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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 22 - 14 de Setembro de 2007

FRANCISCO REBOUÇAS
costareboucas@ig.com.br
Niterói, Rio de Janeiro (Brasil)

No contato com o invisível...

A Doutrina Espírita nos oferece incontáveis e imprescindíveis esclarecimentos sobre como devemos agir na tarefa da mediunidade, para melhor lidar em nossos possíveis contatos com os Espíritos inferiores que nos queiram induzir aos deslizes no caminho que estamos trilhando em busca do aperfeiçoamento e progresso e para que saibamos evitar nos deixar envolver nas armadilhas e artimanhas preparadas por eles para nos levar à queda no aspecto moral.

Afirmam os Imortais da Vida Maior que, se seguirmos os ensinamentos contidos na incomparável obra da codificação do Espiritismo, nada temos a temer, e caminharemos seguros sem medos ou temores infundados, em busca do tesouro imperecível dos talentos espirituais, únicos que as traças não podem consumir nem os ladrões podem roubar.

É justamente na fonte cristalina da codificação que encontraremos a água pura capaz de nos dessedentar a sede cruel que fustiga nossa Essência Divina, sede essa que a água do mundo físico não tem as propriedades, a capacidade de saciar. É nela que podemos haurir todos os conhecimentos capazes de nos equipar com as ferramentas que nos darão segurança no enfrentamento das possíveis dificuldades e entraves que se apresentarem em nossa romagem em direção aos cimos da Espiritualidade Superior, facultando-nos ensejo de a tudo enfrentar com naturalidade e sem desesperos, e triunfar diante dos inconvenientes que surgirem no caminho que tomarmos em busca da perfeição e da pureza que, segundo nos afirmam, é nosso destino final.

Sabemos que Espíritos equivocados e ignorantes existem em grande número a nos influenciar a todo o instante, e que precisamos estar bastante atentos para não nos deixar levar por suas maléficas influências. Informam-nos os Instrutores da Espiritualidade Superior que alguns desses nossos irmãos, em estado de total desrespeito por tudo e por todos, não se deixam influenciar nem mesmo diante da invocação do nome de Deus nosso Pai, e que somente aqueles que possuem elevado conceito de moralidade poderão obter resultado positivo diante dessas criaturas infelizes, exatamente porque já vivenciam os ensinamentos do mestre de Nazaré em pensamentos, palavras e obras, trabalhando incansavelmente pelo alastramento e implantação do bem no coração dos seus irmãos, ajudando a levantar os caídos na estrada da vida, única condição de impor respeito ante dessas entidades perversas e ignorantes.

Em O Livro dos Médiuns encontramos sábias orientações a respeito do assunto, conforme segue: “Ninguém exerce ascendentes sobre os Espíritos inferiores, senão pela superioridade moral. Os Espíritos perversos sentem que os homens de bem os dominam. Contra quem só lhes oponha a energia da vontade, espécie de força bruta, eles lutam e muitas vezes são os mais fortes. A alguém que procurava domar um Espírito rebelde, unicamente pela ação da sua vontade, respondeu aquele: Deixa-me em paz, com teus ares de mata-mouros, que não vales mais do que eu; dir-se-ia um ladrão a pregar moral a outro ladrão.”

Há quem se espante de que o nome de Deus, invocado contra eles, nenhum efeito produza. A razão desse fato deu-no-la São Luís, na resposta seguinte:

"O nome de Deus só tem influência sobre os Espíritos imperfeitos, quando proferido por quem possa, pelas suas virtudes, servir-se dele com autoridade. Pronunciado por quem nenhuma superioridade moral tenha, com relação ao Espírito, é uma palavra como qualquer outra. O mesmo se dá com as coisas santas com que se procure dominá-los. A mais terrível das armas se torna inofensiva em mãos inábeis a se servirem dela, ou incapazes de manejá-la." (1)

Assim, sendo, conforme nos esclarecem os Emissários Sublimes, não há fórmula mais eficiente e elevada, para dilatar nossas capacidades mediúnicas no atendimento e esclarecimento dos Espíritos inferiores, que o esforço que nos compete realizar, em prol de nós mesmos, de desenvolver em nossas ações comuns do dia-a-dia as virtudes da humildade e do amor ao próximo, no trabalho incessante da caridade a serviço do bem e da paz, o que nos dotará da devida capacitação moral que precisamos ter no contato com os Espíritos inferiores e carentes, transmitindo-lhes as orientações contidas no Evangelho de Jesus, com carinho compreensão e boa vontade, seguindo a máxima de nossa doutrina que nos assegura que: “Fora da Caridade não há salvação”.  

Bibliografia:

1. Kardec Allan, Livro dos Médiuns – FEB – 68ª edição, Cap. XXV, item 279.
 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita