WEB

BUSCA NO SITE

Página Inicial
Capa desta edição
Edições Anteriores
Quem somos
Estudos Espíritas
Biblioteca Virtual
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français  
Jornal O Imortal
Vocabulário Espírita
Biografias
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français Spiritisma Libroj en Esperanto 
Mensagens de Voz
Filmes Espiritualistas
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Efemérides
Esperanto sem mestre
Links
Fale Conosco
Estudando a série André Luiz
Ano 1 - N° 17 - 8 de Agosto de 2007

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)  

Os Mensageiros
André Luiz
(5ª Parte)

Continuamos a apresentar o texto condensado da obra Os Mensageiros,  de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada pela editora da Federação Espírita Brasileira, a qual dá seqüência à série iniciada com o livro Nosso Lar.  

Questões preliminares

A. Que lições podemos extrair do caso Alfredo?

R.: Duas são as lições que esse caso nos apresenta. A primeira, talvez a mais importante, é que jamais devemos agir com precipitação nem julgar ninguém com base nas aparências. Como diz o autor da obra, é preciso primeiro conhecer o preço da felicidade, para não menosprezar, de novo, as bênçãos de Deus, e é igualmente necessário aprender a subir na escala evolutiva. (Os Mensageiros, cap. 17, pp. 93 a 96.)

B. Quantos europeus vitimados pela Guerra havia no Posto dirigido por Alfredo? Por que foram eles trazidos para o Brasil?

R.: Naquele Posto de Socorro encontravam-se mais de 400 Espíritos. Os mentores espirituais mais elevados haviam decidido remover pelo menos 50% dos desencarnados na guerra para os núcleos espirituais americanos, visando a proteger a coletividade dos Espíritos encarnados nas regiões de origem, porque essas aglomerações de desencarnados determinariam focos pestilenciais de origem transcendente, com resultados imprevisíveis. (Obra citada, cap. 18, pp. 97 a 100.)

C. Que fato notável Alfredo presenciou em Bristol?

R.: A cidade de Bristol, na Inglaterra, estava sendo sobrevoada por alguns aviões pesados de bombardeio. As perspectivas de destruição eram assustadoras. No seio da noite, destacava-se, porém, à visão espiritual, um farol de intensa luz. Seus raios faiscavam no firmamento, enquanto as bombas eram arremessadas ao solo. Alfredo e seu grupo desceram ao ponto luminoso e verificaram, com surpresa, que eles se encontravam numa igreja, cujo recinto devia ser quase sombrio para o olhar humano, mas altamente luminoso para os olhos espirituais. Alguns cristãos corajosos reuniam-se ali e cantavam hinos. O ministrante do culto lera a passagem dos Atos em que Paulo e Silas cantavam à meia-noite, na prisão, e as vozes cristalinas elevavam-se ao Céu, em notas de fervorosa confiança. Enquanto as bombas explodiam lá fora, os cristãos cantavam, unidos, em celestial vibração de fé viva. (Obra citada, cap. 18, pp. 101 e 102.)

D. Em que consiste o sopro curativo? Esse tratamento é realmente eficaz?

R.: À semelhança do passe, o sopro curativo é eficaz e poderia ser utilizado pela maioria das criaturas, com vantagens prodigiosas, mas requer esforço individual e longo preparo. Os técnicos do Posto não se formaram de pronto. Exercitaram-se longamente, e, para a tarefa, precisam conservar a pureza da boca e a santidade das intenções. No Ministério do Auxílio, em "Nosso Lar", há grande instituto especializado no assunto. "No plano carnal, toda boca, santamente intencionada, pode prestar apreciáveis auxílios, notando-se, porém, que as bocas generosas e puras poderão distribuir auxílios divinos, transmitindo fluidos vitais de saúde e reconforto", acrescentou Aniceto. (Obra citada, cap. 19, pp. 104 a 107.)

 Texto para leitura

23. Efeitos da guerra - Ismália, a gentil companheira de Alfredo, administrador do Posto de Socorro, serviu aos visitantes frutos diversos. Alfredo, a uma pergunta de Aniceto, relatou que as zonas a que eles serviam estavam repletas de novidades dolorosas. Vibrações contraditórias emanadas da Crosta eram de molde a enfraquecer qualquer pessoa menos decidida. Desencarnados e encarnados empenhavam-se em batalhas destruidoras. Aumentou muito o número de necessitados que recorriam ao Posto. A produção de alimentos e remédios estava sendo integralmente absorvida pelos famintos e doentes. Apesar de contar com 500 cooperadores, eles se sentiam incapazes de atender a todas as obrigações. (Cap. 17, pp. 92 e 93)

24. O caso Alfredo - Ismália e Alfredo formavam um par feliz na última existência terrestre; no entanto, salteadores perversos espreitavam sua ventura. Com muita responsabilidade no campo dos negócios materiais, Alfredo não atendia, como devia, aos deveres para com o lar e os dois filhinhos do casal. Ismália era a providência de sua casa e sofrera, calada, o assédio de um sócio do marido, que a perseguira por alguns anos consecutivos, sem sucesso. Como vingança, o sócio começou a caluniá-la junto ao Alfredo. Dando ouvidos à calúnia, Alfredo sentiu que o relacionamento no lar tornava-se aos poucos intolerável. Em qualquer gesto da esposa, ele via maldade e tentava descobrir segundas intenções. Por fim, seu sócio subornou um homem que se ocultaria dentro da casa de Alfredo, para ser por ele visto dali saindo, em atitude suspeita. Alfredo, avisado da suposta traição da mulher, pensa que Ismália tivera um encontro com o estranho. Em extremo desespero, ele penetra os aposentos do casal, onde Ismália repousa e a acusa em voz alta. Toma depois uma arma e atira várias vezes tentando atingir aquele vulto que fugia de sua casa, esgueirando-se na sombra... Olhos congestos, vomitando insultos, quis eliminar a esposa, banhada em lágrimas a seus pés. No entanto, alguma coisa, que ele nunca pôde compreender na Terra, paralisou-lhe o braço quase homicida. Vociferando blasfêmias, Alfredo afastou-se do lar. Estava rompido o casamento. Ismália foi devolvida à casa paterna, destituída do contato com os filhos, que ficaram com o pai. Dois anos depois, entre as angústias da saudade e do abandono, Ismália seria colhida pela tuberculose, falecendo em terrível martirológio moral. Muito tempo mais tarde, Alfredo vem a saber que tudo fora uma farsa: seu ex-sócio, momentos antes de desencarnar, contou-lhe toda a história. A loucura irremediável o transtornou e foi assim que regressou ao mundo dos Espíritos, em tristes condições espirituais. Ismália o amparou nos momentos mais difíceis, mas, residindo num plano superior, ele não podia agora contar com sua presença permanente a seu lado. É preciso primeiro conhecer o preço da felicidade, para não menosprezar, de novo, as bênçãos de Deus, e é igualmente necessário aprender a subir na escala evolutiva. Esse o motivo por que não receberam ainda a devida permissão para o definitivo consórcio espiritual. (Cap. 17, pp. 93 a 96)

25. Os enfermos da Guerra - O ambiente espiritual na Terra, por causa dos combates que se desenvolviam na Crosta, era muito pesado. Alfredo sugere que Aniceto e seus companheiros pernoitem no Posto, porque os aparelhos indicavam aproximação de grande tempestade magnética para aquele dia. Os combates na Terra eram intensos e poucas pessoas cultivavam a espiritualidade superior. Natural, pois, que se intensificassem, ao longo do planeta, espessas nuvens de resíduos mentais dos encarnados invigilantes, multiplicando as tormentas destruidoras. Os Postos de Socorro de várias colônias ligadas ao Campo da Paz já estavam superlotados de europeus desencarnados violentamente. Os mentores espirituais mais elevados decidiram remover pelo menos 50% dos desencarnados na guerra para os núcleos espirituais americanos. Ali mesmo encontravam-se mais de 400 espíritos. Aniceto pergunta pelas dificuldades de linguagem e Alfredo esclarece que, para cada grupo de cinqüenta infelizes, as colônias do Velho Mundo fornecem um enfermeiro-instrutor, com quem eles se entendem de modo direto. Essa remoção visava a proteger a coletividade dos Espíritos encarnados nas regiões de origem, porque essas aglomerações de desencarnados determinariam focos pestilenciais de origem transcendente, com resultados imprevisíveis. (Cap. 18, pp. 97 a 100)

26. O farol de Bristol - O valor da prece nos tempos de guerra ainda mais se acentua. Alfredo relatou então a curiosa experiência que ele presenciou em Bristol, na Inglaterra. A cidade estava sendo sobrevoada por alguns aviões pesados de bombardeio. As perspectivas de destruição eram assustadoras. No seio da noite, destacava-se, porém, à visão espiritual, um farol de intensa luz. Seus raios faiscavam no firmamento, enquanto as bombas eram arremessadas ao solo. O grupo de Espíritos desceu ao ponto luminoso. Verificou-se então, com surpresa, que eles se encontravam numa igreja, cujo recinto devia ser quase sombrio para o olhar humano, mas altamente luminoso para os olhos espirituais. Alguns cristãos corajosos reuniam-se ali e cantavam hinos. O ministrante do culto lera a passagem dos Atos em que Paulo e Silas cantavam à meia-noite, na prisão, e as vozes cristalinas elevavam-se ao Céu, em notas de fervorosa confiança. Enquanto as bombas explodiam lá fora, os cristãos cantavam, unidos, em celestial vibração de fé viva. O chefe do grupo mandou que Alfredo e seus companheiros se conservassem de pé, diante daquelas almas heróicas, em sinal de respeito e reconhecimento. E disse "que os políticos construiriam os abrigos antiaéreos, mas que os cristãos edificariam na Terra os abrigos antitrevosos". (Cap. 18, pp. 101 e 102)

27. Sistemas de transporte - Alfredo colocou à disposição de Aniceto e seus companheiros um carro, que os levaria até a zona em que se torne possível. André fica estupefato. Mais tarde, ele fica sabendo que os sistemas de transporte, nas zonas mais próximas da Crosta, são muito mais numerosos do que se poderia imaginar, em bases transcendentes de eletromagnetismo. (Cap. 19, pág. 103)

28. O sopro curativo - Naquele Posto utiliza-se, com freqüência, a técnica do sopro curativo. À semelhança do passe, o sopro curativo poderia ser utilizado pela maioria das criaturas, com vantagens prodigiosas. Mas o assunto requer esforço individual e longo preparo. Os técnicos do Posto não se formaram de pronto. Exercitaram-se longamente, e, para a tarefa, precisam conservar a pureza da boca e a santidade das intenções. Alfredo, ante a surpresa de André, lembrou que o sopro da vida percorre a Criação inteira. "Nunca pensaram no vento, como sopro criador da Natureza?", indagou o dirigente do Posto de Socorro. Aniceto também explicou que no Ministério do Auxílio, em "Nosso Lar", há grande instituto especializado no assunto. "No plano carnal, toda boca, santamente intencionada, pode prestar apreciáveis auxílios, notando-se, porém, que as bocas generosas e puras poderão distribuir auxílios divinos, transmitindo fluidos vitais de saúde e reconforto", acrescentou Aniceto. (Cap. 19, pp. 104 a 107)

Frases e apontamentos importantes

47. Estou resgatando crimes de precipitação. Pela impulsividade delituosa, perdi minha paz, meu lar e minha devotada companheira. (...) A calúnia é um monstro invisível, que ataca o homem através dos ouvidos invigilantes e dos olhos desprevenidos. (Alfredo, cap. 17, pág. 96)

48. A Humanidade parece preferir a condição de eterna criança. Faz e desfaz os patrimônios da civilização, como se brincasse com bonecas. (Alfredo, cap. 18, pág. 98)

49. Em vão a guerra desfechará desencarnações em massa. Esses mesmos mortos pesarão na economia espiritual da Terra. Enquanto houver discórdia entre nós, pagaremos doloroso preço em suor e lágrimas. (Aniceto, cap. 18, pp. 99 e 100)

50. É da lei divina que nos entendamos e nos amemos uns aos outros. Todos sofreremos os resultados do esquecimento da lei, mas cada um será responsabilizado, de perto, pela cota de discórdia que haja trazido à família mundial. (Aniceto, cap. 18, pág. 100)

51. Todos os dias somos curados por Jesus e todos os dias conduzimo-lo ao madeiro. Nossas obras estão reduzidas quase a simples recapitulações que fracassam sempre. (Ismália, cap. 18, pág. 100)

52. Nestes tempos <ele alude aos tempos de guerra>, a prece é uma luz mais intensa no coração dos homens. Bem se diz que a estrela brilha mais fortemente nas noites sem luz. (Alfredo, cap. 18, pág. 101)

53. Às vezes, é preciso sofrer para compreender as bênçãos divinas. (Alfredo, cap. 18, pág. 102)

54. Há sempre quefazeres em toda a parte. Onde houver espírito de cooperação da criatura, existe igualmente o serviço de Deus. (Alfredo, cap. 19, pág. 104)

55. Como o passe, que pode ser movimentado pelo maior número de pessoas, também o sopro curativo poderia ser utilizado pela maioria das criaturas, com vantagens prodigiosas. (Alfredo, cap. 19, pág. 105)

56. Toda realização nobre requer apoio sério. O bem divino, para manifestar-se em ação, exige a boa vontade humana. (...) em qualquer tempo e situação, o esforço individual é imprescindível. (Alfredo, cap. 19, pág. 105)

57. Nos círculos carnais, para que o sopro se afirme suficientemente, é imprescindível que o homem tenha o estômago sadio, a boca habituada a falar o bem, com abstenção do mal, e a mente reta, interessada em auxiliar. Obedecendo a esses requisitos, teremos o sopro calmante e revigorador, estimulante e curativo. Através dele, poder-se-á transmitir, também na Crosta, a saúde, o conforto e a vida. (Alfredo, cap. 19, pág. 105)

58. As organizações dos nossos irmãos consagrados ao mal são vastíssimas. Não admitam a hipótese de serem, todos eles, ignorantes ou inconscientes. A maioria se constitui de perversos e criminosos. São entidades verdadeiramente diabólicas. (Alfredo, cap. 20, pág. 109)

59. Entre as entidades perversas e ignorantes, há cooperativas para o mal, sistemas econômicos de natureza feudalista, baixa exploração de certas forças da Natureza, vaidades tirânicas, difusão de mentiras, escravização dos que se enfraquecem pela invigilância, doloroso cativeiro dos Espíritos falidos e imprevidentes, paixões talvez mais desordenadas que as da Terra, inquietações sentimentais, terríveis desequilíbrios da mente, angustiosos desvios do sentimento. Em todo o lugar, as quedas espirituais, perante o Senhor, são sempre as mesmas, embora variem de intensidade e coloração. (Alfredo, cap. 20, pp. 110 e 111)

60. As criaturas que se agarram, aqui, às impressões físicas, estão criando densidade para os seus veículos de manifestação, da mesma forma que os Espíritos dedicados à região superior estão purificando e elevando esses mesmos veículos. (Alfredo, cap. 20, pág. 111)

61. Que valem os patrimônios terrestres, ante os patrimônios imperecíveis? (Alfredo, cap. 21, pág. 116)

62. Os laços consangüíneos são edificantes, mas, acima deles, vibra a família universal. (...) Aprenda, quanto esteja em suas possibilidades, a desfazer-se de aquisições passageiras, para ganhar os eternos bens. (Alfredo, cap. 21, pág. 117) (Continua no próximo número.)  


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita