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Clássicos do Espiritismo
Ano 1 - N° 22 - 14 de Setembro de 2007

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

A Reencarnação
Gabriel Delanne
(2a Parte)

Damos continuidade ao estudo do clássico A Reencarnação, de Gabriel Delanne, de acordo com a tradução feita por Carlos Imbassahy publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. A idéia das vidas sucessivas está presente nas Escrituras?

R.: Sim, entre os hebreus a idéia das vidas anteriores era geralmente admi­tida, embora de maneira velada. Nos Evangelhos a idéia dos renascimentos é mais explícita. Os ju­deus acreditavam na volta de Elias, e Jesus mesmo afirmou: "Elias já veio e não o reconheceram". O diálogo com Nicodemos contém a célebre lição de Jesus: "Em ver­dade, em verdade vos digo, ninguém verá o reino de Deus, sem nascer de novo". São Jerônimo diz que a Palingenesia foi ensinada por muito tempo como uma verdade esotérica e tradicional, e Orígenes a admitia como uma necessidade lógica para a compreensão da Bíblia. (A Reencarnação, cap. I, págs. 22 a 24.)

B. Que é que as fotografias dos fantasmas revelaram?

R.: Que os desencarnados têm formas reais e pos­suem, durante a materialização, todos os caracteres dos seres vivos. Descobriu-se, graças às fotografias, que o corpo fluídico é semelhante, em todos os pontos, ao corpo físico. É um ser de três dimensões, com morfologia terrestre. (Obra citada, cap. II, págs. 44 e 53.)

C. Que é que Charles Richet e William Crookes detectaram nas aparições?

R.: Examinando detidamente o Espírito materializado de Katie King, Crookes concluiu que a aparição possuía coração e pulmões. Richet comprovou que a forma materializada possuía circulação, calor próprio e músculos, e, além disso, exalava ácido carbônico. (Obra citada, cap. II, págs. 45 a 49.)

D. Existe algo semelhante ao perispírito nos seres inferiores da criação?

R.: Sim, visto que o ser humano, ao renascer, reproduz, durante a vida fetal, todas as formas mais simples que o precederam em seus ascendentes. O embrião é um testemunho irrecusável de nossas origens. Uma vez que o perispírito organiza a matéria, e como esta ressuscita das formas desaparecidas, é lógico concluir que ele conserva traços desse preté­rito e que ele mesmo, o perispírito, evolveu através de estádios inferiores, antes de chegar ao ponto mais elevado da evolução. (Obra citada, cap. II, págs. 58 a 62.)

Texto para leitura

14. Entre os hebreus a idéia das vidas anteriores era geralmente admi­tida, embora apareça de maneira velada nas Escrituras, como se vê em Isaías (24:19) e Job (14:10 e 14). (PÁG.  22)

15. Nos Evangelhos a idéia dos renascimentos é mais explícita. Os ju­deus acreditavam na volta de Elias, e Jesus mesmo afirmou: "Elias já veio e não o reconheceram". (PÁG.  22)

16. O diálogo com Nicodemos contém a célebre lição de Jesus: "Em ver­dade, em verdade vos digo, ninguém verá o reino de Deus, sem nascer de novo". (PÁG.  23)

17. São Jerônimo diz que a Palingenesia foi ensinada por muito tempo como uma verdade esotérica e tradicional. Orígenes a admitia como uma necessidade lógica para a compreensão da Bíblia. (PÁG.  24)

18. Leibnitz entende que o princípio inteligente, sob forma de mô­nada, pôde desenvolver-se na seqüência animal. Dupont de Nemours, como Leibnitz, supõe que o princípio inteligente passa por todos os orga­nismos vivos antes de chegar à Humanidade. (PÁG.  26)

19. Foi em 1857 que Allan Kardec publicou "O Livro dos Espíritos", no qual expõe todas as razões filosóficas que o conduziram à admissão da teoria das vidas sucessivas, e é a ele, principalmente, que se deve a propaganda dessa grande verdade nos países de língua latina. (PÁG.  28)

20. Dr. Gustave Geley bem como outros cientistas (Dr. Maxwell, Dr. Mou­tin, De Rochas, Lancelin, Carreras e Prof. Tummolo) afirmaram sua convicção na doutrina das vidas sucessivas. (PÁG.  29)

21. Graças à Sociedade Inglesa de Pesquisas Psíquicas, foi estabele­cido que a telepatia é uma realidade indiscutível, que a clarividência é bem real e que a previsão do futuro já foi muitas vezes averiguada. (PÁG.  32)

22. O corpo fluídico da alma, o perispírito, foi suspeitado em todas as épo­cas: os hindus lhe chamavam Linga Sharira; os hebreus, Néphesph; os egíp­cios, Ka ou Bai; os gregos, Ochéma; Pitágoras, o carro sutil da alma ou Ei­dolon; o filósofo Cudworth, o mediador plástico; e os ocul­tistas, corpo as­tral. (PÁG.  33)

23. A alma pode sair do seu corpo físico para mostrar-se ao longe com um se­gundo corpo idêntico ao primeiro, e, em certos casos, capaz de gozar tempo­rariamente as mesmas propriedades. Isto não é teoria: é a própria Natureza que fala, pois as provas são abundantes. (PÁG.  33)

24. Ressalta da observação e da experiência que o indivíduo humano é capaz, em circunstâncias especiais, de separar-se em duas partes: de uma, vê-se o corpo físico, geralmente inerte, mergulhado em sono pro­fundo, e de outra, um segundo corpo, duplicata absoluta do primeiro, que age ao longe. (PÁG.  38)

25. Depois da morte, produzem-se fatos absolutamente semelhantes: as aparições dos defuntos têm caracteres idênticos às dos fantasmas dos vivos. De­lanne explica, nesta obra, como podemos saber se não se trata de alucinação. (PÁGS.  39 e 40)

26. Os espiritistas foram os primeiros  a organizar sessões experimentais, em determinados lugares e em dias escolhidos. (PÁG.  42)

27. O Prof. Richet, em seu "Tratado de Metapsíquica", batiza o fantasma com o nome de ectoplasma, que não seria mais que um fenômeno de ideoplastia da matéria exteriorizada pelo médium. Delanne critica essa idéia. (PÁG.  43)

28. Nota-se pelas fotografias dos fantasmas que eles têm formas reais e pos­suem, durante a materialização, todos os caracteres dos seres vivos. (PÁG.  44)

29. William Crookes diz que Katie King (o Espírito materializado) era mais alta que Florence Cook (a médium). As orelhas de Katie não são furadas; Flo­rence usa brincos. Katie é muito branca; Florence é muito morena. (PÁG.  45)

30. Tanto Crookes quanto Charles Richet cortaram e conservaram os cabelos de uma aparição materializada. (PÁG.  47)

31. Crookes afirma que a aparição possui coração e pulmões. Mas, o mecanismo fisiológico de Katie King é diferente do da Srta. Cook. Richet comprovou que a forma materializada possui circulação, calor próprio e músculos, e exala ácido carbônico. (PÁG.  48)

32. Diz Crookes que Katie, na sua última entrevista, entrou com ele no gabi­nete da médium e, inclinando-se sobre esta, tocou-a, dizendo: "Acorde, Flo­rence. É preciso que eu a deixe agora". A Srta. Cook acordou e, banhada em lágrimas, suplicou a Katie que ficasse. (PÁG.  49)

33. No livro "O Trabalho dos Mortos", Dr. Nogueira de Faria diz que muitas vezes a médium Sra. Prado ficava fechada numa gaiola e os Espíritos se ma­terializavam do lado de fora. (PÁG.  53)

34. Frederico Figner viu por várias vezes sua filha Raquel materializada, nas sessões com a Sra. Prado, realizadas em Belém do Pará. (PÁG.  53)

35. O corpo fluídico é semelhante, em todos os pontos, e mesmo, anatomica­mente, idêntico ao corpo físico. É um ser de três dimensões, com morfologia terrestre. (PÁG.  53)

36. Crookes não foi o único a auscultar fantasmas materializados. Dr. Hitch­man, antropólogo de Liverpool, também foi favorecido. O banqueiro Livermore reviu sua companheira Estela. Lombroso viu sua mãe. (PÁG.  55)

37. O perispírito é o organizador ao qual a matéria obedece; é a realização física da "idéia diretora", que Claude Bernard assinala como a verdadeira característica da vida; e é, ainda, o desenho vital que cada um de nós rea­liza e conserva durante toda a existência. (PÁGS.  58 e 59)

38. O ser que nasce reproduz, durante a vida fetal, todas as formas mais simples que o precederam em seus ascendentes. O embrião é um testemunho irrecusável de nossas origens. (PÁG.  61)

39. Uma vez que o perispírito organiza a matéria, e como esta ressuscita das formas desaparecidas, é lógico concluir que ele conserva traços desse preté­rito e que ele mesmo, o perispírito, evolveu através de estádios inferiores, antes de chegar ao ponto mais elevado da evolução. O princípio inteligente teria, pois, subido lentamente os degraus da série imensa dos seres, antes de desabrochar na Humanidade. (PÁG.  62) (Continua na próxima edição.)  


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita