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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 22 - 14 de Setembro de 2007

ADAMS AUNI

adamsauni@ecolub.com.br

Rio de Janeiro, RJ (Brasil)

 

Estudo sobre o pensamento e a vontade. Somos ímãs?

“Quando dois ou mais estiverem reunidos em meu nome
ali estarei.”
 (Mateus, 18:20.)

Às vezes nos perguntamos por que não teria dito Jesus: Basta pensares, onde estiveres, ali eu estarei contigo? Bem, é verdade que isto também ocorre, mas a questão é que ele quis que ficasse registrado: “dois ou mais reunidos em meu nome”.

E meditando sobre o assunto, o melhor esclarecimento foi quando em O Livro dos Médiuns estudamos magnetismo e mediunidade.

Nas aulas do curso, os professores nos esclareceram sobre as condições mediúnicas, comparando-nos a ímãs. Pois somos condutores de energia, como condutor de energia é também um eletroímã. Essa energia circulante desloca elétrons e os conceitos se repetem por analogia, com suas polaridades, incluindo conceitos de energia, ondas, vibrações, ondas curtas, longas, pensamento, matéria, vontade etc. (Veja o livro Mecanismos da Mediunidade, de André Luiz, psicografado por Chico Xavier, cap. VIII - Mediunidade e Eletromagnetismo e cap. IX - Cérebro e energia.)

Será que Jesus considera que com dois ou mais discípulos encontrando-se para orar, já com moral e consciência cristã direcionada (não considere para isso estar já em elevada posição moral, mas no caminho), ocorrerá entre eles uma ligação energética por polaridade, ampliando sua capacidade pela oração? E, com o coração já preparado pelo amor em Cristo Jesus, poderão alcançar as esferas espirituais de grande pureza, assim percebendo a presença e a atenção dos medianeiros do Cristo, logo a sua presença, como anunciado?

No momento da união em prece, pois, entendemos que a reunião dita pelo senhor Jesus seja em prece e oração. O campo vibracional do grupo reunido (logo entendemos a necessidade das reuniões e da comunhão com o próximo) se eleva, a ponto de emitir vibrações de alta estirpe, alcançando as vibrações dos mentores, medianeiros de Jesus, que em seu nome poderão nos atender, nos socorrer, auxiliar, intuir, sustentar e curar. Poderemos, se estivermos bem sintonizados e receptivos em vibrações positivas, perceber a sinergia dessa reunião no momento da oração.

Somos assim, por analogia, um grande somatório de multiplicados ímãs, sendo o nosso pensamento e a nossa vontade o gerador para que nos tornemos grandes ímãs energéticos, pela freqüência vibracional que criamos. Pensamentos de baixa moral, baixa vibração, ondas longas, nível espiritual mais bruto. Pensamentos de alta moral, alta vibração, ondas curtas, nível espiritual mais puro.

Por analogia dos elementos físicos, nós poderemos inferir que no estudo da Doutrina podemos nos disciplinar e pelo amor em Jesus podemos nos transformar. Se nos considerarmos como usinas de força, poderemos realizar tantas coisas quanto Ele, que nos disse: “...Aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço e as fará maiores do que estas...” (João, 14:12). Com isso ele quis nos dizer que, naquele momento, nada nos diferenciava, a não ser sua condição de Espírito puro.

Dessa forma, imaginemos que “gerador de energia” foi e é Jesus, possuidor de grandes possibilidades devido à sua própria vibração. O sentimento do amor é o exercício vibracional mais necessário para que nós nos coloquemos sempre aptos a sentir Jesus, de estar com Jesus (João 13:34-35). E agora, se já não tivermos dúvidas, poderemos afirmar que, sim, quando dois ou mais irmãos estiverem reunidos em nome do Cristo, Ele estará conosco. Estaremos com Ele, por fé e paixão a Deus, em humildade para com o nosso próximo, com amor para com o irmão em estado de desafeto, na busca de transformação com o trabalho no bem, com o comprometimento nas obras de Jesus e seus missionários (Mateus, 25:35-40).

Pela necessidade intrínseca desde a criação, Deus nos deu a condição de permanecermos eternamente ligados a Ele na comunhão em Jesus (João, 14:6). Se Ele está em nós, está também nesse ou naquele irmão.

A Boa Nova nos é anunciada por sua beleza na verdade. É necessário tomá-la por fé para a própria vida e ter determinação e disciplina para carregá-la. Que aprendamos pela comunhão, união em fé e oração, a reconhecer e ver a presença de Jesus em cada um de nós.

Basta-nos o seu exemplo e o seu sacrifício para selar a sua verdade diante dos homens, pois ressurgiu dos mortos para resgatar a sua verdade maior, a da imortalidade do Espírito, e justificar, corroborando em si, com sua própria vida, a verdade após a morte corporal.

Abracemos esta metáfora da vida que se renova para a nossa redenção e salvação, e que não recuemos da palavra ofertada, que não fechemos os olhos e coração para toda a revelação, que não sejamos indiferentes e comodistas, que possamos entender que é preciso comunhão em amor para fortalecer nossas vidas e olhar para cada um e aí reconhecer a presença espiritual e eterna de Jesus, por vibração, por polaridade, por sermos ímãs de luz e paz, ímãs divinos por criação divina em sua semelhança e por comunhão em nome do Cristo.


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita