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Editorial
Ano 1 - N° 23 - 21 de Setembro de 2007
 

O destino do homem após a morte

Quando se diz que as religiões cristãs não conseguem responder satisfatoriamente a muitas dúvidas e indagações que seus fiéis suscitam, há quem diga que tudo não passa de uma falsa impressão e que a teologia tradicional tem, sim, respostas para o que é importante na vida do homem.

Não é isso o que as pesquisas têm revelado.

Há pouco vimos nas páginas da grande imprensa o que o povo brasileiro pensa sobre a reencarnação e a pluralidade dos mundos habitados, dois princípios reconhecidamente ligados à doutrina espírita e estranhos à teologia tradicional. Se os espiritistas brasileiros não chegam a 5% da população, a que religião pertencem os mais de 70% dos habitantes do Brasil que, segundo as pesquisas, admitem a reencarnação e a vida em outros mundos?

Situação bem parecida ocorre no momento com relação à vida depois da morte.

Numa pesquisa realizada pela Igreja Universal do Reino de Deus em Curitiba apurou-se que 80% das 1.050 pessoas consultadas não tinham a menor noção do que ocorre às pessoas, depois de finda sua existência corporal, e apenas 5% delas admitem a existência do paraíso e do inferno. Os números foram publicados pelo semanário Folha Universal.

A Igreja Universal não esclarece se as 1.050 pessoas ouvidas por seus pesquisadores freqüentavam seus cultos ou se foram selecionadas aleatoriamente em outros lugares. Mas isso, evidentemente, não tem muita importância, porque, considerando-se que a esmagadora maioria dos brasileiros é adepta do catolicismo, somente uma minoria insignificante aceita o ensino católico a respeito da vida futura.

Como sabemos, de acordo com a teologia tradicional adotada pela Igreja de Roma, há apenas duas alternativas para o homem depois da morte: o paraíso ou o inferno. O purgatório não conta, pois é morada passageira e não representa o destino final para ninguém.

Ora, se apenas uma parcela ínfima das pessoas admitem a validade dos ensinos teologais, que fato pode explicar a descrença dos demais? Ausência de clareza nos métodos da catequese formal? Ou falta de sintonia entre o que ensina a tradição e as aspirações legítimas do mundo em que vivemos?
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita