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Reportagem
Ano 1 - N° 24 - 28 de Setembro de 2007

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)


Tributo a Divaldo Franco
e a Chico Xavier

A Federação Espírita do Paraná resolveu romper o silêncio incompreensível, por parte das instituições espíritas, a respeito
 dos ataques recebidos pelo médium Divaldo Franco
 

No dia 30 de agosto último, por meio da Circular no 028/2007, Maria Helena Marcon (foto), presidente da Federação Espírita do Paraná, encaminhou aos jornais, revistas e instituições espíritas do País um texto importante com que decidiu romper o silêncio que vinha sendo observado até então pelas instituições espíritas, a propósito dos ataques feitos há algum tempo ao trabalho e à obra mediúnica de Divaldo Franco.

A notícia chegou a seus destinatários nos primeiros dias de setembro e, a partir daí, foi amplamente divulgada.

Nesta revista o texto foi publicado na íntegra na edição 21, de 7 de setembro. Na edição seguinte, em 14/9/2007, o assunto foi novamente ventilado. No jornal Mundo Espírita, órgão oficial da citada Federação, o assunto foi tratado na edição de setembro. No outro jornal paranaense, O Imortal, a matéria será destaque na edição de outubro, visto que, quando a notícia chegou à redação do jornal, já estava circulando a edição de setembro.

A iniciativa da presidente da Federação Espírita do Paraná só merece elogios e a ela podemos fazer um único reparo: poderia ter saído há mais tempo. O “silêncio incompreensível” – termos utilizados pelo jornal Mundo Espírita na edição de setembro - é realmente uma dessas coisas que nós não conseguimos compreender.

É evidente que a decisão de se defender ou não de um ataque injusto compete à pessoa ou instituição atacada. Assim é que a Federação Espírita Brasileira jamais buscou defender-se das inúmeras agressões recebidas, entendendo que responder a esse tipo de procedimento é valorizar aquele que ataca.

As coisas, no entanto, são diferentes quando a vítima não é a instituição, mas alguém que a serve, alguém que a representa, alguém que atende às suas convocações nos inúmeros momentos de sua atuação a serviço do Espiritismo.

No caso em foco, os ataques a Divaldo Franco têm por fim denegrir seu trabalho no campo da psicografia. É preciso, então, mostrar que o produto desse trabalho é bom, é válido, é reconhecido internacionalmente, até mesmo por aquele que um dia imaginou estivesse sendo vítima de um usurpador no campo da psicografia, que é o caso da carta endereçada por Chico Xavier ao confrade Joaquim Alves, um documento que não poderia voltar de novo à cena porque seu valor é absolutamente nenhum.

Naquele documento o saudoso médium vislumbrou um perigo no ar, mas errou lamentavelmente o alvo, como os fatos posteriores comprovaram plenamente, o que foi demonstrado nesta revista numa matéria especial publicada na edição 11, de 27 de junho último.

Em julho seguinte, o jornal O Imortal estampou em sua primeira página matéria semelhante, intitulada “Volta à cena uma infeliz campanha contra Divaldo Franco”, e em agosto, no editorial “Silêncio insustentável”, lamentou a postura de silêncio que, em boa hora, a Federação Espírita do Paraná decidiu romper.  

*

Feitos estes esclarecimentos, eis na íntegra o documento redigido pela Casa-Máter do Espiritismo em nosso Estado:  

TRIBUTO DE GRATIDÃO

A DIVALDO FRANCO E A CHICO XAVIER

(a propósito de calúnias e maledicências que circulam contra os dois trabalhadores)

 - Federação Espírita do Paraná - 

Um nasceu em Minas Gerais e já retornou para a Pátria Verdadeira. Outro, nasceu na Bahia e prossegue nos labores, doando-se integralmente à divulgação espírita.

O primeiro não era dado a discursos. Falava manso, pausado, e sua pena psicográfica nos deixou nada menos de 421 obras, dos mais diversos gêneros: poesia, romances, de estudo, de consolo, mensagens familiares...

O segundo, exímio na Oratória, arrebata multidões por todo lado. Alcançou o Mundo e é responsável direto pelo nascimento de avultado número de Centros Espíritas, em vários países dos cinco Continentes.

Seus dons mediúnicos serviram à psicografia de 210 livros que, até o momento, já vieram à luz.

Por suas mãos abençoadas, qual escada de Jacó dos tempos modernos, vertem poesia, história, mensagens, informações preciosas do Mundo Espiritual.

Ele nos trouxe de volta os premiados Tagore e Victor Hugo, e personalidades ilustres, trabalhadores de horas passadas, que continuam atuantes e servidores, como Manoel Philomeno de Miranda, Joanna de Ângelis, Bezerra de Menezes, entre tantos outros conhecidos.

O primeiro retornou à Pátria Espiritual tendo ultrapassado a casa das nove dezenas em idade, sendo exemplo até o fim do servidor discreto e ativo.

O segundo, mesmo com problemas de saúde que o abraçam de há muito, não se permite repouso. Quanto mais os anos se somam, mais viaja, e psicografa, e fala, esclarece, orienta, estimula.

Francisco Cândido Xavier, o primeiro, que a si mesmo denominava Cisco de Deus, sofreu, a seu tempo, toda sorte de intrigas, calúnias e maldades que pode conceber o coração humano que, por não alcançar os cumes onde se projeta a estrela, joga pedras, tentando retirá-la das alturas onde brilha. Mais tarde, passados os anos de dor, silêncio e solidão, reconheceram-lhe as virtudes e passaram a dirigir-lhe elogios.

O segundo, Divaldo Pereira Franco, recebeu e continua recebendo as pedradas da inveja, da impiedade, da maldade. Não perde tempo a defender-se. Seu Modelo e Guia, Jesus, morreu crucificado, e seu Mestre, Allan Kardec, também padeceu todo tipo de perseguição e calúnias. Quanto mais o agridem, mais se alteia e conquista espaço nos corações e nas mentes dos que desejam, firmemente, aprender mais para melhor aproveitar a presente etapa reencarnatória.

Ele já foi persona non grata em países totalitários, já sofreu interrogatórios de governos arbitrários. Não deixou de oferecer seu ombro amigo a inúmeras criaturas, recebendo, embora, de algumas, a ingratidão, por recompensa.

Dois gigantes, dois servidores do Cristo. Cada qual com sua missão. Um, já tendo colhido os louros da vitória, abandonando a carne e recepcionado pelo próprio Senhor da Vinha. Outro, ainda a ralar os joelhos nas escadas do progresso, firme ante os embates que se lhe oferecem, a cada passo.

O Movimento Espírita Mundial deve muito a um e a outro. Espíritos a caminho de suas próprias conquistas, são amigos, são irmãos. Sempre o foram. Através da pena de Chico, nada menos de seis obras mediúnicas de Divaldo mereceram apresentação de Espíritos Superiores, exaltando-lhe a qualidade mediúnica e o esforço no Bem.

Divaldo, por sua vez, não cessa de exaltar o exemplo que foi o médium mineiro, servidor sempre. Em suas palestras, reporta-se ao amigo Chico, de quem guarda as melhores lembranças, como aquele que amou sem nada exigir, que sabia dar respostas adequadas para as perguntas que tinham por objetivo colocar em xeque suas qualidades mediúnicas.

Através de Divaldo, Joanna de Ângelis escreveu belíssima mensagem, apenas dois dias após a desencarnação de Chico, informando da recepção que Lhe reservou o próprio Senhor Jesus, como recompensa ao seu intenso labor, na Terra, amando e sofrendo.

Um e outro são incomparáveis, mesmo porque não existem duas criaturas iguais sobre a face da Terra. Cada ser é único, pois Deus não Se repete.

Por mais falem os espíritas, por maiores homenagens prestem a um e a outro, jamais poderão devolver, em gratidão, o quanto receberam e continuam recebendo.

Por isso, a Federação Espírita do Paraná deseja, neste artigo, mais uma vez, dizer do quanto é devedora desses dois gigantes e unir sua voz a de todos os demais corações agradecidos, para exaltar o trabalho e as qualidades de Francisco Cândido Xavier e de Divaldo Pereira Franco.

Dois servidores do Cristo! A Chico, devemos as mais de quatro centenas de obras que nos remetem ao Bem. Dele, guardamos as recordações do médium, do servidor de Jesus, do homem simples, amante da paz e o envolvemos nas vibrações da nossa gratidão perene.

A Divaldo, além das mais de duas centenas de livros psicografados, da mais alta qualidade doutrinária, deve a Federação Espírita do Paraná, ainda, a sua presença constante e ininterrupta de 53 anos de atividades de difusão doutrinária no Paraná.

A FEP o conheceu mais jovem do que hoje e ele esteve presente em Encontros os mais variados. A sua palavra ilustrou os mais importantes eventos doutrinários, promovidos em nível regional, inter-regional, estadual. Desde 1992, ao inaugurar a era dos Simpósios e das Conferências Estaduais, anualmente, ele é presença especialmente aguardada.

Muitos esperam a desencarnação da pessoa para depois exaltar-lhe as qualidades. A Federação Espírita do Paraná acredita que os que seguem conosco, empunhando o estandarte da luz, devem merecer não somente o preito da gratidão, mas a amizade, fazendo-se presente, caminhando juntos.

E é isso que desejamos tributar, nesta oportunidade, ao orador espírita, ao amigo, ao desbravador de fronteiras espirituais, ao idealizador de tantas Casas Espíritas, ao médium seguro, ao homem do Mundo, Embaixador da Paz: Divaldo Pereira Franco.

Este momento se faz especial para tanto, já que há vozes que se prestam ao desserviço ao Movimento Espírita, ensaiando retomar episódios de um passado já distante, e tentar fazer sombra ao trabalho de Divaldo e, por extensão, ao de Chico, disseminando tristezas em nome de falsas verdades. Também se esforçam por distorcer o verdadeiro sentido de abordagens que Divaldo tem feito em algumas de suas palestras, como se fossem, tais pessoas, os detentores da verdade.

A Federação Espírita do Paraná, como Instituição centenária, resolveu por quebrar esse injustificável silêncio, e dizer em alto e bom som de sua consideração sobre esses dois titãs da difusão doutrinária.

Mesmo com essas manifestações, sabemos serem pequenas diante da grandeza do trabalho e dos trabalhadores que aqui apresentamos, também sendo pequeno o nosso manifesto de gratidão diante da grandeza dos benefícios recebidos. Sabemos, por fim, que o melhor que poderia acontecer, era que todos os espíritas vivenciássemos os princípios mais elementares da nossa Doutrina de fraternidade, que recomenda a máxima: Fora da caridade não há salvação, que reapresenta a essência da mensagem de Jesus: Amar ao próximo como a si mesmo e a Deus acima de todas as coisas.  
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita