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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 2 - 25 de Abril de 2007

RICARDO BAESSO DE OLIVEIRA
kargabrl@uol.com.br
Juiz de Fora, Minas Gerais (Brasil)
 

A Lição da Esperança

Manuel Bandeira, o respeitado poeta brasileiro, se expressou de forma sincera: “Como dói viver quando falta a esperança”.

A falta de esperança predispõe ao suicídio. Os deprimidos graves atentam contra a própria vida pelo sentimento de desesperança.

Dante Alighieri colocou os suicidas no centro do inferno, por terem cometido o maior de todos os pecados, a perda da esperança.

Certo sacerdote católico nos disse que considerava a esperança uma virtude maior do que a fé. Justificou sua opinião assim: “Muitos suicidas têm fé, pois em carta endereçada aos pais falam em Deus e pedem perdão. O que eles perderam é a esperança.”

O apóstolo Paulo, ao apresentar aos cristãos de sua época as três virtudes que ele considerava as mais importantes, colocou a esperança ao lado da fé e da caridade.

O cristão sincero jamais desanima, combate a desesperança e o tédio com rigor e não aceita “entregar os pontos” ou “jogar a toalha”.

A história das irmãs Mariana e Ana Maria de Castro, de 26 anos, residentes em Manaus, fala por si mesma. As gêmeas amazonenses ficaram 24 anos sem andar e sem falar por causa de uma doença neurológica que se manifestou quando as duas tinham dois anos de idade, após uma febre muito alta e convulsão. Elas viveram, todos esses anos, deitadas e para se comunicar com a mãe elas piscavam os olhos. O diagnóstico feito à época era de paralisia cerebral.

A família é humilde e mora num bairro pobre de Manaus. Sobrevivem da aposentadoria de uma delas. A mãe é analfabeta e lava roupa para fora para ganhar um dinheiro extra que serve para a manutenção da casa e compra de alimentos.

Há dois anos, elas foram examinadas por uma nova equipe de neurologistas e levantou-se uma nova possibilidade diagnóstica, uma doença caracterizada pela falta de dopamina no cérebro. Elas foram então medicadas com drogas usadas no tratamento da doença de Parkinson, que agem aumentando os níveis cerebrais de dopamina, e para surpresa geral voltaram a falar e andar.

Dona Socorro, a mãe das meninas, declarou que essa foi uma das maiores emoções de sua vida, ver as filhas andando e se alimentando sozinhas.

A ciência, às vezes, realiza também seus milagres. Mas o maior de todos os milagres é a disposição interior de confiança e perseverança. Deus vela por nós e na hora certa a sua presença se manifesta.

           


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita