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Estudando as obras de Kardec
Ano 1 - N° 18 - 15 de Agosto de 2007

ASTOLFO OLEGÁRIO DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)

O Livro dos Médiuns
Allan Kardec
(Parte 18) 

Continuamos a apresentar o estudo de O Livro dos Médiuns, segunda das cinco obras que constituem o chamado Pentateuco Kardequiano, que Allan Kardec lançou em Paris no ano de 1861, o qual está sendo aqui apresentado na forma de 175 questões objetivas.

Questões objetivas

136. Qual é a espécie de predição de que mais devemos desconfiar?

Pode ocorrer que o Espírito preveja coisas que julgue conveniente revelar, ou que ele tem por missão tornar conhecidas. Mas, nesse terreno, deve-se ter cuidado com os Espíritos enganadores, que se divertem em lograr os ingênuos que neles acreditam. Só o conjunto das circunstâncias permite se verifique o grau de confiança que a predição merece. Deve-se desconfiar de todas as predições que não tenham um fim de utilidade geral. Nesse sentido, as predições pessoais podem, quase sempre, ser consideradas apócrifas. (Item 289)

137. Os Espíritos podem revelar-nos nossas vidas passadas?

Deus permite algumas vezes que elas nos sejam reveladas, conforme o objetivo. Se for para nossa edificação e instrução, as revelações serão verdadeiras e, nesse caso, feitas quase sempre espontaneamente e de modo inteiramente imprevisto. Ele, porém, não o permite nunca para satisfação de vã curiosidade. (Item 290)

138. Os Espíritos podem descrever a natureza de seus sofrimentos ou de sua felicidade?

Perfeitamente, e as revelações desta espécie são um grande ensinamento para todos nós, porquanto nos mostram a verdadeira natureza das penas e recompensas futuras. Destruindo as falsas idéias que o homem formou a tal respeito, elas tendem a reanimar a fé e a confiança na bondade de Deus. Os bons Espíritos sentem-se felizes em descrever a felicidade dos eleitos; os maus podem ser constrangidos a descrever seus sofrimentos, a fim de que o arrependimento os ganhe. Nisso encontram, às vezes, até uma espécie de alívio: é o desgraçado que se lamenta, na esperança de obter compaixão. (Item 292)

139. Os Espíritos podem ajudar-nos a descobrir tesouros?

Os Espíritos Superiores não se ocupam com essas coisas; mas os zombeteiros freqüentemente indicam tesouros que não existem, ou se comprazem em apontá-los num lugar, quando se acham em lugar oposto. Isso tem a sua utilidade, para mostrar que a verdadeira riqueza está no trabalho. Se a Providência destina tesouros ocultos a alguém, esse os achará naturalmente; de outra forma, não. (Item 295)

140. Podem os Espíritos guiar os homens nas pesquisas científicas e nas descobertas?

A ciência é obra do gênio e só pelo trabalho deve ser adquirida, pois é pelo trabalho que o homem se adianta no seu caminho. Que mérito teria ele se não lhe fosse preciso mais do que interrogar os Espíritos para saber tudo? A esse preço, qualquer pessoa poderia tornar-se sábia. O mesmo se dá com as invenções e descobertas que interessam à indústria. Há ainda uma outra consideração. É que cada coisa tem que vir a seu tempo e quando as idéias estão maduras para a receber. Se o homem dispusesse desse poder, subverteria a ordem das coisas, fazendo com que os frutos brotassem antes da estação própria. (Item 294, pergunta 28)

141. O sábio e o inventor nunca são assistidos, em suas pesquisas, pelos Espíritos?

Oh! Isto é muito diferente. Quando chega o tempo de uma descoberta, os Espíritos encarregados de lhe dirigir a marcha procuram o homem capaz de a levar a efeito e lhe inspiram as idéia necessárias, mas de maneira a lhe deixar todo o mérito da obra, porquanto é preciso que o homem as elabore e ponha em execução. O mesmo se dá com todos os grandes trabalhos da inteligência humana. Os Espíritos deixam cada homem na sua esfera. Daquele que só é apto a cavar a terra, não farão depositário dos segredos de Deus; mas sabem tirar da obscuridade aquele que seja capaz de lhes secundar os desígnios. (Item 294, pergunta 29)

142. Se uma pessoa, ao morrer, deixou embaraçados seus negócios, pode-se pedir a seu Espírito que ajude a desembaraçá-los?

Não podemos esquecer que a morte é a libertação dos cuidados terrenos. O Espírito, ditoso com a liberdade de que goza, não vem de boa vontade retomar a cadeia de que se livrou e ocupar-se com coisas que já não o interessam, apenas para satisfazer a cupidez de seus herdeiros. Além disso, os embaraços em que às vezes a morte de uma pessoa deixa seus herdeiros fazem parte das provas da vida, e no poder de nenhum Espírito está a possibilidade de libertar-nos delas, porque se acham compreendidas nos decreto de Deus. (Item 291, pergunta 20)

143. Podem os Espíritos dar conselhos relativos à saúde?

A saúde é uma condição necessária para o trabalho que se deve executar na Terra, pelo que os Espíritos se ocupam de boa vontade com ela. Mas como há ignorantes e sábios entre eles, convém que, para isso, como para qualquer outra coisa, ninguém se dirija ao primeiro que apareça. (Item 293) (Continua no próximo número.)


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita