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Clássicos do Espiritismo
Ano 1 - N° 24 - 28 de Setembro de 2007

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

A Reencarnação
Gabriel Delanne
(4a Parte)

Damos continuidade ao estudo do clássico A Reencarnação, de Gabriel Delanne, de acordo com a tradução feita por Carlos Imbassahy publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Que habilidades desenvolveu o cão Rolf?

R.: Segundo Duchâtel, membro da Sociedade Psíquica de Paris, Rolf, então com 3 anos, conhecia as letras do alfabeto e fazia cálculos. Lola, filha de Rolf, era intelectualmente tão desenvolvida como o pai e capaz, também, de enunciar pensamentos e discernir. (A Reencarnação, cap. IV, págs. 81 a 87.)

B. Os animais possuem faculdades supranormais?

R.: Sim. Uma série de fatos comprovam isso, como Ernesto Bozzano refere numa série de narrativas publicadas nos "Anais das Ciências Psíquicas" em agosto de 1905. Bozzano publicou então uma classificação dos fatos de Metapsíquica animal, citando dezenas de casos, o que levou Delanne à conclusão de que: I - existem comunicações telepáticas entre o homem e os animais domésticos. II - os animais apresentam fenômenos de clarividência e de pressentimentos. III - possuem eles uma forma fluídica que lhes permite desdobrar-se. IV – essa forma fluídica, ou perispírito, persiste depois da morte e pode materializar-se. (Obra citada, cap. V, págs. 91 a 117.)

C. Onde reside nossa memória?

R.: A memória reside no perispírito. Tudo o que age sobre nós grava-se no perispírito de maneira indelével. A prova disso está nas aparições materializadas, que reconstituem o antigo corpo material e as faculdades intelectuais do falecido. Não é, pois, somente no sistema nervoso que se registram tais aquisições, porque a morte o destrói, e o ser que sobrevive traz consigo suas lembranças. (Obra citada, cap. VI, págs. 119 e 120.)

D. Que condições são necessárias, segundo Ribot, para que uma sensação fique registrada em nós?

R.: Ribot ensina que a memória compreende a conservação de certos estados, sua reprodução e sua localização no passado. Para que uma sensação fique registrada em nós, duas condições são necessárias: a intensidade e a duração. Mas é preciso, ainda, fazer intervir a atenção, para que uma sensação se torne consciente. Se somos absorvidos por um trabalho interessante, não ouviremos o pêndulo a nosso lado. É curioso, porém,  observar que as sensações despercebidas pelo "eu" normal podem reaparecer colocando-se o paciente em sono magnético. (Obra citada, cap. VI, págs. 121 a 123.)  

Texto para leitura

55. Rolf, um cão de pêlo vermelho, tinha 3 anos, quando sua inteligência chamou a atenção de Duchâtel, membro da Sociedade Psíquica de Paris: ele também conhecia as letras do alfabeto e fazia cálculos. (PÁGS.  81 e 82) 

56. Dr. Bérillon asseverou que os animais, cujo sistema nervoso apresenta como o do homem tanta analogia de estrutura e de morfologia, não são despi­dos de consciência, de inteligência e de raciocínio. Esforços de amestramento e educação, idênticos aos que se aplicam no ensino às crianças, dariam, seguramente, resultados inesperados. (PÁG.  84)

57. Lola, filha de Rolf, era tão desenvolvida intelectualmente como o pai e, como ele, capaz de enunciar pensamentos e discernir. (PÁG.  87)

58. As faculdades supranormais nos animais só podem ser verificadas pela ob­servação, e Bozzano se refere a isso através de certo número de narrativas publicadas nos "Anais das Ciências Psíquicas", de agosto de 1905. (PÁG.  91)

59. Carrington narra um caso provável de clarividência, em que o fantasma de um cão é visto por um gato. (PÁG.  97)

60. Bozzano menciona um fato em que um fantasma de um homem manifesta-se a duas pessoas e é visto também por um cão. (PÁG.  100)

61. O conjunto dos fatos parece estabelecer, assim, que a individualidade pensante de nossos irmãos inferiores está ligada, também, a uma forma indes­trutível, que é seu corpo espiritual. (PÁG.  103)

62. A Sra. d' Espérance conta ter visto o fantasma de Monna, um pequeno "terrier", morto a uma centena de milhas distante de sua casa. (PÁG.  104)

63. Delanne comenta: Se a aparição se deu no momento da morte do animal, a visão pode ser atribuída à telepatia; mas se o fenômeno ocorreu algum tempo depois, é que o fantasma foi percebido por clarividência. (PÁGS.  104 e 105)

64. O Sr. Peters conta, na "Light", ter sido visitado todas as tardes pelo fantasma do gato da proprietária da casa em que convalescia. (PÁG.  105)

65. O General Thompson descreve a materialização póstuma de um cão, a 106 milhas da cidade em que morrera. (PÁG.  109)

66. As materializações de formas animais não são raras com Frank Kluski, de Varsóvia, onde até um ser bizarro, chamado "o Pitecantropo", se manifestou, lambendo as mãos dos assistentes, como faria um cão. (PÁG.  113)

67. Em 1922, Dr. Gustave Geley verificou em Varsóvia, com o médium Kluski, materializações de cães. (PÁG.  114)

68. Em 1904, Delanne  reuniu  grande número de exemplos,  dos quais  resulta que,  em conseqüência de emoções violentas, mulheres grávidas imprimem no corpo da criança as imagens que as impressionaram vivamente. (PÁG.  114)

69. Até com gatas esse fenômeno, chamado de ideoplastia, já pôde ser verifi­cado. (PÁG.  115)

70. Bozzano publicou em agosto de 1905 uma classificação dos fatos de Metapsíquica animal, citando dezenas de casos, o que nos leva à conclusão de que: I - existem comunicações telepáticas entre o homem e os animais domésticos. II - os animais apresentam fenômenos de clarividência e de pressentimentos. III - possuem eles uma forma fluídica que lhes permite desdobrar-se. IV – essa forma fluídica, ou perispírito, persiste depois da morte e pode materializar-se. (PÁGS.  116 e 117)

71. É impossível negar que existe entre os animais superiores e nós verdadeiro parentesco intelectual; a identidade do princípio pensante entre eles e nós parece inegável. (PÁG.  117)

72. A memória não é uma faculdade simplesmente orgânica, ligada à substância do cérebro, mas reside, ao contrário, no perispírito. (PÁG.  119)

73. Tudo o que age sobre nós, grava-se no perispírito de maneira indelével; essa conservação não reside, como ensina a Psicologia, nos centros nervosos, mas no corpo fluídico imperecível, que é inseparável do Espírito. (PÁG.  120)

74. A prova disso está nas aparições materializadas, que reconstituem o antigo corpo material e as faculdades intelectuais do falecido. Não é, pois, somente no sistema nervoso que se registram tais aquisições, porque a morte o destrói, e o ser que sobrevive traz consigo suas lembranças. (PÁG.  120)

75. Ribot ensina que a memória compreende a conservação de certos estados, sua reprodução e sua localização no passado. (PÁG.  121)

76. Para que uma sensação fique registrada em nós, duas condições são neces­sárias: a intensidade e a duração. Mas é preciso, ainda, fazer intervir a atenção, para que uma sensação se torne consciente. Se somos absorvidos por um trabalho interessante, não ouviremos o pêndulo a nosso lado. (PÁG.  123)

77. É curioso,  porém,  observar que as sensações despercebidas pelo "eu" normal podem reaparecer, colocando-se o paciente em sono magnético. (PÁG.  123)

78. Não são apenas as lembranças do estado de vigília que o sonambulismo re­constitui, mas também as dos estados sonambúlicos anteriores, de modo que parece existir em nós duas espécies de lembranças que se ignoram. (PÁG.  123) (Continua na próxima edição.)  


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita