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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 18 - 15 de Agosto de 2007

GERSON SIMÕES MONTEIRO 
gerson@radioriodejaneiro.am.br
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)

A Doutrina Espírita é contra o aborto

Os espíritas são contra o aborto que se dá pela interrupção proposital da gravidez, por constituir um crime perante as leis de Deus. Isto porque, ao provocar a morte do feto em formação no útero materno, o aborto impede o Espírito reencarnante de renascer neste mundo, impossibilitando-o de passar pelas provas e expiações necessárias ao seu progresso espiritual.

É oportuno lembrar que, desde a concepção, o Espírito une-se ao embrião do futuro corpo por um laço fluídico, extensão do seu perispírito. Esse laço vai-se apertando até o instante em que a criança vê a luz, conforme esclarecimentos dos benfeitores espirituais a Allan Kardec, na questão 344 de O Livro dos Espíritos. Eis a razão pela qual o Espiritismo é contra o aborto eugênico, no caso do feto apresentar má-formação congênita no útero materno, e contra o aborto por motivos econômicos, com a desculpa da pobreza dos pais.

O Espiritismo também é contra o aborto em caso de estupro, em função da criança não ter nenhuma culpa do ato violento. Neste caso, o ser inocente não pode ser punido com a morte, devendo, sim, ser recebido com amor e carinho. A punição do estupro, portanto, deve voltar-se exclusivamente para o criminoso, de acordo com o Código Penal em vigor. O correto seria a lei facilitar a adoção da criança nascida, quando a mulher não se sentisse com estrutura psicológica e financeira para criar o filho, ao invés de permitir a morte legal do feto.

No entanto, só em casos extremos, para salvar a vida da gestante, é que a Doutrina Espírita admite o aborto terapêutico, segundo a questão 359 de O Livro dos Espíritos, pelo fato da mãe continuar viva. Tal situação é lógica, pois ela precisa cuidar dos outros filhos e pode engravidar de novo, até do mesmo Espírito que teve sua vinda ao mundo interrompida anteriormente.

Agora, se você está pensando em abortar ou defender tal idéia, imagine se nossas mães, quando fomos gerados, não fossem a favor da vida e tivessem nos abortado. De mais a mais, o nascituro não é uma máquina de carne que pode ser desligada de acordo com os interesses circunstanciais, mas sim um ser humano com direito a proteção no ventre materno!  

GERSON SIMÕES MONTEIRO é presidente da Fundação Cristã-Espírita Paulo de Tarso, do Rio de Janeiro, RJ, e diretor da Rádio Rio de Janeiro.
 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita