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Crônicas e Artigos
Ano 1 - N° 16 - 1º de Agosto de 2007

WELLINGTON BALBO
wellington_plasvipel@terra.com.br
Bauru, São Paulo (Brasil)

Esclarecer o público não-espírita

O mundo todo passa por transformações e a sede por assuntos transcendentais vem transbordando a cada dia.

Reencarnação, comunicabilidade com os chamados mortos, vida fora do planeta Terra, são questões que estão na crista da onda, suscitando curiosidade e interesse de infindáveis criaturas. Portanto, eis que, nessa fase, o espírita e a equipe de trabalho do Centro Espírita têm papel de relevante importância; onde o seu abordar e a maneira que tratará os assuntos acima citados irão colaborar ou não para uma melhor compreensão das pessoas em torno dessas questões que estão agora chegando ao conhecimento do público não-espírita.

Mas há que questionar:  Será que a equipe de trabalho do Centro Espírita está preparada para receber a demanda de pessoas que têm pouco ou nenhum conhecimento de temas como Reencarnação, Mediunidade e Lei de Causa e Efeito?

Sim, porque, sendo o Centro Espírita um local onde esses assuntos são estudados e tratados com a maior seriedade, é natural que seja a partir de agora mais procurado; assim sendo, faz-se necessário um preparo prévio da equipe que trabalha no Centro Espírita, ou mesmo do espírita freqüentador, a fim de receberem com qualidade esse número de visitas que certamente aumentará.

E que bela oportunidade temos nós espíritas de divulgar os postulados da Doutrina, porque o público-não espírita estará com sua casa mental receptiva e acolhedora para essas questões transcendentais.

Por isso, importante ressaltar dois pontos:

Esclarecer e não complicar:

Temos que esclarecer o público não espírita que está sequioso por informações racionais. Termos técnicos, que requerem um conhecimento mais acurado, devem ser evitados. Devemos, sim, explicar a reencarnação de maneira simples e inteligível. A mediunidade também merece atenção, tratar dela sem sensacionalismo, sem estardalhaço, como um fenômeno natural que é, descrito dentro das leis que regem o universo, para sobretudo, convidar ao estudo,  em que a curiosidade dará lugar à pesquisa e à compreensão.

Isso é esclarecer e não complicar, porque se quisermos complicar basta entrar em polêmica sobre religiões, quando poderemos trazer a antipatia de nosso visitante, transmitindo uma mensagem negativa e fechando sua casa mental às informações que ali veio colher.

Há alguns dias um amigo estava chateado, e contou-me o que ocorreu no Centro Espírita que freqüenta. Um visitante, motivado pela repercussão das novelas globais, foi até o Centro Espírita esclarecer algumas questões sobre o que ficara em dúvida. Após 15 minutos de prosa, o dirigente que o atendeu entrou em polêmica religiosa, o que desagradou o ouvinte, que ali fora colher informações e não críticas quanto a essa ou àquela crença religiosa. Ele educadamente agradeceu a atenção dispensada, e retirou-se sem ao menos assistir à palestra da noite.

Dar atenção a quem procura:

Pode até parecer inútil essa afirmação. Poderemos pensar: “Claro que darei atenção a quem me procura no Centro Espírita!”. Contudo, a atenção vai além de bem recepcionar o visitante. A atenção é calar nossos ruídos interiores e conectar-nos a nosso interlocutor, transformando a sua presença ali como um acontecimento importante, transmitindo assim a mensagem de que a Doutrina Espírita é também cristã e comunga as máximas do Cristo.

Dia desses, amigo não espírita comentou: “Gostei de ir ao Centro Espírita, fui bem recebido, demonstraram satisfação em ver-me ali; todavia, não pude conversar com ninguém, porquanto todos estavam atarefados e não puderam responder às minhas indagações”.

Veja, caro leitor, como a atenção vai além do abraço e do sorriso. Perdeu-se ali excelente oportunidade de divulgar os postulados da doutrina.

Nós espíritas ficamos enclausurados dentro das paredes do Centro e não mantemos contato com o mundo exterior; conversamos muito entre nós e negligenciamos que a divulgação da doutrina deve ser feita a todos.

Poderíamos ser um pouco mais ousados! Contudo, a espiritualidade que trabalha para a comunhão universal tratou de tecer uma forma de fazer essa mensagem invadir infinitos lares: trouxe a mídia para fazer o trabalho de divulgação, que vem através principalmente das novelas e dos filmes que trazem à baila leis universais e já conhecedoras de nós espíritas. Assim, ao movimentar o Espiritismo e as lições que ele explicita, vem despertando o ser humano para verdades que não podem mais ser adiadas.

Portanto, cabe-nos dar continuidade a essa tarefa e receber com atenção e carinho, simplicidade e bom senso, o semelhante que até nós chegar movido por essa mão da espiritualidade. Pensemos nisso.


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita