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Passamentos
Ano 1 - N° 18 - 15 de Agosto de 2007
 

Jurandir Abranches

 

Desencarnou no dia 7 de agosto último, em Astolfo Dutra (MG), o confrade Jurandir Abranches (foto), 70 anos, filho de Paulino Abranches e Margarida Jovita Abranches.

Jurandir foi fundador do Centro Espírita “A Luz do Evangelho”, localizado no Distrito de São Manoel do Guaiassu, município de Dona Euzébia (MG) e dirigia atualmente o Centro Espírita Fé e Caridade, na cidade de Guarani (MG), situada na mesma região da Zona da Mata Mineira.

O velório que antecedeu o sepultamento do seu corpo foi uma experiência maravilhosa. As lágrimas de todos os parentes e amigos que ali estavam se transformaram em sorrisos, tantas as preces e mensagens de agradecimento vindas de todos os lugares, de todas as classes sociais e, principalmente, de todas as religiões. Os muitos sobrinhos que o acompanhavam em seu grande trabalho social naquela região deitaram sobre ele tantas palavras de agradecimento e era tamanha a certeza de que ele estava partindo para uma esfera superior, como futuro trabalhador da seara de Deus, que as pessoas se sentiam envergonhadas por chorar.

A comunidade de Guarani, que ele assistia com suas reuniões de estudos e mediúnicas e com seus almoços para angariar alimentos e roupas para os carentes, esteve toda ali, representada pelos mais simples, pelos mais humildes de corpo, mas pelos maiores de coração e benevolência, que com suas palavras, que discordam completamente do português, mas estão elencadas na gramática da vida, deixaram ali o máximo que podiam: sentimentos puros, vindos de corações escondidos em peitos cobertos por parca roupa e quase nenhum alimento, aquilo que não costumamos presenciar todos os dias.

Jurandir era dessas pessoas que acreditam que podem ajudar a todos. E acreditava tanto que encontrava um jeito de alguma forma resolver um problema, acalmar um doente, ou mesmo, com o milagre de sua fé, propiciar a cura de um enfermo. Indistintamente por onde passava, se havia problema, ele sabia que podia resolver, e, se não pudesse, sabia que Deus podia, e implorava a Deus, e implorava a ajuda dos companheiros da doutrina e resolvia.

Aqueles que acompanharam a trajetória de sua vida sabem da determinação dessa criatura que venceu os piores vícios, passou pelas piores mazelas, e com  fé e determinação, vindas de D. Margarida, sua mãe, de João Lage e de Mateus Fraga, seus companheiros, fizeram-no vencer todas essas misérias e partir para uma vida de evangelização e beneficência.

Andava de chinelos para não constranger aqueles que visitava. Afinal ele sabia ler. Lia Kardec e lia os corações. Fascinava aqueles que desconheciam a doutrina e deixava entediados aqueles que já estavam cansados de ouvir suas pregações, suas histórias, que traziam sempre exemplos de vida e abnegação. Felizes aqueles que puderam ouvi-las e o seguiram e puderam ajudá-lo a ajudar.

Na cidade de Astolfo Dutra, em toda a região, e no convívio dos amigos hoje falta ele - em carne e osso - pois em espírito, com certeza, estará sempre presente labutando e socorrendo sempre. Deus o abençoe!

Cleuzanir Ivantes - Zaíca

Desencarnou em Maringá (PR) no dia 27 de julho último, aos 67 anos de idade, o estimado confrade Cleuzanir Ivantes, mais conhecido como Zaíca. O sepultamento do seu corpo ocorreu no dia 28 seguinte.

Casado com Valderez Ivantes, com quem teve 5 filhos, era avô carinhoso de 7 netos, que, como todos nós, sentirão a falta do companheiro e confrade que, otimista e sorridente, soube sempre cultivar os amigos.  

Ligado à divulgação espírita, pela palavra e pela escrita, Zaíca foi sempre muito atuante no movimento espírita e na assistência social, constituindo-se numa referência sempre que nos lembramos do movimento espírita em Maringá.

Juntamente com a esposa, filhos e amigos, todos atuantes na seara cristã, promoveu campanhas, promoções e atividades inúmeras, como o Encontro Fraterno Lins de Vasconcellos, visando a angariar recursos para manter a obra que fundara com dedicação e amor. Plenamente identificado com o que pregava na tribuna, fez opção pelos frágeis e oprimidos, assistindo-os e promovendo-os socialmente em plena harmonia.

O jornal Maringá Espírita, em sua edição de 3 de agosto, dedicou-lhe uma merecida homenagem e publicou o último artigo escrito pelo confrade, no qual Zaíca tece comentários sobre o movimento espírita de Maringá. 

Que Deus o abençoe! – é o que pedimos, nós, seus companheiros e admiradores que compomos a equipe de O Consolador.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita