9º Encontro Estadual Espírita
do Interior do Paraná

De 14 a 16 de setembro a cidade de Cascavel (PR)
serviu de palco ao encontro, que atraiu espíritas de
várias cidades do Paraná e também do Paraguai

Sob os auspícios da Federação Espírita do Paraná, mais uma edição do importante Evento foi levada a efeito. O Movimento Espírita de Cascavel, através da 10ª União Regional  mobilizou-se para que os objetivos fossem alcançados. Visitando Cascavel e Região desde os primórdios da década de 80, colaborando decisivamente para a expansão do Espiritismo na Região, o conferencista e médium Raul Teixeira coordenou o Encontro (fotos). No dia 14, às 20h30, um público estimado de 1.000 pessoas, que lotou o Anfiteatro da Reitoria da Faculdade Assis Gurgacz, onde se realizou o 9.º Encontro, assistiu à conferência de abertura proferida por Raul Teixeira. Citando o Espírito  Cléia Duplantier em sua resposta
sobre Expiações Coletivas (Livro: Obras Póstumas), discorreu, em síntese, sobre a Lei de Causa e Efeito, onde está estabelecida a Justiça Divina, que nos torna, devido ao nosso livre-arbítrio, responsáveis pelos nossos atos. Salientou orador que essa responsabilidade tem  implicações tanto  no plano individual como no coletivo.

Dando prosseguimento à jornada, no dia 15, às 14:30 horas, dentro da temática estabelecida, “O Espiritismo e o Movimento Espírita contemporâneo”,  Raul desenvolveu, primeiramente, as “Relações do Espiritismo com o Espiritualismo: contatos e distinções”. Na seqüência, “Migrações no Movimento Espírita: indisfarçáveis influências” e “Escolha de dirigentes ou coordenadores para o Movimento Espírita: ação das culturas e das idiossincrasias”. O público presente foi de cerca de 600 pessoas.

Em linhas gerais, explicou Raul que trazemos as “marcas” (atavismos) de outras denominações espiritualistas. Embora todas ensinem a crença na sobrevivência da alma, a Doutrina Espírita, consoante a codificação de Allan Kardec, possui seus princípios. Neste ponto, o estudo da Doutrina é de vital importância para que o Movimento Espírita não sofra as “indisfarçáveis influências”, e com isso a propagação seja descaracterizada. Outro ponto fundamental, dentro deste contexto, está voltado para os dirigentes: a vigilância na condução da Sociedade Espírita, célula principal do Movimento. Enfim, somente o entendimento e o comprometimento tornarão nosso Movimento cada vez mais consciente do papel que deve desempenhar, empregando, em primeiro lugar, a lealdade  com o próprio Espiritismo.

Dando ênfase ao cuidado que se deve ter com o jovem, futuro dirigente, Raul Teixeira iniciou os trabalhos do último dia do Encontro. O exemplo dado, o trabalho que é desenvolvido, servem, muitas vezes, de parâmetro para o futuro coordenador. Assim, a dignidade, a seriedade, a coerência devem nortear as ações de todos os dirigentes espíritas. A transformação moral, que caracteriza os nossos esforços, assinala nossa atuação no mundo e no Movimento Espírita. Cada um de nós deve conscientizar-se da responsabilidade diante de si e da Doutrina, tendo como segurança o Evangelho.

O encerramento do 9º Encontro aconteceu num clima de muita emoção. Raul Teixeira, mais uma vez, deixou-nos preciosos ensinamentos. Didático, coerente com a Doutrina, motivou-nos para prosseguirmos, embora todas as dificuldades, com ânimo e coragem.

A TV CEI transmitiu os seminários desenvolvidos nos dias 15 e 16, permitindo assim que milhares de espíritas acompanhassem o 9º Encontro Estadual.

Confrades de várias cidades do Estado se fizeram presentes. Neste particular, destacamos a delegação do Paraguai.

Graças aos esforços de todos os trabalhadores envolvidos, os objetivos foram alcançados. Desta forma, o Movimento Espírita sente-se mais fortalecido para a difusão da Doutrina e, assim, colaborar para promoção da verdadeira renovação social.