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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 18 - 15 de Agosto de 2007

FRANCISCO REBOUÇAS
costareboucas@ig.com.br
Niterói, Rio de Janeiro (Brasil)

Odiar é enfermar!                                                                                                                   “Mas todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se  irar.” - Tiago, 1:19 (1) 

Embora não demonstrando claramente a intenção de mágoa, muita gente, diante do mal que recebe de outrem, aguarda silenciosamente a oportunidade de desforrar-se e, enquanto não executam os planos devidamente arquitetados, armazenam e convivem internamente com os tóxicos perniciosos e doentios que ela transmite aos seus portadores, muitas das vezes por tanto tempo, que não se dão conta de que estão enfermos da mente, perturbada, com a ansiedade de vingança.

Está comprovada cientificamente que os desregramentos seja de que ordem forem conduzem os homens ao despenhadeiro dos processos doentios, causando o enfraquecimento do sistema de autodefesa do organismo humano, levando a criatura também ao enfraquecimento dos valores morais e causando-lhe sérias perturbações psíquicas, que podem levá-la até mesmo à morte física.

Dessa forma, é prudente e aconselhável todo o cuidado e atenção para não deixar que os processos venenosos do ódio entorpeçam nosso discernimento, invadindo os recessos de nossa alma, incendiando-a com a chama maléfica da vingança destrutiva e condenável em todos os seus aspectos, pois, se não for logo detectada, tornar-se-á insaciável prejudicando primeiramente aquele que a cultiva.

Com todo o seu poder de contágio, o ódio comanda as emoções descontroladas, prejudicando completamente o discernimento e a razão da vítima de seus efeitos maléficos, e, mais, tem o poder de se alastrar como uma doença contagiosa, produzindo milhões de desgraças em todas as partes do globo terrestre.

Por ser o homem ainda portador de farta bagagem de natureza primitiva, onde acumulou as práticas de atitudes inadequadas para a sua atual situação de homem “civilizado”, todos estamos sujeitos, dessa forma, a quedas lamentáveis nas teias do ódio, o que nos torna carentes de muita vigilância e oração.

Certo, o caminho humano oferece, diariamente, variados motivos à ação enérgica; entretanto, sempre que possível, é útil adiar a expressão colérica para o dia seguinte, porquanto, por vezes, surge a ocasião de exame mais sensato e a razão da ira desaparece.(2)

Assim sendo, necessário se faz toda atenção às nascentes do coração, de onde brotam nossos sentimentos, procurando evitar a todo custos os perigosos processos da animosidade, que nascem das discordâncias de algum ponto de vista de alguém em contraposição aos nossos, e geram as pequeninas discussões que devem ser bem esclarecidas de forma séria e respeitosa, a fim de se evitar as tolas querelas desnecessárias e condenáveis, que podem levar até mesmo às agressões verbais ou físicas, de conseqüências imprevisíveis.

Em qualquer situação, é conveniente manter sempre uma atitude equilibrada e pacífica, até mesmo quando provocado, evitando o revide, não se deixando envolver pelas vibrações de baixo teor moral, que só serviriam para fortalecer o mal com energia equivalente, colocando mais combustível na tocha já acesa.

“(...) É que toda palavra ofensiva exprime um sentimento contrário à lei do amor e da caridade que deve presidir às relações entre os homens e manter entre eles a concórdia e a união; é que constitui um golpe desferido na benevolência recíproca e na fraternidade que entretém o ódio e a animosidade; é' enfim, que, depois da humildade para com Deus, a caridade para com o próximo é a lei primeira de todo cristão.”  (3)

Diante de uma situação embaraçosa, se soubermos nos utilizar da força magnética do amor, mantendo-nos em equilíbrio, poderemos até mesmo transformar o inimigo de hoje em companheiro de amanhã.

Que o mestre de Nazaré nos guarde em sua doce paz. 

Bibliografia:

(1) Epístola de Tiago, 1:19.
(2)
Xavier, Francisco Cândido - Caminho Verdade e Vida, FEB, 1ª edição especial, cap. 77.
(3) 
Kardec, Allan – E.S.E. – FEB, 112ª edição, cap. IX, item 4.


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita