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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 17 - 8 de Agosto de 2007

GERSON SIMÕES MONTEIRO 
gerson@radioriodejaneiro.am.br
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)

Todos são amparados em acidentes

Em razão do trágico acidente ocorrido em São Paulo, no aeroporto de Congonhas, diversos leitores me escreveram perguntando o seguinte: se Deus é justo, como conciliar a Sua Justiça diante da morte de cerca de 200 pessoas em circunstâncias dolorosas, na mesma catástrofe, com o ensinamento de Jesus: “a cada um será dado segundo as suas obras”? Isto é, como é que cada pessoa, segundo a Lei de Ação e Reação enunciada pelo Cristo, repara suas faltas no resgate coletivo, inclusive os que estavam trabalhando no prédio da TAM Express?

Para entender essa questão, é importante saber que, em razão da Lei de Ação e Reação, cada um de nós sofre individualmente as conseqüências dos erros praticados nesta vida ou em encarnações passadas. É a chamada lei de retorno, o carma dos indianos. Acontece que a Lei de Ação e Reação incide simultaneamente tanto sobre o indivíduo, que recebe de volta o mesmo mal praticado, quanto sobre uma “individualidade coletiva”. Esta individualidade pode ser formada, por exemplo, por uma tripulação de um navio pirata, por guerreiros que destruíam e incendiavam cidades, etc. Tais tripulantes e guerreiros, ao reencarnarem, reencontram-se de novo para resgatarem o mal que fizeram juntos no passado.

Sobre o assunto, encontrei explicações no capítulo 18 do livro Ação e Reação, psicografado por Chico Xavier, no qual o Espírito André Luiz relata o socorro prestado por uma equipe de benfeitores espirituais a quatorze espíritos de passageiros e tripulantes desencarnados na queda de um avião, ao bater numa montanha. Segundo essa informação, existem equipes de socorro formadas por Espíritos especializados, a fim de ajudar os que desencarnam nos acidentes e conduzi-los a hospitais no mundo espiritual. Estes hospitais também foram descritos por André Luiz no livro “Nosso Lar”, recebido por Chico Xavier.

Diante de tais esclarecimentos, é certo afirmarmos que todos os envolvidos no acidente do vôo 3054 foram amparados pelos benfeitores espirituais em nome da Bondade Divina. Agora, o que podemos fazer em favor dos que partiram, e dos familiares e amigos que ficaram, é orar muito por todos, uma vez que a dor deles é a do Cristo, e nossa também.

GERSON SIMÕES MONTEIRO é presidente da Fundação Cristã-Espírita Paulo de Tarso, do Rio de Janeiro, RJ, e diretor da Rádio Rio de Janeiro.
 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita