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O Espiritismo responde
Ano 1 - N° 18 - 15 de Agosto de 2007

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
  

Flávia me pergunta que devemos pensar do aborto em casos de anencefalia.

Exceto no caso do abortamento praticado para salvar a vida da gestante, a Doutrina Espírita considera o aborto um crime contra a vida, severamente punido pelas Leis de Deus.

Um equívoco no tocante à anencefalia é imaginar que a criança vá nascer e morrer em seguida. Há casos em que o indivíduo, embora sem o cérebro inteiramente formado, vive por vários anos, o que implica dizer que ninguém sabe exatamente – inclusive os médicos – o que vai acontecer depois do parto. O que não oferece dúvida é o fato de que, durante a gestação, existe no ventre da gestante um ser vivo, individual, com características próprias, e não um simples apêndice do corpo da gestante.

Joanna de Ângelis explica em seu livro Alerta, psicografado pelo médium Divaldo Franco, que na maioria dos casos de aborto a expulsão do corpo em formação de forma nenhuma interrompe as ligações Espírito-a-Espírito entre a gestante e o filho rejeitado. Por isso, sem compreender a ocorrência, ou percebendo-a em desespero, o ser espiritual expulso agarra-se às matrizes orgânicas e termina por lesar a aparelhagem genital, dando gênese a doenças de etiologia complicada, tanto quanto a variadas formas de obsessão.

Alegam as pessoas favoráveis ao aborto que, ainda que viva alguns anos, a criança terá apenas vida vegetativa. Ora, muitos adultos vitimados por acidentes automobilísticos e mesmo por derrames, passam também a ter somente vida vegetativa. Iremos então matá-los?

Percebe-se, à vista disso, que a admissão do aborto em casos assim é um passo largo em direção à legalização da eutanásia, como já se deu, por exemplo, na Holanda. Os médicos não poderiam, em sã consciência, aliar-se a condutas desse nível, porque sua missão é salvar os doentes, não exterminá-los. 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita