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Questões Vernáculas
Ano 1 - N° 21 - 7 de Setembro de 2007

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

Muitas pessoas no meio espírita têm dificuldade na utilização correta da locução em que pese.

Podemos distinguir no seu uso dois casos:

I - Quando se refere a alguém, a alguma pessoa determinada, a locução é invariável e exige como complemento a preposição “a”, que pode estar ou não acompanhada de artigo:

·         Em que pese a ela, não farei o negócio.

·         Em que pese ao presidente, continuaremos na oposição.

·         Em que pese aos palmeirenses, o Corinthians é o maior.

·         Em que pese ao Dr. Setúbal, não iremos à festa.

A locução nestes casos é invariável porque está subentendido na frase o vocábulo “isto” antes da forma verbal “pese”.

É como se escrevêssemos:

·         Em que isto pese a ela, não farei o negócio.

·         Em que isto pese ao presidente, continuaremos na oposição.

·         Em que isto pese aos palmeirenses, o Corinthians é o maior.

·         Em que isto pese ao Dr. Setúbal, não iremos à festa.

II - Quando se refere a coisas, a objetos, e não a pessoas, a locução é variável e rejeita a preposição “a”:

·       Em que pesem os argumentos da defesa, o réu se encontra perdido.

·       Em que pese sua falta de escrúpulos, ele sempre escapa de punição.

·        Em que pesem as críticas recebidas, a peça tem sido um sucesso.

·        Em que pesem os esforços dos adversários, o Brasil é o favorito.

Lembramos, por fim, que a pronúncia correta da locução é “em que pêse” e “em que  pêsem”. Se o leitor se recordar de “pêsames” e de “voto de pesar” não terá dificuldade em acertar a pronúncia. O que é preciso é evitar coisas do tipo “em que pése”, “em que pésem”  e esta forma horrível que já ouvimos em palestra: “no que pésem”.


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita