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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 17 - 8 de Agosto de 2007

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São Paulo (Brasil)  

Multiplicando nossas
migalhas

“Nossas migalhas de boa-vontade na disposição de servir santamente, quando conduzidas ao Cristo, valem mais que toda a multidão de males do mundo.” (Do livro “Vinha de Luz”, item 91 de Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier.)

Diante da condição evolutiva que ostentamos no memento, não termos dificuldades em reconhecer que possuímos migalhas de virtudes. Distanciados, ainda, da verdadeira maturidade espiritual, que lograremos conseguir ao longo dos anos futuros, temos consciência das limitações que nos acompanham e das barreiras que precisamos vencer para sairmos da nossa intimidade, objetivando buscar compreender também os problemas alheios.

Mas tendo Cristo como modelo e exemplo maior, moralmente nos sentimos na obrigação de segui-Lo, mesmo que para tanto enfrentemos os mais pesados e intrincados desafios. Ele, o Mestre, diante da multidão faminta não vacilou um só momento e, tendo cinco pães e dois peixes, operou o fenômeno da multiplicação, conseguindo saciar a fome da multidão que ansiosa O cercava.

A lição de Jesus venceu os séculos e dobrou milênios, chegando aos nossos dias como viva mensagem para reflexão e estímulo, pois que de nossa parte também precisamos operar o fenômeno da multiplicação e, obviamente, se não conseguimos multiplicar pães e peixes, nada impede que desenvolvamos as possibilidades que estão ao nosso alcance.

Multiplicando a boa-vontade conseguiremos arrumar tempo, no período das nossas horas de folga, para movimentar campanhas buscando arrecadar alimentos para socorrer os famintos.

Multiplicando a paciência conseguiremos conviver com criaturas doentes ou mesmos desajustadas emocionalmente, que requerem tolerância para se equilibrarem nos dias do futuro.

Multiplicando a coragem conseguiremos enfrentar as mais complicadas situações, mesmo aquelas desafiadoras e inoportunas, que insistem em nos causar aborrecimentos e pesares.

Multiplicando determinação conseguiremos carregar nossos ideais que construir um mundo melhor, sem esmorecimento, laborando para plantar as flores da alegria na terra fértil dos corações alheios que sofrem.

Multiplicando a força conseguiremos servir aos irmãos que se encontram, momentaneamente, atracados ao poste da inanição e do desfalecimento, implorando muitas vezes, no silêncio, por uma mão amiga que possam socorre-los.

Multiplicando a esperança conseguiremos suportar os mais nefastos revezes e vencer os mais intrincados dissabores, recostados na certeza e  confiança da infinita misericórdia de Deus.

Multiplicando o amor conseguiremos abraçar até mesmo aqueles que não se afinizam conosco, demonstrando compreensão e solidariedade para com os que ainda não aprenderam as lições da boa convivência social.

Multiplicando o otimismo conseguiremos alegrar e melhorar o ambiente que nos abriga, contagiando também a todos que se relacionam conosco.

Multiplicando a fé conseguiremos suplantar os mais robustos obstáculos, na convicção de que estamos mergulhados no pensamento divino, portando nunca sozinhos pelos caminhos da vida.

Certamente, não ignoramos a pequenez das nossas poucas virtudes, mas realizando o fenômeno da multiplicação, como exemplificou o Cristo, produziremos muito mais do que podemos imaginar,  em nosso favor e em prol daqueles que seguem conosco.     


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita