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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 20 - 29 de Agosto de 2007

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São Paulo (Brasil)  

Não basta dizer: Senhor, Senhor...

“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus, mas sim o que faz o vontade de meu Pai, que está nos céus, esse entrará no Reino dos Céus.” (Mateus, VII- 21.) 

Com muita freqüência ouvimos no meio social a afirmativa de que “os tempos estão chegados”. Sim, o tempo sempre esteve à nossa disposição. No entanto, o que se entende com tal conceito é que o momento atual é propício ao desenvolvimento de ações que nos possibilitem a prosperidade espiritual.

Em realidade os problemas que atormentam as criaturas no mundo já estão plenamente detectados, o que está faltando, em verdade, é que nos lancemos a trabalhar com afinco e perseverança na solução definitiva dos mesmos.

Não basta somente, aos homens, a identificação das causas dos desequilíbrios sociais, e permanecerem vagarosamente prostrados em discussões, apontamentos, denúncias, acusações e elaboração de projetos que nunca deixam as pranchetas para ganharem a prática.

Sim, “os tempos estão chegados”, mas para o trabalho, para as ações concretas e decididas, para que arregacemos as mangas e realmente saiamos a produzir.

Jesus dialogando com Pedro ensinou o valor e a necessidade do perdão. E o que fazem as criaturas ante as intrigas, pugnas e atritos? Falar do perdão é importante, mas muito mais importante é perdoar, indistintamente.

O Mestre nos conclamou a amar ao próximo como a nós mesmos. Que tipo de comportamento estamos exemplificando, junto àqueles que caminham conosco, no quotidiano?  Conseguimos amar, mesmo aqueles que nos causam aborrecimentos?

A mensagem evangélica nos exorta a fazer  aos outros aquilo que desejamos a nós mesmos. Quando temos dúvidas sobre uma decisão, um comportamento ou atitude que devemos tomar em relação ao próximo, perguntemos a nós mesmos como reagiríamos se fosse o inverso? Quase sempre perdoamos em nós o que condenamos nos outros.

O Evangelho do Cristo nos orienta a fazer a caridade sem ostentação, incentivando a simplicidade e a humildade junto aos necessitados. Conseguimos ser fraternos e solidários diante das dores e aflições dos irmãos que seguem pela vida em condições de angústias e desesperos? Quando fazemos a caridade é de forma que mão esquerda não saiba o que faz a direita?

Os ensinamentos de Jesus , estando conosco há mais de dois mil anos, ganha notável divulgação, tanto que ninguém, neste mundo, poderá afirmar que nunca ouviu falar deles, mas “os tempos estão chegados” para que os vivamos na prática.

As convulsões sociais que ainda impedem a felicidade e a paz entre as criaturas são sinais inequívocos de que continuamos a afirmar: Senhor, Senhor..., sem realmente fazermos a vontade do Pai Celestial que nos tem oferecido as mais valiosas e freqüentes oportunidades de trabalho em favor do bem-estar geral.

“Os tempos estão chegados” para que desenvolvamos mecanismos de socorro a tantas famílias que experimentam extrema pobreza. Para que amparemos a infância, a adolescência e a juventude que vivem no abandono e na indiferença. Para que encontremos meios visando amenizar a angústia dos idosos que vivem sem lar. Para que promovamos a paz e o equilíbrio em nossos lares. Para que exemplifiquemos o respeito,  a consideração e a tolerância no meio social em que mourejamos.

Além de observarmos atentamente os ensinamentos teóricos de Jesus, imprescindível se torna transformá-los em ações definitivas, num trabalho sem esmorecimento em favor da implantação do reino de Deus na Terra.

Não basta apenas dizer: Senhor, Senhor...   


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita