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Estudando a série André Luiz
Ano 1 - N° 20 - 29 de Agosto de 2007

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)  

Os Mensageiros
André Luiz
(8ª Parte)

Continuamos a apresentar o texto condensado da obra Os Mensageiros,  de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada pela editora da Federação Espírita Brasileira, a qual dá seqüência à série iniciada com o livro Nosso Lar.  

Questões preliminares

A. A música é importante na vida espiritual?

R.: Sim. André Luiz refere-se em vários momentos da obra à utilização da música como uma prática comum no mundo espiritual. (Os Mensageiros, cap. 31 e 32, pp. 164 a 173.)

B. Do Posto à Crosta como foi a viagem de André?

R.: André e seus amigos partiram do Posto de Socorro, conduzidos em um pequeno automóvel de asas, que se deslocava impulsionado por fluidos elétricos acumulados. O pequeno aparelho conduziu-os por enormes distâncias, sempre no ar, mas conservando-se a reduzida altura do solo. Quase ao meio-dia, estacionaram em humilde pouso, destinado a abastecimento e reparação de veículos como aquele. O automóvel regressou depois ao Posto e o grupo fez o restante do percurso a pé, consumindo então quatro horas na caminhada. (Obra citada, cap. 33, págs. 174 a 177.)

C. Por que era necessário que alguém abrisse a porta para André poder entrar em casa de D. Isabel?

R.: A casa de Isabel, uma residência de aspecto humilde, era, na verdade, uma oficina da colônia “Nosso Lar” implantada na Terra. Para entrar na casa foi preciso, porém, que alguém abrisse a porta porque vigorava ali um sistema vibratório de vigilância que André Luiz não conhecia até então. (Obra citada, cap. 34, págs. 179 a 181.)  

D. Quem era Isabel e qual o seu vínculo com “Nosso Lar”?

R.: Viúva de Isidoro, desencarnado três anos antes, Isabel e o marido saíram de "Nosso Lar", mais de quarenta anos atrás, com a tarefa de edificar aquela oficina. Isidoro e ela continuavam estreitamente unidos. Graças aos seus méritos, ele tivera permissão para continuar na casa como esposo amigo, pai devotado, sentinela vigilante e trabalhador fiel. Isabel era portadora de grande vidência psíquica e a casa-oficina era um posto de serviço que estava sempre quase repleto de entidades evolvidas, com tarefas definidas junto à Crosta. (Obra citada, cap. 34, págs. 181 a 183.)

Texto para leitura

46. Salão de Música - Luzes de um azul doce e brilhante iluminavam um grande recinto. Um grupo formado por 80 crianças, meninos e meninas, executava linda canção: 50 tangiam instrumentos de corda e 30 cantavam, em coro. Era uma barcarola que André nunca ouvira no mundo. Cecília, filha do casal Bacelar, executa depois, no órgão, uma melodia de Bach, acompanhada pelas crianças. Em seguida, ela canta, acompanhando-se ao órgão, uma canção que parecia sair-lhe das profundezas do coração, na qual lembra com saudade Hermínio, seu amado de outras eras, que ela nunca esquece. (Cap. 31, págs. 164 a 167)  

47. A música de Ismália - A pedido de Aniceto, a esposa de Alfredo executa no órgão uma canção de sua esfera. Ela não cantava, apenas tocava, mas havia no seio da música uma prece que atingia o sublime, oração que André não escutava com os ouvidos mas recebia na alma, através de vibrações sutis, como se o melodioso som estivesse impregnado do verbo silencioso e criador. Ismália glorificava o Senhor de maneira diferente, inexprimível na linguagem humana, que tocava as recônditas fibras do coração de todos que a ouviam. Luzes jorravam do Alto sobre a fronte de Ismália, envolvendo-a num arco irisado de efeito magnético. Belas flores azuis partiam de seu coração, espalhando-se sobre os ouvintes. Ao tocá-los, desfaziam-se como se feitas de cariciosa bruma anilada. As flores fluídicas multiplicavam-se, sem cessar, no ambiente e penetravam a todos, como pétalas constituídas apenas de colorido perfume. Aniceto explicou então que a luz que jorrou sobre Ismália é a mesma que verte do plano superior para todos, mas a melodia, a prece e as flores constituíam sublime criação daquela alma santificada. (Cap. 32, págs. 169 a 173) 

48. Um automóvel singular - Aniceto e seus amigos partiram do Posto de Socorro, conduzidos em um pequeno automóvel de asas, que se deslocava impulsionado por fluidos elétricos acumulados. O pequeno aparelho conduziu-os por enormes distâncias, sempre no ar, mas conservando-se a reduzida altura do solo. Quase ao meio-dia, estacionaram em humilde pouso, destinado a abastecimento e reparação de veículos como aquele. O automóvel regressaria ao Posto e o grupo faria o restante do percurso a pé. (Cap. 33, págs. 174 e 175)  

49. Uma viagem difícil - Do pouso de abastecimento até a Crosta seriam quatro horas de caminhada. A paisagem era muito fria e diferente. O caminho não era trevoso, mas muito escuro e nevoento. A atmosfera tornara-se densa, alterando-lhes a respiração. Sombras os rodeavam: eram resultantes das emissões vibratórias da Humanidade encarnada  – ainda bastante inferior, em sua maioria –  bem como dos resíduos escuros, de matéria mental dos encarnados e desencarnados de baixa condição. A caminhada foi pesada e dolorosa. Monstros, que fugiam à aproximação do grupo, escondendo-se no fundo sombrio da paisagem, eram indescritíveis. Somente duas horas depois é que a luz do Sol apareceu, como se fosse madrugada clara. O espetáculo era magnífico. Calor brando começou a revigorar André e seus companheiros. Aniceto explicou que eles estavam agora entrando na zona de influenciação direta da Crosta e poderiam utilizar a volitação, utilizando seus conhecimentos de transformação da força centrípeta. A luz que os banhava resultava do contacto magnético entre a energia positiva do Sol e a força negativa da massa planetária. (Cap. 33, págs. 175 a 177) 

50. Contacto com o mar - Como André e Vicente estavam exaustos, o grupo abeirou-se do mar, para um exercício respiratório necessário. O esforço havia sido significativo. A noite estava começando e eles rumaram então para uma casa modesta, que servia como refúgio terrestre da colônia "Nosso Lar". (Cap. 33, pág. 178) 

51. Uma oficina de "Nosso Lar" - O cenário nas ruas do Rio de Janeiro era surpreendente aos olhos de André Luiz. Desencarnados de ordem inferior seguiam os passos de transeuntes vários, ou a estes se grudavam, em abraço singular. Muitos dependuravam-se em veículos. Alguns, em grupos, vagavam pelas ruas, formando verdadeiras nuvens escuras que houvessem de repente baixado ao solo. O número de entidades inferiores, invisíveis aos nossos olhos, não era menor que o de encarnados. André tinha a impressão de estar mergulhado num oceano de vibrações muito diferentes, onde respirava com dificuldade. Na verdade, segundo Aniceto explicou, essas penosas sensações experimentadas por Vicente e André decorriam do fato de ser aquela a primeira vez que eles desciam à Crosta em serviço de análise mais intenso. Foi assim que o grupo chegou, entre 18 e 19 horas, à casa de Isabel, uma residência de aspecto humilde, que, entretanto, estava lindamente iluminada por clarões espirituais, como a lembrar a colônia "Nosso Lar". A casa era, na verdade, uma oficina da colônia implantada na Terra. Para entrar na casa singela, foi preciso que alguém abrisse a porta. André diz que isso não sucedia quando ele ia à sua antiga residência terrestre. As portas fechadas ali não lhe ofereciam obstáculos. Na casa de Isabel vigorava, porém, um sistema vibratório de vigilância que ele não conhecia, até então. (Cap. 34, págs. 179 a 181)  

52. A senhora Isabel - A casa era chefiada por Isabel, viúva de Isidoro, desencarnado três anos antes. O casal saiu de "Nosso Lar", mais de quarenta anos atrás, com a tarefa de edificar aquela oficina. A viúva, na faixa dos 40 anos mais ou menos, vivia com uma filha de 16 anos, um rapaz de 12 e mais três crianças de 9, 7 e 5 anos de idade. Isidoro e a esposa continuavam estreitamente unidos. Graças aos seus méritos, ele tivera permissão para continuar na casa como esposo amigo, pai devotado, sentinela vigilante e trabalhador fiel. Isabel era portadora de grande vidência psíquica, mas apenas percebia uma vigésima parte dos serviços espirituais em que colaborava. Aniceto explicou que o conhecimento exato da paisagem espiritual, em que vivia, talvez lhe prejudicasse a tranqüilidade, visto que a casa-oficina era um posto de serviço que estava sempre quase repleto de entidades evolvidas, com tarefas definidas junto à Crosta. (Cap. 34, págs. 181 a 183)

Frases e apontamentos importantes

93. A influência da Humanidade encarnada em nosso núcleo de serviço é vigorosa e inevitável. (Cecília, cap. 29, pág. 156, referindo-se à colônia "Campo da Paz")  

94. Se o casamento humano é um dos mais belos atos da existência na Terra, por que deixaria de existir aqui, onde a beleza é sempre mais quintessenciada e mais pura? (Cecília, cap. 30, pág. 160)

95. Para possuirmos aqui essa ventura, é preciso ter amado na Terra, movimentando os mais nobres impulsos do espírito. Para colher os júbilos dessa natureza, é necessário ter amado com alma. Os que se consagram exclusivamente aos desejos do corpo, não sabem amar além da forma, são incapazes de sentir as profundas vibrações espirituais do amor... (Aldonina, cap. 30, pág. 160)

96. Num casamento de almas, é indispensável apurar o enxoval dos sentimentos. (Cecília, cap. 30, pág. 161)

97. Nossos instrutores afirmam sempre que tudo de bom deve aguardar do destino quem saiba servir ao bem e trabalhar com esperança. (Aldonina, cap. 30, pág. 161)

98. No trabalho de assistência aos outros e defesa de nós mesmos, não podemos dispensar a prática avançada e justa da cooperação sincera. (Cecília, cap. 30, pág. 163)

99. A música elevada é sublime em toda parte. (Ismália, cap. 31, pág. 165)

100. Devotar-se não é crime... O amor é luz de Deus, ainda mesmo quando resplandeça no fundo do abismo. (Ismália, cap. 31, pág. 168)

101. Cada um de nós traz, nos caminhos da vida, os arquivos de si mesmo. Enquanto os maus exibem o inferno que criaram para o íntimo, os bons revelam o paraíso que edificaram no próprio coração. (Aniceto, cap. 32, pág. 173)

102. Todo aquele que opere, e coopere de espírito voltado para Deus, poderá aguardar sempre o melhor. Não é promessa de amizade. É lei. (Aniceto, cap. 33, pág. 175)

103. Infelizmente, as emissões vibratórias da Humanidade encarnada são de natureza bastante inferior, em nos referindo à maioria das criaturas terrestres, e estas regiões estão repletas de resíduos escuros, de matéria mental dos encarnados e desencarnados de baixa condição. (Aniceto, cap. 33, pág. 175)

104. Agradeçamos ao Senhor dos Mundos a bênção do Sol! Na Natureza física, é a mais alta imagem de Deus que conhecemos. Temo-lo, nas mais variadas combinações, segundo a substância das esferas que habitamos, dentro do sistema. (...) Entretanto, é sempre o mesmo, sempre a radiosa sede de nossas energias vitais! (Aniceto, cap. 33, págs. 176 e 177)

105. A luz que nos banha resulta do contacto magnético entre a energia positiva do Sol e a força negativa da massa planetária. (Aniceto, cap. 33, pág. 177)

106. A eficiência do auxílio necessita educação persistente. Não seria possível ajudar alguém, prendendo-nos a fraquezas de qualquer espécie. (...) Diversos companheiros adiam nobres realizações, em virtude das manifestações de injustificável receio. (Aniceto, cap. 34, pág. 180)

107. O acaso não define responsabilidades nem atende à construção séria. A edificação espiritual pede esforço e dedicação. Assim como os navios do mundo necessitam de âncoras firmes para atenderem eficientemente à sua tarefa nos portos, também nós precisamos de irmãos corajosos e abnegados que façam o papel de âncoras entre as criaturas encarnadas, a fim de que, por elas, possam os grandes benfeitores da Espiritualidade Superior se fazerem sentir entre os homens ainda animalizados, ignorantes e infelizes. (Aniceto, cap. 34, pág. 183)(Continua no próximo número.)  


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita