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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 24 - 28 de Setembro de 2007

ARTHUR BERNARDES DE OLIVEIRA
tucabernardes@gmail.com
Guarani, Minas Gerais (Brasil)

Comunicação de encarnado

Fôramos convidados a participar de uma reunião na casa de Dona Isaura, em Garça, interior do Estado de São Paulo.  José Stipp e eu.

Levei um susto quando nos aproximamos da casa. Mais de cinqüenta pessoas aguardando o início dos trabalhos. Gente por todo lado: no passeio, nas escadas, na varanda, na sala, na cozinha!

Entramos. Na sala, uma mesa com cadeiras para oito pessoas. Na cabeceira, a dona da casa que dirigia a reunião. À sua direita, debruçado sobre a mesa, parece que já dormindo, o marido, um homem calmo, tranqüilo, de pouca cultura, como pude a apurar depois.

Não estranhei muito o sono do Seu João.  Já tivera oportunidade de trabalhar com alguns companheiros dorminhocos e, ao que pude avaliar, o sono deles não prejudicara muito o andamento da sessão.

Dona Isaura vai começar a reunião.  Pede o silêncio dos presentes, faz ligeiro comentário sobre um ensinamento de Jesus, dentre os coletados por Kardec, no Evangelho segundo o Espiritismo, e pronuncia a prece de abertura. Mal acaba de orar, uma bela surpresa. Seu João, o marido dorminhoco, desperta, assume uma personalidade brilhante e toma o comando da reunião. Dirige-se, carinhosamente à sua querida Aninha (Dona Isaura), com palavras de muita saudade e ternura, e inicia o seu trabalho: examinar, um a um os presentes, na sua condição de excelente médico oftalmologista.

Terminada a tarefa, examinado o último consulente, volta a sentar-se e começa a falar sobre seus doentes, seus sonhos e suas emoções na clínica em que trabalha em Lisboa.

O papo, às vezes, é longo e só é interrompido em razão de uma emoção mais forte, seja por recordar caso grave vivido durante a semana em Portugal, seja por uma palavra descuidada de algum de nós, referindo-se inadvertidamente ao fenômeno de que ele, comunicante, é a própria causa. Isso o perturba demais, fazendo-o deixar o médium, que volta a dormir debruçado na mesa.

O comunicante é um médico português, encarnado, que, atraído pelo amor daquela que lhe fora esposa querida em existência anterior, vence distâncias para prestar, junto dela, importante ajuda a pessoas necessitadas.

Foi possível ao grupo comprovar a veracidade das informações em visita ao consultório em Lisboa, cujo endereço tinha sido possível colher, naturalmente, no nosso papo costumeiro.
 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita