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Estudando as obras de Kardec
Ano 1 - N° 17 - 8 de Agosto de 2007

ASTOLFO OLEGÁRIO DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)

O Livro dos Médiuns
Allan Kardec
(Parte 17) 

Continuamos a apresentar o estudo de O Livro dos Médiuns, segunda das cinco obras que constituem o chamado Pentateuco Kardequiano, que Allan Kardec lançou em Paris no ano de 1861, o qual está sendo aqui apresentado na forma de 175 questões objetivas.

Questões objetivas

128. Muitos espíritas têm a caridade apenas nos lábios. Que dizem os Espíritos a esse respeito?

O Cristo renega de seus discípulos quem quer que tenha a caridade somente nos lábios. Não é suficiente crer; é preciso sobretudo dar exemplo de bondade, de benevolência e de desinteresse, sem o que a fé lhes será estéril. (Cap. XXXI, item I)

129. Qual deve ser a posição do médium ante a crítica?

Um dos grandes escolhos da mediunidade é, como sabemos, a obsessão e a fascinação. Os médiuns podem então iludir-se de boa-fé sobre o mérito das comunicações que obtêm, e os Espíritos mentirosos têm ampla liberdade quando lidam apenas com cegos. Por isso, procuram afastar o médium de todo controle, fazendo-o tomar aversão por quem poderia esclarecê-lo. Depois, com a ajuda da fascinação e do isolamento, conseguirão que ele aceite tudo o que quiserem.

Esse fato não é somente um escolho, mas um perigo; aliás, um verdadeiro perigo. O único meio de evitá-lo é o controle de pessoas desinteressadas e benevolentes que, julgando as comunicações com sangue frio e imparcialidade, podem abrir-lhe os olhos e fazê-lo perceber o que ele não pode ver por si mesmo. Ora, todo médium que teme esse julgamento já está no caminho da obsessão; aquele que crê que a luz se faz somente para ele está completamente sob o jugo; se ele se melindra com a crítica, se a repele, se se irrita com ela, não pode haver dúvida sobre a má natureza do Espírito que o assiste. É por isso que, na falta de suas próprias luzes, o médium deve modestamente recorrer à dos outros, segundo estes dois provérbios bem conhecidos: "quatro olhos enxergam melhor do que dois" e "nunca se é bom juiz em causa própria". O médium bem orientado deve aceitar com reconhecimento e mesmo solicitar o exame crítico das comunicações que recebe, porque aí está a melhor garantia contra o envolvimento com Espíritos enganadores e o perigo da fascinação. (Item 329)

130. Qual o conselho que Kardec indica nos casos de antagonismo entre os grupos espíritas?

O ciúme entre os diferentes grupos espíritas é uma demonstração de mesquinha rivalidade, de amor-próprio. Os adeptos imbuídos de um verdadeiro desejo de propagar a verdade, cujo fim é unicamente moral, devem ver com prazer multiplicarem-se as reuniões e, se existe concorrência entre elas, esta deve ser a de mais fazerem o bem. Aqueles que pretendam estar de posse da verdade, com exclusão dos outros grupos, deveriam prová-lo tomando por divisa o "Amor e a Caridade", porque tal é a bandeira de todo espírita verdadeiro. Há grupos que alardeiam a superioridade dos Espíritos que os assistem? Que o provem pela superioridade dos ensinamentos que recebem e pela aplicação que deles fazem a si mesmos; eis aí um critério infalível para distinguir os que estão no melhor caminho. Todos os grupos e as reuniões espíritas devem, portanto, concorrer ao fim comum, que é a procura e a propagação da verdade, ainda que por meios diferentes; seus antagonismos, fornecendo armas aos adversários, poderão tão-somente prejudicar a causa que eles dizem defender. (Itens 348 e 349)o foi concedida para expor-se nos teatros, e quem quer que pretenda ter sob suas ordens Esp

131. Pode-se evocar o Espírito de uma criança morta em tenra idade?

Sim, mas é preciso entender que o Espírito, nesse caso, ainda se acha envolto nas faixas da matéria e conserva, em sua linguagem, traços do caráter infantil. Uma vez desprendido da matéria, ele goza de suas faculdades de Espírito, porquanto os Espíritos não têm idade. (Item 282, pergunta 35)

132. Como o pensamento se transporta até os Espíritos?

O veículo do pensamento é o fluido universal, que se encontra espalhado por todo o Universo. Os Espíritos podem ler os nossos pensamentos e, de certo modo, eles também o ouvem como na Terra ouviam a nossa voz. (Item 282, pergunta 5)

133. Podemos evocar a alma de um animal?

No mundo dos Espíritos não há Espíritos de animais em estado errante, visto que, depois da morte do animal, o princípio inteligente que nele havia é logo utilizado para animar novos seres, em que continua ele a obra de sua elaboração. Sua evocação é, à vista disso, impossível. (Item 283) (N.R.: Como regra geral, a informação de que não há Espíritos de animais em estado errante é verdadeira, mas existem exceções, como Irvênia Prada mostra em seu livro A Questão Espiritual dos Animais, publicado pela FE - Folha Espírita.)

134. É possível evocar uma pessoa ainda encarnada?

Sim, mas é necessário que o estado do corpo permita que no momento da evocação o Espírito se desprenda. O Espírito de um vivo também pode, em seus momentos de liberdade, se apresentar sem ser evocado; isto depende da simpatia que tenha pelas pessoas com quem se comunica. (Item 284)

135. Pode-se fazer perguntas aos Espíritos acerca do futuro?

Há grande erro em procurar desvendar o futuro com a ajuda dos Espíritos, porquanto a manifestação destes não é um meio de adivinhação. Se o homem conhecesse o futuro, descuidar-se-ia do presente; aí está a causa pela qual o futuro nos é desconhecido. Se o homem faz questão absoluta de sabê-lo, é certo que obterá tal resposta de um Espírito doidivanas, que se diverte em fazer previsões. (Item 289) (Continua no próximo número.)


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita