua raiz no baixo desenvolvimento moral do homem, à medida que não há simetria entre o ritmo do desenvolvimento intelectual e o da moralidade, pois, na maioria das vezes, o indivíduo, iludido, se deixa levar pelos enganos e facilidades proporcionadas pelos bens fugidios e passageiros do mundo material, olvidando que todos somos irmãos a caminho da angelitude.  

Dirigido pelas diretrizes impostas pelo regime do egoísmo exacerbado, o homem faz uso dos meios mais escusos e condenáveis para oprimir e tirar proveito do seu semelhante, porque ainda lhe faltam os valores espirituais, os quais ele não se preocupa em desenvolver, tratando simplesmente de acumular “tesouros” materiais, não ciente de que deverá deixá-los aqui no instante do chamado de retorno à verdadeira pátria, que é a espiritual,  e de onde procede e para onde terá que retornar.

O ser humano precisa entender que só os Tesouros do Espírito Imortal, representados pelos nobres sentimentos do amor, da caridade, do respeito a si e ao seu semelhante, serão capazes de elevar o ser humano ao cimo da Espiritualidade Superior, preenchendo em seu coração o espaço ora ocupado pelos sentimentos da animalidade, que o escravizam e o perturbam há milhares de séculos.

Embora longe ainda o entendimento para muitos a respeito do amor, sentimento capaz de transformar o indivíduo em nova criatura, envolvendo-o em doce alegria e indescritível paz interior, impregnando-o de bênçãos proporcionadas pelas virtudes celestiais, alimentando-o com o gosto do prazer em servir na causa do bem, seja escasso, cedo ou tarde todos compreenderão. Desse modo, quando o indivíduo estiver impregnado deste sentimento, não deixará mais de seguir os ensinamentos do seu Mestre Jesus de Nazaré, pois estes já terão residência fixa em seu coração de discípulo operoso, confiante, feliz e pacificado.  

Bibliografia:

1. Kardec, Allan – O Livro dos Espíritos, FEB, 77ª edição.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita