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Questões Vernáculas
Ano 1 - N° 2 - 25 de Abril de 2007

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
  

Esta seção não tem outra pretensão senão levar ao leitor alguns lembretes cujo fim é ajudá-lo a utilizar corretamente a língua portuguesa.

Veremos nesta semana algo sobre construção de frases, grafia e pronúncia de algumas palavras bem conhecidas:

1.     “Havia muitas pessoas no local” e não "Haviam muitas pessoas...”, porque o verbo haver, no sentido de "existir", mantém sempre a forma singular.

2.     Em razão disso, devemos dizer sempre: “Houve muitos convidados na festa”, e não “Houveram muitos convidados na festa”. “Pode haver problemas”, e não “Podem haver problemas”.

3.     “A partir de agora vou mudar”, e não “À partir de agora vou mudar”, porque a crase só se compreende quando a palavra que se segue for feminina, esteja ou não oculta. “Partir” é verbo e, portanto, repele o artigo “a”, que forma a crase ao fundir-se com a preposição “a”.

4.     “Isto veio para eu ler”, e não “para mim ler”, porque o pronome pessoal “eu” é o único cabível em construções dessa natureza. Da mesma maneira que ninguém diria: “Isto é para ti fazer”, é impensável dizer: “Isto é para mim fazer”.

5.     Se não houvesse o verbo “ler” na frase mencionada no tópico anterior, aí sim o pronome seria “mim”. Exemplos: “Isto veio para mim”, “Ela enviou esta carta para mim”, da mesma forma que diremos “Isto veio para ti”, “Este e-mail é para ti”.

6.     “Ficamos com um grande dó”, e não “Ficamos com uma grande dó”, porque a palavra “dó” quando feminina significa uma das sete notas musicais.

7.     “Problema” lê-se tal como se escreve: “problema”. Não é poblema nem pobrema, como alguns notórios políticos gostam de falar.

8.     CD-Rom lê-se CD mais Rom, como pronunciaríamos a palavra Roma sem o “a”. Não é CD-Rum. 

9.     Hall lê-se “ról”, e não “rau” nem “au”.

10.  Em vez de dizer: “Eu vou ESTAR mandando, vou ESTAR passando, vou ESTAR verificando”, como é praxe nos atendentes de telemarketing, digamos de maneira direta e mais simples: “Vou mandar, vou passar, vou verificar”.

11.  No uso dos verbos SER e ESTAR no modo subjuntivo, digamos sempre: “Seja o que Deus quiser”, jamais “Seje o que Deus quiser”. Da mesma forma, diga “esteja”, nunca “esteje”.


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita