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Estudando a série André Luiz
Ano 1 - N° 18 - 15 de Agosto de 2007

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)  

Os Mensageiros
André Luiz
(6ª Parte)

Continuamos a apresentar o texto condensado da obra Os Mensageiros,  de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada pela editora da Federação Espírita Brasileira, a qual dá seqüência à série iniciada com o livro Nosso Lar.  

Questões preliminares

A. Por que o Posto de Socorro assemelhava-se a uma fortificação medieval?

R.: Viam-se ali fossos que deixavam passar a água corrente, a torre de vigia, o caminho da ronda, a cisterna, as seteiras, as paliçadas e os pequenos canhões. No cume da torre de vigia, tremulava uma enorme bandeira de paz, muito alva. Alfredo explicou que era indispensável defender o Posto, embora sua tarefa fosse de concórdia e harmonia. As entidades votadas ao mal não eram apenas ignorantes ou inconscientes: a maioria se constitui de indivíduos perversos e criminosos, entidades verdadeiramente diabólicas. Daí a necessidade de defesa permanente e a importância das fortificações. (Os Mensageiros, cap. 20, pp. 108 a 113.)

B. Quem eram os Espíritos vistos por André em estado de sono? Por que eles dormiam?

R.: Eram criaturas que nunca se entregaram ao bem ativo e renovador em torno de si, e mormente os que acreditaram convictamente na morte, como sendo o nada, o fim de tudo, o sono eterno. Eles dormem, porque estão magnetizados pelas próprias concepções negativistas; permanecem paralíticos, porque preferiram a rigidez ao entendimento. Mas dia virá em que deverão levantar-se e pagar os débitos contraídos. (Obra citada, cap. 22, págs. 120 a 122.)

C. Que tipo de atendimento é prestado aos enfermos do Posto? Eles recebem também alguma espécie de alimentação?

R.: A conversa amigável, a orientação espiritual adequada, medicamentos, água efluviada, passes magnéticos e, em alguns poucos casos, aplicações do sopro curador – isso compunha o conjunto dos atendimentos prestados aos enfermos, que também recebiam alimentação, desde os caldos líquidos até o alimento mais denso, na conformidade do estado de cada um deles. (Obra citada, cap. 21 e 22, págs. 114 a 123.)

D. Que efeito teve, segundo André, a prece de Ismália?

R.: Ao orar, Ismália transfigurou-se. Luzes diamantinas irradiavam de todo o seu corpo, em particular do tórax, cujo âmago parecia conter misteriosa lâmpada acesa. As senhoras que acompanhavam Ismália estavam também quase semelhantes a ela, como se trajassem costumes radiosos, em que predominava a cor azul. Suave calor apossava-se de todos; era intensa a sensação de conforto. Foi então que do alto grande quantidade de flocos esbranquiçados, de tamanhos variadíssimos, caiu copiosamente sobre os que oravam, mas não sobre os que dormiam. Os flocos desapareciam ao tocá-los, mas da fronte e do peito dos cooperadores começaram a sair grandes bolhas luminosas, com a coloração da claridade de que cada um estava revestido, bolhas essas que se elevavam no ar e atingiam os Espíritos em sono. As luzes emitidas por Ismália eram mais brilhantes, intensas e rápidas, e alcançavam vários enfermos de uma só vez. Vinham depois as fornecidas por suas companheiras, por Aniceto e Alfredo. O alcance ia-se reduzindo, mas todos emitiam vibrações. Os servos de corpo obscuro emitiam vibrações fracas, mas também luminosas. Cada qual revelava, naquele instante, o valor próprio da cooperação que podia prestar. (Obra citada, cap. 24, págs. 129 a 133.)

Texto para leitura

29. As defesas do Posto - As fortificações do Posto impressionavam. Fossos que deixavam passar a água corrente, a torre de vigia, o caminho da ronda, a cisterna, as seteiras, as paliçadas e os pequenos canhões, tudo lembrava as fortificações terrestres. No cume da torre de vigia, tremulava uma enorme bandeira de paz, muito alva. Alfredo explicou que era indispensável defender o Posto, embora sua tarefa fosse de concórdia e harmonia. As entidades votadas ao mal não eram apenas ignorantes ou inconscientes. A maioria se constitui de indivíduos perversos e criminosos, entidades verdadeiramente diabólicas. Daí a necessidade de defesa permanente e a importância das fortificações. Na Crosta, os homens menos felizes lutam pela dominação econômica, pelas paixões desordenadas, pela hegemonia dos falsos princípios. Ali tem-se tudo isso em identidade de condições. Mas as balas utilizadas na defesa do Posto não são feitas de aço; são projetis elétricos, que assustam terrivelmente as entidades e podem causar a impressão de morte. Os projetis expulsam os inimigos do bem através de vibrações do medo, podendo causar a ilusão da morte ao atuar sobre o corpo espiritual denso de Espíritos muito atrasados no caminho da vida. Para ilustrar seu relato, Alfredo contou ao grupo a lenda hindu da serpente e do santo. (Cap. 20, pp. 108 a 113)

30. O serviço no Posto - Grandes botijas d'água, caldeirões de sopa, vasos de substância medicamentosa eram trazidos para o atendimento aos enfermos. Ali, víamos espíritos mais desequilibrados que propriamente perversos. (Cap. 21, pág. 114)

31. Espíritos dementados - Malaquias, um dos enfermos, reclamava com Alfredo a demora do atendimento de sua petição. Estava preocupado com suas terras e seus escravos. Alfredo lhe diz que é preciso, primeiro, cuidar da saúde e ele se acalma. Aristarco receia que os primos lhe tomem sua parte na herança dos avós e indaga se seu pedido já foi enviado ao Imperador. Alfredo o esclarece quanto aos verdadeiros bens que ele poderá alcançar diante da Vida Eterna, e lembra que os primos, quando deixarem a Terra, nada poderão levar consigo. Essa idéia acalma o enfermo. Aproxima-se então uma senhora que reclama a volta ao lar, alegando que seu marido, se ela não voltar, dissipará seus bens e perseguirá as filhas. Alfredo procura esclarecê-la, sugerindo o desapego pelos bens passageiros, para poder ganhar os eternos bens, mas a mulher afasta-se encolerizada, incapaz de qualquer compreensão. Na verdade, ela desencarnou quando pretendia envenenar o marido, às ocultas, e os outros eram tiranos em seus domínios. Depois de passarem por um longo período dormindo, julgam-se ainda encarnados, supondo que podem dissimular suas pretensões criminosas. (Cap. 21, págs. 114 a 118)

32. A ala dos que dormem - Extensas filas de leitos ao rés do chão estavam ocupados por pessoas mergulhadas em profundo sono. Muitos tinham o semblante horrendo. Em quase todos, viam-se nos olhos o extremo pavor e o doloroso desespero da morte. Os que dormiam somavam 1.980 abrigados, dos quais Alfredo havia separado os 400 mais suscetíveis de próximo despertar, para aplicar-lhes o tratamento. Os demais recebem alimento e medicação mais densos uma vez por dia. Aproximando-se de um deles, André observa o calor orgânico, a pulsação regular e os movimentos respiratórios, apesar da extrema rigidez dos membros, como num processo de catalepsia. Quem eram aqueles homens? Aniceto esclarece dizendo que se trata de criaturas que nunca se entregaram ao bem ativo e renovador em torno de si, e mormente os que acreditaram convictamente na morte, como sendo o nada, o fim de tudo, o sono eterno. Eles dormem, porque estão magnetizados pelas próprias concepções negativistas; permanecem paralíticos, porque preferiram a rigidez ao entendimento; mas dia virá em que deverão levantar-se e pagar os débitos contraídos. (Cap. 22, págs. 120 a 122)

33. O atendimento dos enfermos - Os servidores do Posto distribuíram pequenas porções de alimento líquido e medicação bucal, em profundo silêncio. Em seguida, forneceram reduzidas quantidades de água efluviada aos infelizes, com exceção, porém, de muitos que pareciam preparados a receber, apenas, caldo e remédio. Dois terços dos quatrocentos abrigados receberam passes magnéticos. Poucos receberam aplicações do sopro curador. (Cap. 22, pág. 123)

34. Pesadelos - Todos aqueles irmãos eram presas de horríveis visões íntimas. A uma ordem de Aniceto, André Luiz examinou detidamente uma mulher. À medida que se concentrava, ele ampliava sua visão espiritual. Viu então uma sombra cinzento-escura condensar-se em torno da fronte daquela criatura. Formas se movimentavam numa pequena tela sombria. Apareceu uma casa modesta de cidade humilde. Lá dentro, um quadro horrível se forma. Uma senhora de idade madura luta com um homem embriagado. Ela tenta matá-lo; ele implora piedade. "Deus não existe! Deus não existe! Morrerás, infame". E, de súbito, crivou-lhe o crânio de marteladas surdas. Depois, a cena mostra-a conduzindo o cadáver em um carrinho de mão, até os trilhos de um trem. Consumado o crime, fruto de uma paixão enceguecida, a mulher viu-se cercada de seres que pareciam bandidos de vestes negras. A assassina era a pobre mulher que André examinava... O episódio do crime constituía-lhe um pesadelo recorrente. (Cap. 23, págs. 125 a 128)

35. A prece de Ismália - No horário reservado à prece coletiva, Ismália foi convidada a orar. Os demais acompanhavam, em silêncio, a oração, mas André Luiz e Vicente – atendendo a uma recomendação de Aniceto – seguiam a prece, frase por frase, repetindo em pensamento cada expressão, a fim de imprimir o máximo ritmo e harmonia ao verbo, ao som e à idéia, numa só vibração. Ismália transfigurou-se. Luzes diamantinas irradiavam de todo o seu corpo, em particular do tórax, cujo âmago parecia conter misteriosa lâmpada acesa. As senhoras que acompanhavam Ismália estavam também quase semelhantes a ela, como se trajassem costumes radiosos, em que predominava a cor azul. Depois delas, em brilho, vinha a luz de Aniceto, de um lilás surpreendente. Alfredo irradiava uma luz verde suave, mas sem grande esplendor. Vicente e André mostravam fraca luminosidade, mas estavam felizes, porque a maioria dos cooperadores em serviço apresentava o corpo obscuro. (Cap. 24, págs. 129 a 132)

36. O efeito da prece - Suave calor apossava-se de todos; era intensa a sensação de conforto. Foi então que do alto grande quantidade de flocos esbranquiçados, de tamanhos variadíssimos, caiu copiosamente sobre os que oravam, mas não sobre os que dormiam. Os flocos desapareciam ao tocá-los, mas da fronte e do peito dos cooperadores começaram a sair grandes bolhas luminosas, com a coloração da claridade de que cada um estava revestido, bolhas essas que se elevavam no ar e atingiam os espíritos em sono. As luzes emitidas por Ismália eram mais brilhantes, intensas e rápidas, e alcançavam vários enfermos de uma só vez. Vinham depois as fornecidas por suas companheiras, por Aniceto e Alfredo. O alcance ia-se reduzindo, mas todos emitiam vibrações. Os servos de corpo obscuro emitiam vibrações fracas, mas também luminosas. Cada qual revelava, naquele instante, o valor próprio da cooperação que podia prestar. (Cap. 24, págs. 132 e 133)

37. Dois espíritos despertam - As luzes da prece inundaram o recinto. Uma claridade serena, doce, irradiante, diferente da luz artificial, palpitava em tudo. Os flocos radiosos que partiam dos cooperadores multiplicavam-se no ar, como se obedecessem a misterioso processo de segmentação, e caíam sobre os corpos inanimados e enrijecidos, dando a impressão de lhes penetrarem as células mais íntimas. As bolhas luminosas, que não cessavam de cair, pareciam agora dirigidas sobre as frontes imóveis. Alguns espíritos começaram a dar sinais de vida. Uns gemiam, outros falavam em voz alta. Muitos moviam pés e mãos... Dois deles se levantaram, olharam para os trabalhadores, como loucos que acabassem de acordar e dispararam a correr, espavoridos. Alfredo explica que eles pensam que estão sonhando e é melhor assim, porque, não podendo fugir às fortificações do Posto de Socorro, voltarão  mais tarde a pedir socorro e serão então recolhidos para tratamento. (Cap. 25, págs. 134 e 135)

38. Resultados do atendimento - Aniceto aproveitou a experiência que todos tinham vivido, para lembrar que dos 1.980 enfermos em sono, que recebiam diariamente alimento e medicação comuns, só 400 são atendidos com alimento e medicação especializados, por se mostrarem mais suscetíveis de justa melhora. Desses quatrocentos, apenas 2/3 (dois terços) se revelaram aptos à recepção dos passes magnéticos. Muitos não puderam receber a água efluviada, poucos foram contemplados com o sopro curativo e apenas dois se levantaram, ainda assim profundamente perturbados. Ninguém esqueça esta lição: façamos o bem, sem qualquer ansiedade, sem exigir resultados. (Cap. 25, págs. 137 e 138)

Frases e apontamentos importantes

63. A crença na vida superior é atividade incessante da alma. A ferrugem ataca a enxada ociosa. O entorpecimento invade o Espírito vazio de ideal criador. Os que, nos círculos carnais, crêem na vida eterna, ainda que não sejam fundamentalmente cristãos, estão desenvolvendo faculdades de movimentação espiritual e podem penetrar as esferas extraterrenas em estado animador... No entanto, as criaturas que perseveram em negação deliberada e absoluta, não obstante filiadas a cultos externos de atividade religiosa, que nada vêem além da carne nem desejam qualquer conhecimento espiritual, são verdadeiramente infelizes. (Aniceto, cap. 22, págs. 121 e 122)

64. A fé sincera é ginástica do Espírito. Quem não a exercitar de algum modo, na Terra, preferindo deliberadamente a negação injustificável, encontrar-se-á mais tarde sem movimento. Semelhantes criaturas necessitam de sono, de profundo repouso... (Aniceto, cap. 22, pág. 122)

65. Para ajudar eficientemente aos nossos amigos encarnados, é necessário saibamos ver com clareza e precisão. (Aniceto, cap. 23, pág. 124)

66. Quem dorme em desequilíbrio, entrega-se a pesadelos. (Aniceto, cap. 23, pág. 125)

67. Seus pensamentos de fraternidade e paz muito auxiliaram essa irmã infeliz. Guarde a certeza disso e continue buscando a compreensão para socorrer e ajudar com êxito. (Aniceto, cap. 23, pág. 128, referindo-se a uma senhora perturbada examinada por André Luiz)

68. Não precisamos comentar qualquer episódio dessas existências vividas em oposição à Vontade Divina. Bastará lembrar sempre que a dívida, em toda parte, anda com os devedores. (Aniceto, cap. 23, pág. 128)

69. Quase todos os nossos asilados são vítimas de terríveis pesadelos, por terem olvidado, no mundo material, os vossos mandamentos de amor e sabedoria. (Ismália, em prece ao Senhor, cap. 24, pág. 131)

70. Somos simples devedores, ansiosos de resgatar imensos débitos! Sabemos que vossa vontade nunca falha e esperamos confiantes a bênção de vida e luz!... (Ismália, em prece ao Senhor, cap. 24, pág. 132)

71. Na prece encontramos a produção avançada de elementos-força. Eles chegam da Providência em quantidade igual para todos os que se dêem ao trabalho divino da intercessão, mas cada Espírito tem uma capacidade diferente para receber. Essa capacidade é a conquista individual para o mais alto. (Aniceto, cap. 24, pág. 133)

72. O trabalho da prece é mais importante do que se pode imaginar no círculo dos encarnados. Não há prece sem resposta. E a oração, filha do amor, não é apenas súplica. É comunhão entre o Criador e a criatura, constituindo, assim, o mais poderoso influxo magnético que conhecemos. (Aniceto, cap. 25, pág. 136)

73. Se a oração traduz atividade no bem divino, venha donde vier, encaminhar-se-á para o Além em sentido vertical, buscando as bênçãos da vida superior, cumprindo-nos advertir que os maus respondem aos maus nos planos inferiores, entrelaçando-se mentalmente uns com os outros. É razoável, porém, destacar que toda prece impessoal, dirigida às Forças Supremas do Bem, delas recebe resposta imediata, em nome de Deus. (Aniceto, cap. 25, pág. 136)

74. Sobre os que oram nessas tarefas benditas, fluem, das esferas mais altas, os elementos-força que vitalizam nosso mundo interior, edificando-nos as esperanças divinas, e se exteriorizam, em seguida, contagiados de nosso magnetismo pessoal, no intenso desejo de servir com o Senhor. (Aniceto, cap. 25, pág. 136)

75. O Pai visita os filhos necessitados, através dos filhos que procuram compreendê-lo. (...) Compete ao necessitado caminhar ao reencontro d' Ele. O Senhor, todavia, atende sempre a todos os homens de boa vontade, por intermédio dos homens bons, que se edificam na casa divina. Todos os nossos desejos e impulsos razoáveis são atendidos pelas bênçãos paternais do Eterno. (Aniceto, cap. 25, pág. 137)

76. Ainda que nos demoremos nas lágrimas e nas aflições, jamais permanecemos ao desamparo. Apenas devemos salientar que as respostas de Deus vão sendo maiores e mais diretas, à medida que se intensifique o nosso merecimento, competindo-nos reconhecer que, para semelhantes respostas, são utilizados todos quantos trazem consigo a luz da bondade, ou já possuem mérito e confiança para auxiliar em nome de Deus. (Aniceto, cap. 25, pág. 137)

77. Não esqueçam esta lição. Façamos o bem, sem qualquer ansiedade. Semeemo-lo sempre e em toda a parte, mas não estacionemos na exigência de resultados. O lavrador pode espalhar as sementes à vontade e onde quer que esteja, mas precisa reconhecer que a germinação, o crescimento e o resultado pertencem a Deus. (Aniceto, cap. 25, pág. 138) (Continua no próximo número.)  


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita