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Entrevista
Ano 1 - N° 22 - 14 de Setembro de 2007
ORSON PETER CARRARA
orsonpeter@yahoo.com.br

Matão, São Paulo (Brasil)

Wellington Balbo:

Um jovem talento 

Entusiasmo pela causa e dedicação à
pesquisa identificam autor paulista

Filho de bancário, cujo pai mudou várias vezes de cidade, ele nasceu em Cafelândia no interior de São Paulo, mas viveu muitos anos no interior do Maranhão, mais exatamente na cidade de Imperatriz. Casado, pai de dois filhos, concluindo o curso de Administração de Empresas e trabalhando em tradicional empresa de Bauru – onde reside atualmente – nosso entrevistado é palestrante e publica seu primeiro livro.

Vinculado ao Centro Espírita Joana D´Arc, em Bauru, onde atua na área de evangelização infantil e também exerceu durante      quatro    anos   a  função   de

secretário, Wellington Aparecido Rocha  Balbo tem ativa participação no quadro de palestrantes da USE Intermunicipal Bauru.Seu maior destaque, porém, está na farta produção literária através de artigos e crônicas que publica em jornais e sites espíritas, o que já resultou no lançamento de seu primeiro livro: Lições da História Humana – síntese biográfica de grandes vultos e o pensamento espírita (pela Mythos Editora).

Wellington Balbo é o nosso entrevistado da semana.

 

O Consolador: Seu nome surgiu rapidamente no cenário da imprensa espírita. De onde vem o gosto por escrever?

Wellington Balbo: Escrever foi a conseqüência do desabrochar da paixão que sinto pela leitura desde pequena idade. Meus pais tiveram papel relevante em meu gosto pela leitura e literatura, porquanto sempre os via com livros e revistas, o que me estimulou a seguir esse belo exemplo.

Que temas mais lhe despertam interesse?

Gosto muito de história e biografias, além de filosofia. Tenho fascínio por saber os caminhos que as pessoas percorreram para construir sua estrada, as dificuldades enfrentadas, as alegrias colhidas, as conquistas efetuadas. O ser humano e sua história me encantam profundamente!

Qual a razão maior, a seu ver, de seu entusiasmo pela divulgação espírita?

Viver requer entusiasmo, e a mensagem espírita é um hino de entusiasmo à vida, que esclarece e conforta. O culto à vida, essa a maior razão de meu entusiasmo pelo Espiritismo.

E o seu primeiro livro, qual a motivação de reunir biografias e delas extrair o vínculo com o pensamento espírita? E qual a repercussão inicial no lançamento da obra?

Foi um imenso prazer fazer esse livro, uni o útil ao agradável: meu gosto por história e biografias e o entusiasmo pela divulgação da mensagem espírita. A idéia foi resgatar a vida desses vultos e trazer uma lição do cotidiano aliada ao conhecimento espírita. O que me deixa feliz é saber que os capítulos contidos no livro motivam também leitores não-espíritas a tomar contato com a obra. Por se tratar de assuntos contendo fatos e curiosidades envolvendo figuras históricas, muitos leitores não-espíritas estão lendo os capítulos para estudos e pesquisas, e, conseqüentemente, tomam contato com os ensinos do Espiritismo. Veja, um amigo evangélico leu alguns capítulos do livro e se interessou em adquirir a obra para suas pesquisas estudantis.

O fato de publicar artigos na imprensa espírita trouxe-lhe qual conseqüência mais importante em suas atividades doutrinárias?

A vontade de estudar e saber mais sobre a obra codificada por Kardec. Escrever requer constante estudo e pesquisa, conseqüentemente quem publica artigos é convidado pela necessidade a estudar e pesquisar.

Como você encara o acréscimo da violência no país?

A violência é um problema moral. Enquanto estivermos envolvidos apenas com nós mesmos, em criminosa indiferença, a violência permanecerá ameaçando-nos. Abramos o coração, dignifiquemos a figura humana através do trabalho em prol do semelhante e de nós mesmos, e inevitavelmente a violência perderá espaço para a paz.

E a polêmica questão em torno do aborto?

O assunto aborto é fruto de uma sociedade subdesenvolvida moralmente, e legalizar a sua prática é um contra-senso sobre todos os prismas, inclusive o materialista, porquanto, se legalizada for a prática criminosa, alimentaremos uma sociedade sem compromisso com suas atitudes. Muito mais fácil abortar do que educar e a conseqüência natural dessa lamentável iniciativa é o aborto se tornar um método anticoncepcional, ou alguém duvida disso? Infelizmente, na opinião de alguns políticos, mulheres de parcos recursos financeiros são incubadoras de criminosos, o que se reflete em um desrespeito à vida humana, e, conseqüentemente, a idéia do aborto vem como saída concreta para aquilo que consideram um problema. Mas, felizmente, nossa sociedade vem se mobilizando e mostrando que é a favor da vida.

Sobre aquecimento global e ameaça da falta de água, como você abordaria o assunto à luz do Espiritismo?

A Doutrina Espírita é auto-educativa, assim sendo, ensina ter conhecimento de que as atitudes responsáveis e conscientes são imprescindíveis para que não sejamos num futuro bem próximo herdeiros da negligência do presente. Infelizmente ainda engatinhamos quando o assunto é meio ambiente; apenas para ter uma idéia, enquanto a campanha “Amazônia para sempre” labuta muito para conseguir 1 milhão de assinaturas, um paredão do Big Brother Brasil atinge fácil a marca de 20 milhões de votos. O que é mais importante? Futilidades ou salvar nosso Planeta que agoniza? Questão de consciência, e o Espiritismo ensina a questionar a consciência.

No âmbito do movimento espírita, para você que viaja em palestras doutrinárias, como está a questão da proposta espírita frente às dificuldades humanas dos espíritas?

A proposta espírita é perfeita e cabe aos espíritas colocá-la em prática. Pelos lugares que tenho passado vejo muitos espíritas esforçados, batalhadores, lutando para construir sua paz de consciência. Há muito apoio às obras sociais, organização de cursos sobre as obras básicas e clássicos do Espiritismo, cursos oferecidos aos freqüentadores, evangelização infantil ou educação infantil, enfim, é natural que haja dificuldades, mas a verdade é que todos nós estamos caminhando, evoluindo, e o espírita não foge à regra.

Se alguém lhe solicitasse indicação de livros espíritas para ler, quais você indicaria? Por quê?

Nas obras da codificação e nos volumes da Revista Espírita consta toda a essência do Espiritismo, mas a Doutrina é tão rica, abrange tantos campos do conhecimento humano que propicia se desdobrar em vasta literatura. Para quem gosta de romances, há os romances romanos de Chico Xavier, ditados por Emmanuel: Há dois mil anos, Paulo e Estevão, 50 anos depois... Para quem aprecia assuntos ligados à reencarnação há o livro “Você e a reencarnação”, do saudoso Hernani Guimarães Andrade. Para quem está adentrando a Doutrina Espírita agora há as obras de Richard Simonetti: “Reencarnação, tudo o que você precisa saber”, “Mediunidade, tudo o que você precisa saber”.


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita